Contribuição ao controle de Meloidogyne incognita (Kofoid & Whitw, 1919) chitwood, 1949 (Nematoda: Heteroderidae) raça fisiológica IV , com utilização de ariá (Calathea-allouia (Aubl.) Lindl.) / Carlos Roberto Bueno.

Por: Bueno, Carlos RobertoDetalhes da publicação: 1981Notas: 44 fAssunto(s): Meloidogyne incognita | Nematóides -- Controle biológicoClassificação Decimal de Dewey: T 632.96 Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)--INPA/UFAM, Manaus, 1981. Sumário: O presente estudo teve como objetivo principal oferecer uma contribuição ao controle ecológico de Meloidogyne incognita (Kofoid & White, 1919) Chitwood, 1949 - raça fisiológica IV, uma das espécies de nematóides fitoparasitas que mais danos tem causado às plantas cultivadas. Uma planta indígena, da família Marantaceae, conhecida como ariá (Calathea allouia (Aubl.) Lindl.), além de oferecer tubérculos comestíveis, nos tem dado subsídios para controle dos fitoparasitas, interferindo em seu ciclo vital. Foram montados quatro ensaios em casa de vegetação e laboratório, com a finalidade de se verificar a real influência da planta de ariá no crescimento populacional de Meloidogyne incognita - raça fisiológica IV e de que forma pode-se utilizar esse mecanismo adverso, no controle natural do parasita, sem o uso de pesticidas. Os ensaios objetivaram verificar: a) o nível de ataque dos parasitas em plantas isoladas de ariá, submetidas a alta infestação; b) o efeito da excreção radicular de plantas de ariá na eclosão e capacidade de penetração de larvas do parasita; e c) efeitos da consorciação ariá x tomateiro na infestação de raízes por Meloidogyne incognita. Os resultados mostraram que a planta de ariá pode ser considerada como antagônica ao ataque dos fitoparasitas, produzindo excreções radiculares que interferem negativamente na eclosão de larvas e dificultando a penetração e a reprodução dos mesmos. A cultura de ariá deverá ser utilizada em rotação com outras plantas susceptíveis à meloidoginose, conservando-se assim a nível sub econômico a população do parasita no solo. Devido à característica antagônica apresentada pelas plantas de ariá, ou seja, capacidade de interferir no ciclo vital do parasita mas não proteger o sistema radicular de outras plantas cultivadas próximo, aconselha-se o cultivo isolado de ariá e não o consórcio com outras plantas susceptíveis ao ataque do parasita.
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Dissertação T 632.96 B928c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-1176
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Dissertação (mestrado)--INPA/UFAM, Manaus, 1981.

O presente estudo teve como objetivo principal oferecer uma contribuição ao controle ecológico de Meloidogyne incognita (Kofoid & White, 1919) Chitwood, 1949 - raça fisiológica IV, uma das espécies de nematóides fitoparasitas que mais danos tem causado às plantas cultivadas. Uma planta indígena, da família Marantaceae, conhecida como ariá (Calathea allouia (Aubl.) Lindl.), além de oferecer tubérculos comestíveis, nos tem dado subsídios para controle dos fitoparasitas, interferindo em seu ciclo vital. Foram montados quatro ensaios em casa de vegetação e laboratório, com a finalidade de se verificar a real influência da planta de ariá no crescimento populacional de Meloidogyne incognita - raça fisiológica IV e de que forma pode-se utilizar esse mecanismo adverso, no controle natural do parasita, sem o uso de pesticidas. Os ensaios objetivaram verificar: a) o nível de ataque dos parasitas em plantas isoladas de ariá, submetidas a alta infestação; b) o efeito da excreção radicular de plantas de ariá na eclosão e capacidade de penetração de larvas do parasita; e c) efeitos da consorciação ariá x tomateiro na infestação de raízes por Meloidogyne incognita. Os resultados mostraram que a planta de ariá pode ser considerada como antagônica ao ataque dos fitoparasitas, produzindo excreções radiculares que interferem negativamente na eclosão de larvas e dificultando a penetração e a reprodução dos mesmos. A cultura de ariá deverá ser utilizada em rotação com outras plantas susceptíveis à meloidoginose, conservando-se assim a nível sub econômico a população do parasita no solo. Devido à característica antagônica apresentada pelas plantas de ariá, ou seja, capacidade de interferir no ciclo vital do parasita mas não proteger o sistema radicular de outras plantas cultivadas próximo, aconselha-se o cultivo isolado de ariá e não o consórcio com outras plantas susceptíveis ao ataque do parasita.

Orientador: Schubart, Herbert Otto R. .

Área de concentração: Ecologia.

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