Blastogênese em hanseníase no Estado do Amazonas : "importância da vitamina A e do zinco" / Júlia Ignez Salem.

Por: Salem, Júlia IgnezColaborador(es):Ferrari, IrisDetalhes da publicação: 1981Notas: 82 f. : ilAssunto(s): Hanseníase -- AmazonasClassificação Decimal de Dewey: 616.998 Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)-- INPA/UFAM, Manaus, 1981. Sumário: No presente trabalho, foram desenvolvidas pesquisas com hansenianos dos diversos grupos e formas (que tiveram comprovação diagnóstica através da histopatologia) e pessoas não comunicantes que serviram como controle, sendo estudadas no total 91 casos. Pelo estímulo com PHA, foi realizada a contagem de blástos através do teste de transformação blástica de linfócitos (LTT) em presença de plasma autólogo. A determinação dos teores de Vit. A e zinco total no soro de todos os indivíduos também foi levada a efeito pois se reconhece hoje que são micronutrientes necessários ao crescimento e a fisiologia celular. Os resultados de LTT se revelaram baixos em todos os diferentes grupos de doentes, ao contrário da casuística de Pagnano (1974), que os encontrou baixos apenas na forma Virchowiana. Valores semelhantes aos encontrados neste trabalho foram também observados por Bullock (1968). Depreende-se, assim, a possível existência de fatores regionais responsáveis por estes resultados. Os teores de Vit. A, encontrados no sôro dos indivíduos, demonstram uma deficiência em 77% no grupo dos doentes e 20% no grupo dos controles. Tais resultados são compatíveis com os achados de Marinho (1980) em pessoas normais, que trabalham em diferentes industrias em Manaus. Observou-se relação entre baixos teores de Vit. A e bacilos copia positiva nos indivíduos portadores das formas Virchowiana e Tuberculóide reacional. Através de análise estatística não se encontrou correlação entre os micronutrientes Vit. A e zinco com os percentuais de transformação blástica nos grupos dos pacientes hansenianos, porém, correlação inversa foi encontrada entre os teores de zinco e percentuais de transformação blástica, no grupo de indivíduos não comunicantes que serviram como controle. Os níveis de zinco serico, do grupo controle e dos doentes, foram maiores dos que os observados por Shrimpton (1980), em operários de Manaus. Estudos sobre a distribuição das formas da doença em diferentes grupos etários, sugerem seleção genética para hanseniase Tuberculoide. Observou-se também, maior frequência de formas Virchowianas em homens e de Tuberculóides em mulheres.
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Dissertação (mestrado)-- INPA/UFAM, Manaus, 1981.

No presente trabalho, foram desenvolvidas pesquisas com hansenianos dos diversos grupos e formas (que tiveram comprovação diagnóstica através da histopatologia) e pessoas não comunicantes que serviram como controle, sendo estudadas no total 91 casos. Pelo estímulo com PHA, foi realizada a contagem de blástos através do teste de transformação blástica de linfócitos (LTT) em presença de plasma autólogo. A determinação dos teores de Vit. A e zinco total no soro de todos os indivíduos também foi levada a efeito pois se reconhece hoje que são micronutrientes necessários ao crescimento e a fisiologia celular. Os resultados de LTT se revelaram baixos em todos os diferentes grupos de doentes, ao contrário da casuística de Pagnano (1974), que os encontrou baixos apenas na forma Virchowiana. Valores semelhantes aos encontrados neste trabalho foram também observados por Bullock (1968). Depreende-se, assim, a possível existência de fatores regionais responsáveis por estes resultados. Os teores de Vit. A, encontrados no sôro dos indivíduos, demonstram uma deficiência em 77% no grupo dos doentes e 20% no grupo dos controles. Tais resultados são compatíveis com os achados de Marinho (1980) em pessoas normais, que trabalham em diferentes industrias em Manaus. Observou-se relação entre baixos teores de Vit. A e bacilos copia positiva nos indivíduos portadores das formas Virchowiana e Tuberculóide reacional. Através de análise estatística não se encontrou correlação entre os micronutrientes Vit. A e zinco com os percentuais de transformação blástica nos grupos dos pacientes hansenianos, porém, correlação inversa foi encontrada entre os teores de zinco e percentuais de transformação blástica, no grupo de indivíduos não comunicantes que serviram como controle. Os níveis de zinco serico, do grupo controle e dos doentes, foram maiores dos que os observados por Shrimpton (1980), em operários de Manaus. Estudos sobre a distribuição das formas da doença em diferentes grupos etários, sugerem seleção genética para hanseniase Tuberculoide. Observou-se também, maior frequência de formas Virchowianas em homens e de Tuberculóides em mulheres.

Área de concentração: Ecologia.

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