Classificação fisiológica de sementes de espécies florestais quanto à capacidade de armazenamento / Leticia Renata de Carvalho.

Por: Carvalho, Leticia Renata deColaborador(es):Davide, Antonio Claudio [Orientador]Detalhes da publicação: Lavras : [s.n.], 2000Notas: 97 pAssunto(s): Sementes -- ArmazenamentoClassificação Decimal de Dewey: 634.9562 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 2000 Sumário: O conhecimento sobre o comportamento das sementes no armazenamento permite a utilização de condições adequadas para a conservação da viabilidade após a colheita e a elaboração de programas para a conservação de bancos de germoplasma alongo prazo. Este trabalho teve como objetivo classificar as sementes de espécies florestais de diferentes grupos ecológicos quanto à capacidade de armazenamento, com base na tolerância à dessecação e resistência ao armazenamento em temperaturas baixas. A vaibilidade e o grau de umidade foram obtidos para as sementes recém-beneficiadas; após a dessecação realizada em sala climatizada (20º C; 60%UR); após 90 dias para as sementes com a umidade inicial submetidas ao armazenamento sob temperatura de 5ºC com embalagem semipermeável a após 90 dias para as sementes com o teor de água reduzido e armazenadas sob temperaturas de 5ºC e -18ºC com embalagem impermeável. A estatística foi realizada comparando-se, por sobreposição, os intervalos de confiança das mádias de porcentagem de germinação para cada espécies, com exceção para as espécies Casearia lasiophylla, Cecropia pachystachya, Dendropanax cuneatus. Lamanonia ternata, Myrcia rostrata, Tapirira guianensis, Xylopia aromatica e Zanthoxylum riedelianum, que apresentaram problemas de germinação. As sementes das demais espécies foram divididas em 3 grupos. O grupo 1 foi formado por sementes que provavelmente são ortodoxas, pois após a dessecação e armazenamento sob temperaturas de 5ºC e -18ºC, não apresentaram perda de viabilidade:Acacia polyphylla, Albizia polycephala, Alchornea triplinervea, Anadenanthera colubruna, Aspidosperna cylindrocarpon, Aspidosperma polyneuron, Bowdichia virgilioides, Cedrela fissilis, Ceiba speciosa, Guazuma ulmifolia, Hynenaea courbaril, Lafoensia pacari, Lecythis pisonis, Lthraea molleoides, Maclura inctoria, Myrsine umbellata, Myroxylon peruiferum, Rudgea viburnoides, Schinus terebinthifolius,Senna multifuga, Solanum granuloso-leprosum, Tabebuia crysotricha, Tabebuia impetiginosa e Tabebuia serratifolia. O grupo dois foi constituido de sementes que parecem ser intermediárias devido à perda parcial da germinação inicial após a dessecação, e redução ou perda total de germinação após a dessecação e posterior armazenamento sob as temperaturas de 5ºC e -18ºC: Erythrina falcata e Eugenia florida. O grupo 3 foi formado por sementes que não germinaram após a dessecação e após a dessecação seguida pelo armazenamento sob as temperaturas de 5ºC e -18ºC: Calophyllum brasiliense, Calyptranthes lucida, Cryptocarya aschersoniana, Cupania vernalis, Eugenia handroana, Inga vera, Luehea gradiflora, Nectandra nitidula, Ocotea odorifera, Persea pyrifolia e Talauma ovata. As sementes que apresentaram comportamento de armazenamento do tipo recalcitrante pertencem a espécies clímax tolerantes à sombra ou clímax exigentes de luz. O comportamento ortodoxo foi verificado para sementes de espécies pioneiras, clímax exigentes de luz e para clímax tolerantes à sombra.
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Dissertação (mestre) - Universidade Federal de Lavras, 2000

O conhecimento sobre o comportamento das sementes no armazenamento permite a utilização de condições adequadas para a conservação da viabilidade após a colheita e a elaboração de programas para a conservação de bancos de germoplasma alongo prazo. Este trabalho teve como objetivo classificar as sementes de espécies florestais de diferentes grupos ecológicos quanto à capacidade de armazenamento, com base na tolerância à dessecação e resistência ao armazenamento em temperaturas baixas. A vaibilidade e o grau de umidade foram obtidos para as sementes recém-beneficiadas; após a dessecação realizada em sala climatizada (20º C; 60%UR); após 90 dias para as sementes com a umidade inicial submetidas ao armazenamento sob temperatura de 5ºC com embalagem semipermeável a após 90 dias para as sementes com o teor de água reduzido e armazenadas sob temperaturas de 5ºC e -18ºC com embalagem impermeável. A estatística foi realizada comparando-se, por sobreposição, os intervalos de confiança das mádias de porcentagem de germinação para cada espécies, com exceção para as espécies Casearia lasiophylla, Cecropia pachystachya, Dendropanax cuneatus. Lamanonia ternata, Myrcia rostrata, Tapirira guianensis, Xylopia aromatica e Zanthoxylum riedelianum, que apresentaram problemas de germinação. As sementes das demais espécies foram divididas em 3 grupos. O grupo 1 foi formado por sementes que provavelmente são ortodoxas, pois após a dessecação e armazenamento sob temperaturas de 5ºC e -18ºC, não apresentaram perda de viabilidade:Acacia polyphylla, Albizia polycephala, Alchornea triplinervea, Anadenanthera colubruna, Aspidosperna cylindrocarpon, Aspidosperma polyneuron, Bowdichia virgilioides, Cedrela fissilis, Ceiba speciosa, Guazuma ulmifolia, Hynenaea courbaril, Lafoensia pacari, Lecythis pisonis, Lthraea molleoides, Maclura inctoria, Myrsine umbellata, Myroxylon peruiferum, Rudgea viburnoides, Schinus terebinthifolius,Senna multifuga, Solanum granuloso-leprosum, Tabebuia crysotricha, Tabebuia impetiginosa e Tabebuia serratifolia. O grupo dois foi constituido de sementes que parecem ser intermediárias devido à perda parcial da germinação inicial após a dessecação, e redução ou perda total de germinação após a dessecação e posterior armazenamento sob as temperaturas de 5ºC e -18ºC: Erythrina falcata e Eugenia florida. O grupo 3 foi formado por sementes que não germinaram após a dessecação e após a dessecação seguida pelo armazenamento sob as temperaturas de 5ºC e -18ºC: Calophyllum brasiliense, Calyptranthes lucida, Cryptocarya aschersoniana, Cupania vernalis, Eugenia handroana, Inga vera, Luehea gradiflora, Nectandra nitidula, Ocotea odorifera, Persea pyrifolia e Talauma ovata. As sementes que apresentaram comportamento de armazenamento do tipo recalcitrante pertencem a espécies clímax tolerantes à sombra ou clímax exigentes de luz. O comportamento ortodoxo foi verificado para sementes de espécies pioneiras, clímax exigentes de luz e para clímax tolerantes à sombra.

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