Crescimento arbóreo de Tabebuia barbata (Bignoniaceae) e Vatairea guianensis (Fabaceae), em florestas alagáveis do igapó e várzea, na Amazônia Central, por métodos dendrocronológicos / Sinomar Ferreira da Fonseca Júnior.

Por: Fonseca Júnior, Sinomar Ferreira daColaborador(es): Piedade, Maria Teresa Fernandez | Schongart, JochenDetalhes da publicação: Manaus [s.n.] 2007Notas: ix, 29 f. : il. colorAssunto(s): Dendrocronológicos | Tabebuia barbata | Dinâmica de áreas alagáveis | Idade arbóreaClassificação Decimal de Dewey: 634.95 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2007 Sumário: Este trabalho teve como objetivo realizar estudos dendrocronológicos para determinar os padrões de crescimento de Tabebuia barbata (E. Mey.) Sandwith (Bignoniaceae) e Vatairea guianensis Aubl. (Fabaceae), espécies arbóreas ocorrentes nas florestas alagáveis de igapó (pobre em nutrientes) e várzea (rica em nutrientes), na Amazônia Central. Para isso foram coletados cilindros de madeira de 5,0 mm de diâmetro, na altura do diâmetro do peito (DAP) de 80 árvores, com o auxílio de um trado dendrocronológico, de indivíduos localizados em elevações similares, que tiveram em seus troncos inundação média de 4 m. Os anéis de crescimento foram marcados por faixa de parênquima marginal nas duas espécies, identificados pela estrutura anatômica da madeira. Determinou-se a densidade da madeira, o incremento radial médio (IRM) e estimou-se a idade das árvores. Através da variação da largura dos anéis foram construídas cronologias para relacioná-los com os dados hidrológicos de sazonalidade da inundação. O IRM para ambas espécies foi significativamente diferente entre os ambientes, com taxas de incremento menores no igapó. A densidade da madeira não diferiu para as populações das espécies entre os ambientes. As cronologias construídas a partir da largura dos anéis de crescimento das espécies indicaram que o crescimento arbóreo é restrito principalmente à fase terrestre, período em que as plantas não estão sob inundação. Ao comparar o comportamento do crescimento de cada espécie no igapó e na várzea, conclui-se que o manejo sustentável para estas espécies é adequado somente nas florestas de várzea, pois as taxas de incremento nas florestas de igapó são baixas, devido à baixa concentração de nutrientes disponíveis no solo dos igapós sugerindo a conservação destes ambientes.
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Dissertação T 634.95 F676c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 08-0728
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Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2007

Este trabalho teve como objetivo realizar estudos dendrocronológicos para determinar os padrões de crescimento de Tabebuia barbata (E. Mey.) Sandwith (Bignoniaceae) e Vatairea guianensis Aubl. (Fabaceae), espécies arbóreas ocorrentes nas florestas alagáveis de igapó (pobre em nutrientes) e várzea (rica em nutrientes), na Amazônia Central. Para isso foram coletados cilindros de madeira de 5,0 mm de diâmetro, na altura do diâmetro do peito (DAP) de 80 árvores, com o auxílio de um trado dendrocronológico, de indivíduos localizados em elevações similares, que tiveram em seus troncos inundação média de 4 m. Os anéis de crescimento foram marcados por faixa de parênquima marginal nas duas espécies, identificados pela estrutura anatômica da madeira. Determinou-se a densidade da madeira, o incremento radial médio (IRM) e estimou-se a idade das árvores. Através da variação da largura dos anéis foram construídas cronologias para relacioná-los com os dados hidrológicos de sazonalidade da inundação. O IRM para ambas espécies foi significativamente diferente entre os ambientes, com taxas de incremento menores no igapó. A densidade da madeira não diferiu para as populações das espécies entre os ambientes. As cronologias construídas a partir da largura dos anéis de crescimento das espécies indicaram que o crescimento arbóreo é restrito principalmente à fase terrestre, período em que as plantas não estão sob inundação. Ao comparar o comportamento do crescimento de cada espécie no igapó e na várzea, conclui-se que o manejo sustentável para estas espécies é adequado somente nas florestas de várzea, pois as taxas de incremento nas florestas de igapó são baixas, devido à baixa concentração de nutrientes disponíveis no solo dos igapós sugerindo a conservação destes ambientes.

Área de concentração : Biologia de Água Doce e Pesca Interior

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