Comportamento da regeneração natural de espécies arbóreas em diferentes intensidades de desbastes por anelamento, na região de Manaus-AM / Fernando Cristóvam da Silva Jardim.

Por: Jardim, Fernando Cristóvam da SilvaColaborador(es):Souza, Agostinho Lopes de [Orientador]Detalhes da publicação: Viçosa [s.n.] 1995Notas: 169 fAssunto(s): Regeneração natural -- Manaus (AM) | Dinâmica florestal -- Manaus (AM)Classificação Decimal de Dewey: 634.95 Nota de dissertação: Tese (doutor) - Universidade Federal de Viçosa, 1995 Sumário: Analisou-se a dinâmica da vegetação arbórea, com altura total maior ou igual a 10 cm, de uma floresta equatorial próxima de Manaus-Am, submetida a quatro intensidades de desbastes por anelamento de árvores. A análise contemplou somente grupos de espécies: grupos funcionais (listadas e não listadas) e grupos ecofisiológicos (tolerantes, intermediárias e heliófilas), dentro de cada grupo funcional. A dinâmica da vegetação foi analisada em termos de taxa de regeneração natural, para os indivíduos com DAP menor que 5 cm, e em termos de incremento periódico anual em área basal, para os indivíduos com DAP maior ou igual a 5 cm. Estabeleceram-se os grupos funcionais com base no interesse comercial ou silvicultural das espécies para a CPST/INPA e os grupos ecofisiológicos, com base na combinação de forma e amplitude da distribuição diamétrica com a densidade de regeneração natural. A técnica de anelamento aplicada mostrou ser de baixo custo, fácil de aplicar e muito eficiente para abertura do dossel da floresta com mais de 80% de árvores mortas, o que resultou no aumento da intensidade e na melhoria da qualidade da radiação incidente. Comprovou-se a existência de grupos de espécies com diferentes comportamentos, em virtude dos desbastes. De maneira geral, a abertura do dossel estimulou a dinâmica tanto de espécies listadas como de não-listadas, porém, favoreceu mais as espécies tolerantes não-listadas e as intermediárias listadas. Todavia, a dinâmica da vegetação arbórea é regulada pelo grupo ecofisiológico de espécies tolerantes, que embora não seja o mais rico em espécies, predomina em termos de densidade. Comprovou-se que tanto nos grupos funcionais como nos grupos ecofisiológicos existem diferentes padrões de respostas, de acordo com o tamanho dos indivíduos. Concluiu-se que a eliminação de 75% da área basal de espécies não-listadas, com DAP acima de 25 cm, foi o tratamento mais adequado para estimular a regeneração e o estabelecimento de regeneração natural de espécies listadas.
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Tese T 634.95 J37c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0108
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Tese T 634.95 J37c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0108A

Tese (doutor) - Universidade Federal de Viçosa, 1995

Analisou-se a dinâmica da vegetação arbórea, com altura total maior ou igual a 10 cm, de uma floresta equatorial próxima de Manaus-Am, submetida a quatro intensidades de desbastes por anelamento de árvores. A análise contemplou somente grupos de espécies: grupos funcionais (listadas e não listadas) e grupos ecofisiológicos (tolerantes, intermediárias e heliófilas), dentro de cada grupo funcional. A dinâmica da vegetação foi analisada em termos de taxa de regeneração natural, para os indivíduos com DAP menor que 5 cm, e em termos de incremento periódico anual em área basal, para os indivíduos com DAP maior ou igual a 5 cm. Estabeleceram-se os grupos funcionais com base no interesse comercial ou silvicultural das espécies para a CPST/INPA e os grupos ecofisiológicos, com base na combinação de forma e amplitude da distribuição diamétrica com a densidade de regeneração natural. A técnica de anelamento aplicada mostrou ser de baixo custo, fácil de aplicar e muito eficiente para abertura do dossel da floresta com mais de 80% de árvores mortas, o que resultou no aumento da intensidade e na melhoria da qualidade da radiação incidente. Comprovou-se a existência de grupos de espécies com diferentes comportamentos, em virtude dos desbastes. De maneira geral, a abertura do dossel estimulou a dinâmica tanto de espécies listadas como de não-listadas, porém, favoreceu mais as espécies tolerantes não-listadas e as intermediárias listadas. Todavia, a dinâmica da vegetação arbórea é regulada pelo grupo ecofisiológico de espécies tolerantes, que embora não seja o mais rico em espécies, predomina em termos de densidade. Comprovou-se que tanto nos grupos funcionais como nos grupos ecofisiológicos existem diferentes padrões de respostas, de acordo com o tamanho dos indivíduos. Concluiu-se que a eliminação de 75% da área basal de espécies não-listadas, com DAP acima de 25 cm, foi o tratamento mais adequado para estimular a regeneração e o estabelecimento de regeneração natural de espécies listadas.

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