Comportamento sazonal do fluxo de água no sistema solo-planta-atmosfera na floresta de transição Amazônia-cerrado / Osvaldo Borges Pinto Junior.

Por: Pinto Junior, Osvaldo BorgesColaborador(es):Lobo, Francisco de Almeida [Orientador]Detalhes da publicação: 2009Notas: 92 fAssunto(s): Calor latente | Cerrados | Florestas tropicais -- AmazôniaClassificação Decimal de Dewey: 634.95 Nota de dissertação: Tese (doutor) - Universidade Federal de Mato Grosso, 2009 Sumário: O objetivo deste trabalho foi caracterizar o comportamento sazonal do fluxo de água no sistema solo-planta-atmosfera, avaliando a contribuição relativa das plantas no processo de evapotranspiração na floresta de transição Amazônia-Cerrado, empregando-se medições micrometeorológicas para estimativa de fluxos de energia e matéria da floresta, de intercâmbio gasoso para Brosimum lactescens e fluxo de seiva para cinco outras espécies arbóreas. As médias das variáveis foram comparadas considerando quatro períodos: úmido, úmido-seco, seco e seco-úmido, empregando-se a técnica do bootstrap para tal comparação. Para o B. lactescens a condutância estomática (gs) foi significativamente menor no período seco em relação aos demais, sendo que isso não afetou a taxa transpiratória que não diferiu entre os períodos, mas a taxa fotossintética liquida (A) foi superior no período chuvoso em relação aos demais. Durante todo o ano, o fluxo de calor latente em média se manteve relativamente constante, não apresentando um padrão sazonal na área de estudo. A proporção da radiação líquida destinada ao processo evapotranspiratório na floresta foi da ordem de 90,6% no período úmido e de 69,0% no período seco, mas a proporção da radiação líquida dissipada pelo processo transpiratório em B. lactescens no período úmido foi da ordem de 23,3% e de 19,5% no seco, o que indica que para essa espécie a contribuição relativa do processo transpiratório na evapotranspiração da floresta é baixa. Observaram-se diferenças interespecíficas entre e dentro de cada período para os fluxos de seiva, mas a redução do fluxo no período seco também indica pouca contribuição da transpiração dessas espécies na evapotranspiração.
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Tese T 634.95 P659c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 10-0107

Tese (doutor) - Universidade Federal de Mato Grosso, 2009

O objetivo deste trabalho foi caracterizar o comportamento sazonal do fluxo de água no sistema solo-planta-atmosfera, avaliando a contribuição relativa das plantas no processo de evapotranspiração na floresta de transição Amazônia-Cerrado, empregando-se medições micrometeorológicas para estimativa de fluxos de energia e matéria da floresta, de intercâmbio gasoso para Brosimum lactescens e fluxo de seiva para cinco outras espécies arbóreas. As médias das variáveis foram comparadas considerando quatro períodos: úmido, úmido-seco, seco e seco-úmido, empregando-se a técnica do bootstrap para tal comparação. Para o B. lactescens a condutância estomática (gs) foi significativamente menor no período seco em relação aos demais, sendo que isso não afetou a taxa transpiratória que não diferiu entre os períodos, mas a taxa fotossintética liquida (A) foi superior no período chuvoso em relação aos demais. Durante todo o ano, o fluxo de calor latente em média se manteve relativamente constante, não apresentando um padrão sazonal na área de estudo. A proporção da radiação líquida destinada ao processo evapotranspiratório na floresta foi da ordem de 90,6% no período úmido e de 69,0% no período seco, mas a proporção da radiação líquida dissipada pelo processo transpiratório em B. lactescens no período úmido foi da ordem de 23,3% e de 19,5% no seco, o que indica que para essa espécie a contribuição relativa do processo transpiratório na evapotranspiração da floresta é baixa. Observaram-se diferenças interespecíficas entre e dentro de cada período para os fluxos de seiva, mas a redução do fluxo no período seco também indica pouca contribuição da transpiração dessas espécies na evapotranspiração.

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