Sistema HLA, ABO e Rh e características raciais em pacientes com hepatoesplenomegalia esquistossomótica / Dea Márcia da Silva Martins Pereira.

Por: Pereira, Dea Márcia da Silva MartinsColaborador(es):Prata, Aluizio PrataDetalhes da publicação: 1979Notas: 154 fAssunto(s): Grupos sangüíneos | Esquistossomose mansoni -- BahiaClassificação Decimal de Dewey: 616.963 Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)-- Universidade de Brasília, 1979. Sumário: Foram estudados em um área hiperendemica de esquistossomose mansoni, Brejo do Espírito Santo/Água Quente, no Estado da Bahia 775 indivíduos com idade de 10 a 83 anos. Dêsses indivíduos, 92 (11,9%) eram hepatoesplênicos, 41 (4,3%) tinham hepatomegalia nodular embora não fossem hepato-esplênicos e 642 (82,8%) eram portadores de formas leves da parasitose. O objetivo deste trabalho era o de avaliar a provável influência de antígenos leucocitários de histocompatibilidade (HLA), dos grupos eritrocitários ABO e Rh e de algumas características raciais no determinismo da forma hepato-esplênica da esquistossomose. Comparamos indivíduos com esta forma clínica com grupo de indivíduos com formas leves. Para o estudo das características raciais foram usadas duas classificações: na primeira foi observado predominantemente a coloração da pele em 775 pessoas. Na segunda, 600 pessoas foram distribuídas em seis grupos de acôrdo com tonalidade da pele do abdome, cor e tipo dos cabelos e conformação de nariz e lábios. Na primeira classificação havia 98 (12,7%) pessoas de cor branca, 225 (29,0%) de cor preta e 452 (58,3%) de cor parda. Na segunda, tinhamos no grupo I, 2 (0,33%) indivíduos, no II 179 (29,8%) indivíduos, no III 215 (35,9%), no IV 131 (21,9%) no V 71 (11,8%) e no VI 2 (0,33%) indivíduos. Esta classificação vale a variações de caracteres raciais do branco até o negro. A determinação dos grupos eritrocitários foi feita em 677 pessoas. Quanto ao sistema ABO elas estavam distribuidas: 361 (53%) grupo "O", 217 (32,1%) grupo "A", 82 (12,1%) grupo B e 17 (2,5%) grupo AB. Com relação ao sistema Rh, havia 604 (89,2%) pessoas Rh positivo, 2 (o,3%) com Fator Du positivo e 71 (10,5%) Rh negativo. Para o estudo do sistema HLA, selecionamos 130 indivíduos, sendo 54 hepato-esplênicos, 38 hepato-intstinais e 38 com forma intestinal da esquistossomose. Testamos 39 antígenos dos locus A, B e C, num total de 199 anti-soros. Não nos foi possível tipar os indivíduos para especificidades de locus D e DR. Os nossos resultados mostraram uma menor incidência de hepatoesplenomegalia entre os indivíduos de cor preta (12;13%) quando comparados aos brancos (18;19,6%) e aos de cor parda (62; 67,4%) X = 15,27. Não encontramos associação entre grupos eritrocitários e indivíduos hepato-esplênicos. No estudo do sistema HLA nesta área endêmica não pudemos evidenciar correlação, que de antígenos como de haplotipos com forma hepato-esplênica da esquistossomose. Acreditamos ser de grande importância estudos posteriores em áreas que não constituam isolados genéticos, com amostra maior de indivíduos em cada forma clínica da esquistossomose.
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Dissertação T 616.963 P436s (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0770

Dissertação (mestrado)-- Universidade de Brasília, 1979.

Foram estudados em um área hiperendemica de esquistossomose mansoni, Brejo do Espírito Santo/Água Quente, no Estado da Bahia 775 indivíduos com idade de 10 a 83 anos. Dêsses indivíduos, 92 (11,9%) eram hepatoesplênicos, 41 (4,3%) tinham hepatomegalia nodular embora não fossem hepato-esplênicos e 642 (82,8%) eram portadores de formas leves da parasitose. O objetivo deste trabalho era o de avaliar a provável influência de antígenos leucocitários de histocompatibilidade (HLA), dos grupos eritrocitários ABO e Rh e de algumas características raciais no determinismo da forma hepato-esplênica da esquistossomose. Comparamos indivíduos com esta forma clínica com grupo de indivíduos com formas leves. Para o estudo das características raciais foram usadas duas classificações: na primeira foi observado predominantemente a coloração da pele em 775 pessoas. Na segunda, 600 pessoas foram distribuídas em seis grupos de acôrdo com tonalidade da pele do abdome, cor e tipo dos cabelos e conformação de nariz e lábios. Na primeira classificação havia 98 (12,7%) pessoas de cor branca, 225 (29,0%) de cor preta e 452 (58,3%) de cor parda. Na segunda, tinhamos no grupo I, 2 (0,33%) indivíduos, no II 179 (29,8%) indivíduos, no III 215 (35,9%), no IV 131 (21,9%) no V 71 (11,8%) e no VI 2 (0,33%) indivíduos. Esta classificação vale a variações de caracteres raciais do branco até o negro. A determinação dos grupos eritrocitários foi feita em 677 pessoas. Quanto ao sistema ABO elas estavam distribuidas: 361 (53%) grupo "O", 217 (32,1%) grupo "A", 82 (12,1%) grupo B e 17 (2,5%) grupo AB. Com relação ao sistema Rh, havia 604 (89,2%) pessoas Rh positivo, 2 (o,3%) com Fator Du positivo e 71 (10,5%) Rh negativo. Para o estudo do sistema HLA, selecionamos 130 indivíduos, sendo 54 hepato-esplênicos, 38 hepato-intstinais e 38 com forma intestinal da esquistossomose. Testamos 39 antígenos dos locus A, B e C, num total de 199 anti-soros. Não nos foi possível tipar os indivíduos para especificidades de locus D e DR. Os nossos resultados mostraram uma menor incidência de hepatoesplenomegalia entre os indivíduos de cor preta (12;13%) quando comparados aos brancos (18;19,6%) e aos de cor parda (62; 67,4%) X = 15,27. Não encontramos associação entre grupos eritrocitários e indivíduos hepato-esplênicos. No estudo do sistema HLA nesta área endêmica não pudemos evidenciar correlação, que de antígenos como de haplotipos com forma hepato-esplênica da esquistossomose. Acreditamos ser de grande importância estudos posteriores em áreas que não constituam isolados genéticos, com amostra maior de indivíduos em cada forma clínica da esquistossomose.

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