Controle biológico de Mycosphaerella fijiensis Morelet agente causal da sigatoka-negra da bananeira (Musa spp.) com Trichoderma spp. / Poholl Adan Sagratzki Cavero.

Por: Cavero, Poholl Adan SagratzkiColaborador(es):Hanada, Rogério Eiji | Gasparotto, LuadirDetalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2011Notas: viii, 42 fAssunto(s): Mycosphaerella fijiensis Morelet -- Controle biológico | Bananeira -- Doenças e pragas | Plantas -- Efeito dos fungicidas | Trichoderma harzianumClassificação Decimal de Dewey: 634.77294 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2011 Sumário: O principal problema fitossanitário da cultura da bananeira no Brasil e também em outros países é a sigatoka-negra, causada pelo fungo Micosphaerella fijiensis Morelet, que pode ocasionar perdas de até 100% da produção. A medida mundialmente mais utilizada no controle deste problema em bananais comerciais têm sido pulverizações com fungicidas. Na Amazônia, o uso de fungicidas para o controle da sigatoka-negra torna-se econômica e ecologicamente inviável, face aos custos e aos impactos ambientais. No intuito de evitar tais problemas, produtos de origem biológica como fungos do gênero Trichoderma vêm sendo utilizados no controle de vários fitopatógenos em diversas culturas, ganhando mercado e credibilidade por seus baixos impactos sobre o meio ambiente e à saúde humana. Este trabalho teve como objetivo determinar o potencial de 29 isolados de Trichoderma spp. no controle da sigatoka-negra em bananeiras da cultivar Prata Anã em condições de campo. Na seleção de antagonistas, os 29 isolados de Trichoderma spp., cedidas pela Coleção de Microrganismos de Interesse Agrossilvicultural do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), foram testados em plantas da cultivar Prata Anã com dois meses de idade, aparentemente livres da doença, plantadas entre linhas de um cultivo de bananeira altamente infestadas com M. fijiensis, localizado na Estação Experimental da Embrapa Amazônia Ocidental em Manaus, AM. Para determinar o potencial dos antagonistas (Trichoderma spp.), foi aplicada uma suspensão de 107 conídios mL-1 de cada isolado para cada tratamento, pulverizando-se a folha vela e as folhas um, dois e três. As pulverizações foram repetidas a cada dez dias durante um período de três meses. Posteriormente, realizou-se outro experimento com os quatro isolados que apresentaram melhor eficiência de controle, seguindo-se a mesma metodologia. Testes adicionais foram realizados com o antagonista avaliando a produção massal de conídios em substrato de arroz e de compatibilidade deste com os seguintes fungicidas (Clorotalonil, Flutriafol, Oxychloride e Azoxystrobin). Os resultados obtidos em campo indicaram que o isolado 2.047, identificado como Trichoderma harzianum Rifai, apresentou potencial no controle da sigatoka-negra quando comparado aos outros isolados e ao tratamento controle, não apresentando diferença estatística com o fungicida (Azoxystrobin), recomendado no controle da doença. Na produção massal de conídios, T. harzianum demonstrou ser possível produzi-lo em larga escala por métodos artesanais, sem o uso de técnicas especiais. No teste de sensibilidade, apresentou compatibilidade com todos os fungicidas testados, possibilitando assim sua aplicação em conjunto com esses produtos. Com todas estas prerrogativas, surgem novas perspectivas para o isolado 2.047 ser utilizado como agente controlador da sigatoka-negra da bananeira.
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Dissertação T 634.77294 C379c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 12-0384

Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2011

O principal problema fitossanitário da cultura da bananeira no Brasil e também em outros países é a sigatoka-negra, causada pelo fungo Micosphaerella fijiensis Morelet, que pode ocasionar perdas de até 100% da produção. A medida mundialmente mais utilizada no controle deste problema em bananais comerciais têm sido pulverizações com fungicidas. Na Amazônia, o uso de fungicidas para o controle da sigatoka-negra torna-se econômica e ecologicamente inviável, face aos custos e aos impactos ambientais. No intuito de evitar tais problemas, produtos de origem biológica como fungos do gênero Trichoderma vêm sendo utilizados no controle de vários fitopatógenos em diversas culturas, ganhando mercado e credibilidade por seus baixos impactos sobre o meio ambiente e à saúde humana. Este trabalho teve como objetivo determinar o potencial de 29 isolados de Trichoderma spp. no controle da sigatoka-negra em bananeiras da cultivar Prata Anã em condições de campo. Na seleção de antagonistas, os 29 isolados de Trichoderma spp., cedidas pela Coleção de Microrganismos de Interesse Agrossilvicultural do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), foram testados em plantas da cultivar Prata Anã com dois meses de idade, aparentemente livres da doença, plantadas entre linhas de um cultivo de bananeira altamente infestadas com M. fijiensis, localizado na Estação Experimental da Embrapa Amazônia Ocidental em Manaus, AM. Para determinar o potencial dos antagonistas (Trichoderma spp.), foi aplicada uma suspensão de 107 conídios mL-1 de cada isolado para cada tratamento, pulverizando-se a folha vela e as folhas um, dois e três. As pulverizações foram repetidas a cada dez dias durante um período de três meses. Posteriormente, realizou-se outro experimento com os quatro isolados que apresentaram melhor eficiência de controle, seguindo-se a mesma metodologia. Testes adicionais foram realizados com o antagonista avaliando a produção massal de conídios em substrato de arroz e de compatibilidade deste com os seguintes fungicidas (Clorotalonil, Flutriafol, Oxychloride e Azoxystrobin). Os resultados obtidos em campo indicaram que o isolado 2.047, identificado como Trichoderma harzianum Rifai, apresentou potencial no controle da sigatoka-negra quando comparado aos outros isolados e ao tratamento controle, não apresentando diferença estatística com o fungicida (Azoxystrobin), recomendado no controle da doença. Na produção massal de conídios, T. harzianum demonstrou ser possível produzi-lo em larga escala por métodos artesanais, sem o uso de técnicas especiais. No teste de sensibilidade, apresentou compatibilidade com todos os fungicidas testados, possibilitando assim sua aplicação em conjunto com esses produtos. Com todas estas prerrogativas, surgem novas perspectivas para o isolado 2.047 ser utilizado como agente controlador da sigatoka-negra da bananeira.

Área de concentração: Agricultura no Trópico Úmido

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