Adubação NPK afetando o desenvolvimento do caule da seringueira e parâmetros fisiológicos do látex / Newton Paulo de Souza Falcão.

Por: Falcão, Newton Paulo de SouzaColaborador(es):Muraoka, Takashi [Orientador]Detalhes da publicação: Piracicaba, [s.n.] 1996Notas: 134 fAssunto(s): Seringueira -- Adubos e fertilizantesClassificação Decimal de Dewey: 633.895 Nota de dissertação: Tese (doutor) - Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz',USP, 1996 Sumário: Com o objetivo de avaliar os efeitos das adubações nitrogenada, fosfatada e potássica sobre o desenvolvimento da seringueira, a redução do período de imaturidade, e alguns parâmetros fisiológicos do látex, nas condições edafoclimáticas do planalto do estado de São Paulo, conduziu-se um experimento de campo, instalado em Garça (SP), em solo Podzólico Vermelho Amarelo, variação Marília (Pml). O plantio foi efetuado em janeiro de 1984. O experimento de adubação iniciou-se em novembro de 1987. O clone utilizado foi o PB 235. A área total do experimento foi de 46080m², instalado em blocos ao acaso, em esquema fatorial fracionário (1/4)4³, totalizando 16 tratamentos e 4 repetições. Cada parcela, de 720 m², continha 30 plantas dispostas em 3 linhas, em espaçamento de 8,0 x 3,0m. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro níveis de NP2O5 e K2O. Os tratamentos testados foram: N0P0K0, N1P1K1, N0P1K1, N1P1K1, N2P1P1, N3P1K1, N1P2K1, N1P1K2, N1P1K3, N2P1K2, N2P1K3, N2P2K2 e N3P3K3. As fontes utilizadas foram: uréia (450 kg-¹ de N), superfosfato simples (180 g kg-¹ de P2O5) e cloreto de potássio (600 kg-¹ de K2O). Do quarto ao sexto dia, utilizou-se 00, 40, 80 e 160 kg ha-¹ ano-¹ de N; 00, 35, 70 e 140 kg ha-¹ ano-¹ de P2O5 e 00, 35, 70 e 140 kg ha-¹ ano-¹ de K2O. No sétimo ano as doses utilizidas foram 00, 60, 120 e 240 kg ha-¹ ano-¹ de N; 00, 35, 70 e 140 kg ha-¹ ano-¹ de P2O5 e 00, 40, 80 e 160 kg ha-¹ ano-¹ de K2O. No oitavo ano utilizou-se 00, 75, 150 e 300 kg ha-¹ ano-¹ de N; 00, 35, 70 e 140 kg ha-¹ ano-¹ de P2O5; 00, 50, 100 e 200 kg ha-¹ ano-¹ de K2O. Do nono ao décimo primeiro anos foram utilizadas 00, 80, 160 e 320 kg ha-¹ ano-¹ de N; 00, 40, 80 e 160 kg ha-¹ ano-¹ de P2O5 e 00, 80, 160 e 320 kg ha-¹ ano-¹ de K2O. Os parâmetros de crescimento foram coletados das 6 plantas centrais de cada parcela experimental, sendo a circunferência do tronco medida semestralmente, do quarto ao décimo primeiro ano; a espessura da casca foi mensurada no quarto, quinto e décimo primeiro anos de desenvolvimento das plantas. Para a diagnose do látex, foram retiradas amostras de 3 plantas úteis, de cada parcela experimental, no décimo primeiro ano, totalizando 192 amostragens. O solo continuou ácido, com baixos teores de Ca e Mg trocáveis, necessitando, portanto, de uma calagem com calcário magnesiano. O K trocável encontrava-se baixo para a maioria dos tratamentos, requerendo a aplicação de dose mais alta (320kg ha-1). A concentração de N, P e S nas folhas, e o teor de P no solo encontrava-se em níveis adequados, portanto, recomenda-se adubação de manutenção. A análise foliar efetuada em fevereiro de 1995 revelou baixos teores de Cu e B, mostrando a necessidade de adubação para elevar a concentração desses micronutrientes nas seringueiras. O K proporcionou maior desenvolvimento da seringueira e apresentou resposta de natureza linear. Entre os níveis estudados, o nível N1P1K3 foi quem possibilitou que a seringueira atingisse o diâmetro adequado para o início de exploração aos sete anos de idade. As doses de N diminuiram o teor de fósforo inorgânico (Pi) de 29,45 para 15,72mM; aumentaram o teor de sacarose de 1,79 para 3,07mM; aumentaram a relação Mg++/Pi de 0,41 para 0,72mM no látex. As doses de P2O5 diminuiram a percentagem de borracha seca (%DRC) de 34,23 para 29,50% no látex. As plantas que receberam o tratamento 80 kg ha-¹ ano-¹ de N, 160 kg ha-¹ ano-¹ de P2O5 e 80 kg ha-¹ ano-¹ de K2O apresentaram valores dos parâmetros fisiológicos indicando uma situação de super-exploração. As plantas dos tratamentos que receberam as menores doses de nitrogênio (00 e 80 kg ha-¹ ano-¹) também mostraram uma tendência de super-exploração. .
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Tese (doutor) - Escola Superior de Agricultura 'Luiz de Queiroz',USP, 1996

Com o objetivo de avaliar os efeitos das adubações nitrogenada, fosfatada e potássica sobre o desenvolvimento da seringueira, a redução do período de imaturidade, e alguns parâmetros fisiológicos do látex, nas condições edafoclimáticas do planalto do estado de São Paulo, conduziu-se um experimento de campo, instalado em Garça (SP), em solo Podzólico Vermelho Amarelo, variação Marília (Pml). O plantio foi efetuado em janeiro de 1984. O experimento de adubação iniciou-se em novembro de 1987. O clone utilizado foi o PB 235. A área total do experimento foi de 46080m², instalado em blocos ao acaso, em esquema fatorial fracionário (1/4)4³, totalizando 16 tratamentos e 4 repetições. Cada parcela, de 720 m², continha 30 plantas dispostas em 3 linhas, em espaçamento de 8,0 x 3,0m. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro níveis de NP2O5 e K2O. Os tratamentos testados foram: N0P0K0, N1P1K1, N0P1K1, N1P1K1, N2P1P1, N3P1K1, N1P2K1, N1P1K2, N1P1K3, N2P1K2, N2P1K3, N2P2K2 e N3P3K3. As fontes utilizadas foram: uréia (450 kg-¹ de N), superfosfato simples (180 g kg-¹ de P2O5) e cloreto de potássio (600 kg-¹ de K2O). Do quarto ao sexto dia, utilizou-se 00, 40, 80 e 160 kg ha-¹ ano-¹ de N; 00, 35, 70 e 140 kg ha-¹ ano-¹ de P2O5 e 00, 35, 70 e 140 kg ha-¹ ano-¹ de K2O. No sétimo ano as doses utilizidas foram 00, 60, 120 e 240 kg ha-¹ ano-¹ de N; 00, 35, 70 e 140 kg ha-¹ ano-¹ de P2O5 e 00, 40, 80 e 160 kg ha-¹ ano-¹ de K2O. No oitavo ano utilizou-se 00, 75, 150 e 300 kg ha-¹ ano-¹ de N; 00, 35, 70 e 140 kg ha-¹ ano-¹ de P2O5; 00, 50, 100 e 200 kg ha-¹ ano-¹ de K2O. Do nono ao décimo primeiro anos foram utilizadas 00, 80, 160 e 320 kg ha-¹ ano-¹ de N; 00, 40, 80 e 160 kg ha-¹ ano-¹ de P2O5 e 00, 80, 160 e 320 kg ha-¹ ano-¹ de K2O. Os parâmetros de crescimento foram coletados das 6 plantas centrais de cada parcela experimental, sendo a circunferência do tronco medida semestralmente, do quarto ao décimo primeiro ano; a espessura da casca foi mensurada no quarto, quinto e décimo primeiro anos de desenvolvimento das plantas. Para a diagnose do látex, foram retiradas amostras de 3 plantas úteis, de cada parcela experimental, no décimo primeiro ano, totalizando 192 amostragens. O solo continuou ácido, com baixos teores de Ca e Mg trocáveis, necessitando, portanto, de uma calagem com calcário magnesiano. O K trocável encontrava-se baixo para a maioria dos tratamentos, requerendo a aplicação de dose mais alta (320kg ha-1). A concentração de N, P e S nas folhas, e o teor de P no solo encontrava-se em níveis adequados, portanto, recomenda-se adubação de manutenção. A análise foliar efetuada em fevereiro de 1995 revelou baixos teores de Cu e B, mostrando a necessidade de adubação para elevar a concentração desses micronutrientes nas seringueiras. O K proporcionou maior desenvolvimento da seringueira e apresentou resposta de natureza linear. Entre os níveis estudados, o nível N1P1K3 foi quem possibilitou que a seringueira atingisse o diâmetro adequado para o início de exploração aos sete anos de idade. As doses de N diminuiram o teor de fósforo inorgânico (Pi) de 29,45 para 15,72mM; aumentaram o teor de sacarose de 1,79 para 3,07mM; aumentaram a relação Mg++/Pi de 0,41 para 0,72mM no látex. As doses de P2O5 diminuiram a percentagem de borracha seca (%DRC) de 34,23 para 29,50% no látex. As plantas que receberam o tratamento 80 kg ha-¹ ano-¹ de N, 160 kg ha-¹ ano-¹ de P2O5 e 80 kg ha-¹ ano-¹ de K2O apresentaram valores dos parâmetros fisiológicos indicando uma situação de super-exploração. As plantas dos tratamentos que receberam as menores doses de nitrogênio (00 e 80 kg ha-¹ ano-¹) também mostraram uma tendência de super-exploração. .

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