Usos e manejo de recursos florestais não madeireiros em unidades de conservação estaduais na área de influência da BR 319. / Maria Luana Araújo Vinhote.
Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2014Notas: 61f. : il., colorAssunto(s): Extrativismmo | PFNM | Unidades de conservaçãoClassificação Decimal de Dewey: 634.9 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2014 Sumário: Este estudo tem como objetivo descrever as formas atuais de exploração e manejo dos Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM) como praticadas pelas populações inseridas em Unidades de Conservação Estaduais na área de influência da BR 319. O estudo foi conduzido em três Unidades de Conservação de Uso Sustentável: Resex de Canutama, Florestas Estaduais de Canutama e Tapauá. Foram entrevistadas 74 unidades familiares diretamente ligadas a atividades extrativistas. A pesquisa revelou que 88,2 % dos entrevistados utiliza a mão-de-obra familiar para a coleta dos produtos, 92% iniciam suas atividades ainda quando crianças, em média, aos 12 anos de idade. Embora o extrativismo seja presente no cotidiano, a atividade não é tida como a principal fonte econômica, mas sim como uma atividade secundária. A renda média obtida com a comercialização dos PFNM foi maior na Resex de Canutama e a menor na Floresta de Canutama. Foram identificados 14 produtos coletados, com grande diversidade de usos, sendo castanha, acaí, andiroba, seringa e copaíba economicamente os mais importantes. As práticas coleta dos PFNM podem ser consideradas como rudimentares, não sendo respeitado nenhum princípio de manejo. 84,5% dos produtos são comercializados com atravessadores. As cadeias produtivas dos PFNM nas UCs do estudo apresentam uma estrutura muito frágil, sendo necessária a implementação de ações que visem desenvolver e valorizar os produtos destas atividades não apenas pelos seus valores de uso e de troca, mas também como estratégias de manejo e conservação das espécies florestais não madeireiras.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
---|---|---|---|---|---|---|
Livro | Dissertação | T 634.9 V784u (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 14-0752 |
Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2014
Este estudo tem como objetivo descrever as formas atuais de exploração e manejo dos Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM) como praticadas pelas populações inseridas em Unidades de Conservação Estaduais na área de influência da BR 319. O estudo foi conduzido em três Unidades de Conservação de Uso Sustentável: Resex de Canutama, Florestas Estaduais de Canutama e Tapauá. Foram entrevistadas 74 unidades familiares diretamente ligadas a atividades extrativistas. A pesquisa revelou que 88,2 % dos entrevistados utiliza a mão-de-obra familiar para a coleta dos produtos, 92% iniciam suas atividades ainda quando crianças, em média, aos 12 anos de idade. Embora o extrativismo seja presente no cotidiano, a atividade não é tida como a principal fonte econômica, mas sim como uma atividade secundária. A renda média obtida com a comercialização dos PFNM foi maior na Resex de Canutama e a menor na Floresta de Canutama. Foram identificados 14 produtos coletados, com grande diversidade de usos, sendo castanha, acaí, andiroba, seringa e copaíba economicamente os mais importantes. As práticas coleta dos PFNM podem ser consideradas como rudimentares, não sendo respeitado nenhum princípio de manejo. 84,5% dos produtos são comercializados com atravessadores. As cadeias produtivas dos PFNM nas UCs do estudo apresentam uma estrutura muito frágil, sendo necessária a implementação de ações que visem desenvolver e valorizar os produtos destas atividades não apenas pelos seus valores de uso e de troca, mas também como estratégias de manejo e conservação das espécies florestais não madeireiras.
Área de concentração: Conservação e Uso de Recursos Naturais
Não há comentários sobre este título.