Imagens EOS-MODIS e LANDSAT 5 TM no estudo da dinâmica das comunidades de macrófitas na várzea amazônica / Thiago Sanna Freire Silva.

Por: Silva, Thiago Sanna FreireColaborador(es):Novo, Evlyn Leão de MoraesDetalhes da publicação: 2004Notas: 180 f. : il. (algumas color.)Assunto(s): Sensoriamento remoto | Macrófitas aquáticas -- Amazônia | Metano -- Aspectos ambientais | Gases do efeito estufaClassificação Decimal de Dewey: 621.3678 Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)- -Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, 2004. Sumário: As áreas alagáveis (wetlands) compreendem aproximadamente 4 a 6% da superfície terrestre, ocorrendo em todos climas, dos trópicos às tundras, em todos os continentes, e apresentam participação considerável no ciclo global de carbono, sendo responsáveis por até 72% do total global de emissões de metano por fontes não-antropogênicas. A planície de inundação do rio Amazonas é uma das mais extensas áreas alagáveis do planeta, cobrindo uma área de mais de 300.000 km2. Devido à sua grande extensão, esta região é responsável por uma contribuição significante ao fluxo global de metano para atmosfera. Atualmente, estimativas mais precisas destes fluxos são limitadas pelas incertezas oriundas do pouco conhecimento acerca da dinâmica sazonal e interanual das áreas alagadas. Sabe-se, contudo, que as áreas de crescimento de plantas aquáticas (macrófitas) apresentam alguns dos mais altos valores de emissão de metano registrados. O uso de dados obtidos por sensores remotos apresenta-se como uma das ferramentas mais adequadas para o estudo da dinâmica das comunidades de macrófitas na planície amazônica. No presente trabalho, avaliou-se a aplicabilidade de imagens orbitais oriundas dos sensores Landsat 5 TM e EOS-MODIS no estudo do comportamento espaço-temporal das comunidades macrofíticas de lagos da planície amazônica, estabelecendo uma metodologia de processamento de imagens que permita incorporar tais informações na modelagem das emissões sazonais de metano da planície amazônica. Para as imagens TM, a aplicação de uma etapa de pré-classificação, incorporando dados de altimetria e índices de vegetação para delineamento de áeras de interesse, aliada a um algoritmo de classificação por mínima distância forneceram os melhores resultados na identificação das áreas ocupadas por macrófitas. Nas imagens MODIS, a aplicação de técnicas de restauração de imagens, anteriormente a este procedimento, permitiu a obtenção de resultados bastante próximos aos obtidos para as imagens TM. A estimativa de área ocupada por macrófitas nas datas de máximo e mínimo nível de água revelaram diferenças significativas entre estes períodos. Esta variação, quando relacionada à medidas de biomassa in situ e dados de metano publicados na literatura revelam a importância de um estudo mais aprofundado acerca da dinâmica espaço-temporal das comunidades de plantas aquáticas na Amazônia. Os resultados aqui apresentados demonstram a capacidade de utilização de dados MODIS na estimativa da área ocupada por macrófitas, em escala regional, para a planície Amazônica, e abre possibilidades inéditas para o estudo destas comunidades vegetais através de dados orbitais.
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Dissertação T 621.3678 S586i (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 07-0051

Dissertação (mestrado)- -Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, São José dos Campos, 2004.

As áreas alagáveis (wetlands) compreendem aproximadamente 4 a 6% da superfície terrestre, ocorrendo em todos climas, dos trópicos às tundras, em todos os continentes, e apresentam participação considerável no ciclo global de carbono, sendo responsáveis por até 72% do total global de emissões de metano por fontes não-antropogênicas. A planície de inundação do rio Amazonas é uma das mais extensas áreas alagáveis do planeta, cobrindo uma área de mais de 300.000 km2. Devido à sua grande extensão, esta região é responsável por uma contribuição significante ao fluxo global de metano para atmosfera. Atualmente, estimativas mais precisas destes fluxos são limitadas pelas incertezas oriundas do pouco conhecimento acerca da dinâmica sazonal e interanual das áreas alagadas. Sabe-se, contudo, que as áreas de crescimento de plantas aquáticas (macrófitas) apresentam alguns dos mais altos valores de emissão de metano registrados. O uso de dados obtidos por sensores remotos apresenta-se como uma das ferramentas mais adequadas para o estudo da dinâmica das comunidades de macrófitas na planície amazônica. No presente trabalho, avaliou-se a aplicabilidade de imagens orbitais oriundas dos sensores Landsat 5 TM e EOS-MODIS no estudo do comportamento espaço-temporal das comunidades macrofíticas de lagos da planície amazônica, estabelecendo uma metodologia de processamento de imagens que permita incorporar tais informações na modelagem das emissões sazonais de metano da planície amazônica. Para as imagens TM, a aplicação de uma etapa de pré-classificação, incorporando dados de altimetria e índices de vegetação para delineamento de áeras de interesse, aliada a um algoritmo de classificação por mínima distância forneceram os melhores resultados na identificação das áreas ocupadas por macrófitas. Nas imagens MODIS, a aplicação de técnicas de restauração de imagens, anteriormente a este procedimento, permitiu a obtenção de resultados bastante próximos aos obtidos para as imagens TM. A estimativa de área ocupada por macrófitas nas datas de máximo e mínimo nível de água revelaram diferenças significativas entre estes períodos. Esta variação, quando relacionada à medidas de biomassa in situ e dados de metano publicados na literatura revelam a importância de um estudo mais aprofundado acerca da dinâmica espaço-temporal das comunidades de plantas aquáticas na Amazônia. Os resultados aqui apresentados demonstram a capacidade de utilização de dados MODIS na estimativa da área ocupada por macrófitas, em escala regional, para a planície Amazônica, e abre possibilidades inéditas para o estudo destas comunidades vegetais através de dados orbitais.

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