Efeito do exercício físico aeróbio periodizado sobre a lipidemia de mulheres obesas / Priscila Trapp Abbes Riether.
Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 1997Notas: 60 fAssunto(s): Exercícios físicos para mulheres | Obesidade em mulheresClassificação Decimal de Dewey: 613.7045 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade do Amazonas, 1997 Sumário: O efeito do exercício físico periodizado sobre a lipidemia de mulheres obesas de 45 a 71 anos foi investigado em protocolo supervisionado com 6 meses de duração. Os grupos G1, com 22 mulheres abaixo de 60 anos (52,9 ± 4,7 anos) e G2, com as outras 20, acima de 60 anos (64,9 ± 3,6 anos) foram submetidos a protocolo diário (90 min.), 4 semanas de exercícios físicos de resistência muscular localizada e caminhadas de intensidade leve a moderada, com custo energético estimado em 400 kcal/sessão. No início e a cada bimestre todas as voluntárias sofreram avaliações antropométricas (peso, IMC e circunferências de membros, cintura e quadril), sangüíneas (Ht, Hb, prot. totais, albumina, glicose, triglicerídeos e colesterol total e frações) e desempenho físico (teste de Cooper). Semanalmente foram feitas medidas de pressão arterial (PA) em repouso. No início e término foram feitos hemograma, urina I e coproparasitológico. Esses dados, mais os obtidos em inquérito, permitiram verificar que apesar da diferença etária, os grupos iniciaram (M0) homogêneos quanto às variáveis antropométricas (exceto C/Q) e laboratoriais (exceto HDL - colesterol). Metade dos componentes de cada grupo referiu estar medicada com anti-hipertensivos. A maioria (66,7%) apresentava parasitose intestinal sendo que a freqüência de poliparasitose de G1 foi quase o dobro de G2. Assim, nesse momento inicial (M0), G2 caracterizou-se por apresentar menor grau de escolaridade, menor PAD, menor freqüência de terapia de reposição estrogênica, maior valor na relação C/Q, menores níveis de HDL - colesterol e pior desempenho no teste de Cooper. Dois meses de protocolo reduziram triglicerídeos, colesterolemia total e HDL - colesterol, em G1, e a proteinemia em G2. A partir do 2° bimestre, houve melhora no desempenho físico (G1, G2), redução da relação C/Q (G1G2) e das circunferências da coxa e perna (G1G2). Após 6 meses de protocolo houve redução do IMC, circunferências da cintura e braquial e da relação C/Q com aumento no desempenho físico, observando-se maior responsividade de G1. Apesar dessas melhoras não houve redução significativa na lipidemia dessas mulheres.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Dissertação | T 613.7045 R563c (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 00-0281 |
Dissertação (mestre) - Universidade do Amazonas, 1997
O efeito do exercício físico periodizado sobre a lipidemia de mulheres obesas de 45 a 71 anos foi investigado em protocolo supervisionado com 6 meses de duração. Os grupos G1, com 22 mulheres abaixo de 60 anos (52,9 ± 4,7 anos) e G2, com as outras 20, acima de 60 anos (64,9 ± 3,6 anos) foram submetidos a protocolo diário (90 min.), 4 semanas de exercícios físicos de resistência muscular localizada e caminhadas de intensidade leve a moderada, com custo energético estimado em 400 kcal/sessão. No início e a cada bimestre todas as voluntárias sofreram avaliações antropométricas (peso, IMC e circunferências de membros, cintura e quadril), sangüíneas (Ht, Hb, prot. totais, albumina, glicose, triglicerídeos e colesterol total e frações) e desempenho físico (teste de Cooper). Semanalmente foram feitas medidas de pressão arterial (PA) em repouso. No início e término foram feitos hemograma, urina I e coproparasitológico. Esses dados, mais os obtidos em inquérito, permitiram verificar que apesar da diferença etária, os grupos iniciaram (M0) homogêneos quanto às variáveis antropométricas (exceto C/Q) e laboratoriais (exceto HDL - colesterol). Metade dos componentes de cada grupo referiu estar medicada com anti-hipertensivos. A maioria (66,7%) apresentava parasitose intestinal sendo que a freqüência de poliparasitose de G1 foi quase o dobro de G2. Assim, nesse momento inicial (M0), G2 caracterizou-se por apresentar menor grau de escolaridade, menor PAD, menor freqüência de terapia de reposição estrogênica, maior valor na relação C/Q, menores níveis de HDL - colesterol e pior desempenho no teste de Cooper. Dois meses de protocolo reduziram triglicerídeos, colesterolemia total e HDL - colesterol, em G1, e a proteinemia em G2. A partir do 2° bimestre, houve melhora no desempenho físico (G1, G2), redução da relação C/Q (G1G2) e das circunferências da coxa e perna (G1G2). Após 6 meses de protocolo houve redução do IMC, circunferências da cintura e braquial e da relação C/Q com aumento no desempenho físico, observando-se maior responsividade de G1. Apesar dessas melhoras não houve redução significativa na lipidemia dessas mulheres.
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