Impacto da intervenção com suplementação de ferro semanal e orientação nutricional da ocorrência de anemia em lactentes atendidos em dois centros de saúde da cidade de Manaus-AM / Dionisia Nagahama.

Por: Nagahama, DionisiaColaborador(es):Souza, Sonia Buongermino de [Orientador]Detalhes da publicação: 2004Notas: 138 pAssunto(s): Anemia | Educação nutricional | Sulfato ferrosoClassificação Decimal de Dewey: 613.28 Nota de dissertação: Tese (doutor) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, 2004 Sumário: Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação medicamentosa de ferro e da educação nutricional no controle e prevenção da anemia e na na alimentação no primeiro ano de vida, em crianças que freqüentam serviços de saúde em Manaus. Metodologia: Foram acompanhadas as crianças desde os primeiros dias até um ano de vida, recebendo intervenção nutricional e sendo comparado com um grupo controle. O grupo controle, teve como amostra 60 crianças de 12 meses de idade ± 30 dias, no grupo intervenção 56 crianças foram acompanhadas até 12 meses de idade. Para se obter um grupo homogêneo na amostra estudada, foram utilizados alguns critérios de exclusão para a seleção que viessem a interferir na resposta. A intervenção foi a suplementação do sulfato ferroso em gotas (FeSo4) na dose profilática de 6 mg/Fe/kg de peso corporal, ministrado em doses semanais a partir do 5 mês de vida. A orientação alimentar se deu em todo o processo de acompanhamento. Foram coletadas informações socioeconômicas e culturais das famílias, histórico da criança e da mãe, como também a alimentação aos 12 meses e vida das crianças. O acompanhamento do grupo intervenção foi de acordo com o calendário de vacinas, aos 1, 2, 4, 6 meses, posteriormente se estabeleceu as visitas bimestrais. Para a avaliação dos grupos foi realizada a medida antropométrica de peso e comprimento, utilizando-se os índices do NCHS como referência, as crianças dos dois grupos foram classificadas em escore Z a partir dos índices antropométricos: peso/estatura(P/E), estatura/idade (E/I) e peso/idade (P/I). Para a avaliação da anemia ( 11 g / dL foi verificada a hemoglobina obtida por punção de calcanhar, utilizando-se o hemoglobinômetro portátil HemoCue. Resultados: O percentual de crianças anêmicas do grupo intervenção foi de 8,9% contra 76,7% do grupo controle e a média do aleitamento materno exclusivo no primeiro grupo foi de 107 dias (± 44,7) contra 64,97 dias (±59,5), ambos estatisticamente significativos (p0,001). Os fatores associados estatisticamente significativos à anemia (p0,05) foram: escolaridade e idade materna, introdução do feijão, tempo de aleitamento materno exclusivo e predominante e participação do estudo. No modelo hierárquico as variáveis que foram associadas à anemia: número de consultas do pré-natal, idade materna e grupo. Conclusão: A suplementação medicamentosa com FeSO4 nesta dosagem e na forma semanal melhorou a prevalência de anemia em crianças no primeiro ano de vida. A orientação alimentar aumentou, significativamente, o tempo de aleitamento materno exclusivo e predominante em relação ao grupo controle. A proporção de crianças que introduziram feijão, fígado e ovos foi maior nas crianças do grupo intervenção.
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Tese T 613.28 N147i (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 04-0518

Tese (doutor) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, 2004

Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação medicamentosa de ferro e da educação nutricional no controle e prevenção da anemia e na na alimentação no primeiro ano de vida, em crianças que freqüentam serviços de saúde em Manaus. Metodologia: Foram acompanhadas as crianças desde os primeiros dias até um ano de vida, recebendo intervenção nutricional e sendo comparado com um grupo controle. O grupo controle, teve como amostra 60 crianças de 12 meses de idade ± 30 dias, no grupo intervenção 56 crianças foram acompanhadas até 12 meses de idade. Para se obter um grupo homogêneo na amostra estudada, foram utilizados alguns critérios de exclusão para a seleção que viessem a interferir na resposta. A intervenção foi a suplementação do sulfato ferroso em gotas (FeSo4) na dose profilática de 6 mg/Fe/kg de peso corporal, ministrado em doses semanais a partir do 5 mês de vida. A orientação alimentar se deu em todo o processo de acompanhamento. Foram coletadas informações socioeconômicas e culturais das famílias, histórico da criança e da mãe, como também a alimentação aos 12 meses e vida das crianças. O acompanhamento do grupo intervenção foi de acordo com o calendário de vacinas, aos 1, 2, 4, 6 meses, posteriormente se estabeleceu as visitas bimestrais. Para a avaliação dos grupos foi realizada a medida antropométrica de peso e comprimento, utilizando-se os índices do NCHS como referência, as crianças dos dois grupos foram classificadas em escore Z a partir dos índices antropométricos: peso/estatura(P/E), estatura/idade (E/I) e peso/idade (P/I). Para a avaliação da anemia ( 11 g / dL foi verificada a hemoglobina obtida por punção de calcanhar, utilizando-se o hemoglobinômetro portátil HemoCue. Resultados: O percentual de crianças anêmicas do grupo intervenção foi de 8,9% contra 76,7% do grupo controle e a média do aleitamento materno exclusivo no primeiro grupo foi de 107 dias (± 44,7) contra 64,97 dias (±59,5), ambos estatisticamente significativos (p0,001). Os fatores associados estatisticamente significativos à anemia (p0,05) foram: escolaridade e idade materna, introdução do feijão, tempo de aleitamento materno exclusivo e predominante e participação do estudo. No modelo hierárquico as variáveis que foram associadas à anemia: número de consultas do pré-natal, idade materna e grupo. Conclusão: A suplementação medicamentosa com FeSO4 nesta dosagem e na forma semanal melhorou a prevalência de anemia em crianças no primeiro ano de vida. A orientação alimentar aumentou, significativamente, o tempo de aleitamento materno exclusivo e predominante em relação ao grupo controle. A proporção de crianças que introduziram feijão, fígado e ovos foi maior nas crianças do grupo intervenção.

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