Variabilidade de cores em madeiras de clones de híbridos de Eucalyptus spp. / Cláudia Lopes Selvati de Oliveira

Por: Mori, Cláudia Lopes Selvati de OliveiraColaborador(es):Lima, José Tarcísio [Orientador]Detalhes da publicação: 2003Notas: ii, 64 p. :_ il. (algumas color.)Assunto(s): Eucalipto -- Clones | Madeira -- CorClassificação Decimal de Dewey: 634.973 42 Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)-- Universidade Federal de Lavras, MG, 2003. Sumário: A madeira é um material muito apreciado para aplicações estéticas devido a seus padrões de coloração. O Eucalyptus, por ter uma grande utilização comercial, necessita de estudos para se estabelecer recomendações de qualidade de acordo com a finalidade a que sua madeira se destina. Devido à importância desta caracterização e padronização da madeira, este trabalho teve como objetivos principais avaliar a variabilidade da cor da madeira entre e dentro dos clones, assim como radialmente e longitudinalmente dentro do tronco; comparar e quantificar a qualidade da madeira de clones através do sistema CIELAB, 1976; correlacionar algumas características da madeira (composição química, densidade e dimensões de fibras) com os parâmetros colorimétricos. Para isso, 11 clones de híbridos naturais de Eucalyptus spp., cultivados na região noroeste de Minas Gerais, foram utilizados. Foi efetuada uma caracterização das madeiras com base na massa específica, nos componentes químicos (lignina e polifenol) e nas dimensões das fibras, além das medições colorimétricas. Com base nos resultados encontrados, foi possível concluir que: i) a densidade básica, a composição química e as dimensões das fibras da madeira variaram significativamente entre os onze clones estudados; a densidade e os polifenóis variaram entre as posições longitudinais de amostragem; ii) todos os parâmetros colorimétricos variaram de forma estatisticamente significativa entre os clones estudados, sendo que o efeito da posição radial de amostragem foi significativo para todos os parâmetros; iii) foi possível identificar, tanto clones como posições de amostragem ao longo do raio produzindo madeiras de diferentes cores, tendendo para o amarelado e para o avermelhado; iv) o polifenol foi o componente químico da madeira que melhor explicou a cor da mesma, uma vez que ele presentou os coeficientes de correlação mais elevados com as características estudadas.
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Dissertação T 634.973 42 M854v (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 03-0750

Dissertação (mestrado)-- Universidade Federal de Lavras, MG, 2003.

A madeira é um material muito apreciado para aplicações estéticas devido a seus padrões de coloração. O Eucalyptus, por ter uma grande utilização comercial, necessita de estudos para se estabelecer recomendações de qualidade de acordo com a finalidade a que sua madeira se destina. Devido à importância desta caracterização e padronização da madeira, este trabalho teve como objetivos principais avaliar a variabilidade da cor da madeira entre e dentro dos clones, assim como radialmente e longitudinalmente dentro do tronco; comparar e quantificar a qualidade da madeira de clones através do sistema CIELAB, 1976; correlacionar algumas características da madeira (composição química, densidade e dimensões de fibras) com os parâmetros colorimétricos. Para isso, 11 clones de híbridos naturais de Eucalyptus spp., cultivados na região noroeste de Minas Gerais, foram utilizados. Foi efetuada uma caracterização das madeiras com base na massa específica, nos componentes químicos (lignina e polifenol) e nas dimensões das fibras, além das medições colorimétricas. Com base nos resultados encontrados, foi possível concluir que: i) a densidade básica, a composição química e as dimensões das fibras da madeira variaram significativamente entre os onze clones estudados; a densidade e os polifenóis variaram entre as posições longitudinais de amostragem; ii) todos os parâmetros colorimétricos variaram de forma estatisticamente significativa entre os clones estudados, sendo que o efeito da posição radial de amostragem foi significativo para todos os parâmetros; iii) foi possível identificar, tanto clones como posições de amostragem ao longo do raio produzindo madeiras de diferentes cores, tendendo para o amarelado e para o avermelhado; iv) o polifenol foi o componente químico da madeira que melhor explicou a cor da mesma, uma vez que ele presentou os coeficientes de correlação mais elevados com as características estudadas.

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