Estudo ecológico dos quirópteros de matas primárias e capoeiras da regiao de Manaus, Amazonas / Nélio Roberto dos Reis.
Detalhes da publicação: 1981Notas: 242 fAssunto(s): Quirópteros -- Manaus (AM) -- EcologiaClassificação Decimal de Dewey: 599.4 Nota de dissertação: Tese (doutorado)-- INPA/UFAM, Manaus, 1981. Sumário: O trabalho desenvolvido abordou os seguintes assuntos: Inventário das espécies de morcegos existentes, apresentando uma chave para sua identificaçao; distribuiçao ecológica e freqüência das espécies coletadas; hábitos alimentares e avaliaçao da importância dos morcegos como polinizadores e dispersores de sementes; reproduçao das espécies observadas; horário de suas atividades nos diferentes habitats; estrutura das comunidades de morcegos em áreas preservadas e alteradas; análise de como as espécies mais comuns estao dividindo seus recursos alimentaes, e ainda considerar a importância dos morcegos, e avaliar suas interrelaçoes com o homem. Tendo em vista que desejávamos comparar as estruturas de comunidades de morcegos de áreas alteradas (capoeiras) e nao alteradas (mata primária), coletamos nos dois tipos de habitats. Um mil, cento e setenta e quatro indivíduos de 52 espécies diferentes foram capturados, sendo que o maior número pertenceu a família Phyllostomidae, sendo ainda, C, perspicillata e Sturnira lilium as espécies mais comuns. Quarenta e nove espécies vegetais foram encontradas fazendo parte da dieta dos morcegos da regiao, dentre as quais, 31 sao citadas pela primeira vez. Coleóptera foi a ordem mais procurada como alimento pelos morcegos insetívoros. Observou-se que a grande adaptabilidade de certas espécies de morcegos a diferentes tipos de alimentos está mais relacionada à possibilidade de conseguir alimento necessário para sua subsistência dispendendo a menor quantidade de energia possível, do que às variaçSes de recursos alimentares disponíveis devido a problemas estacionais. Sementes de Piper, Vismia, Ficus e Cecropia germinaram em maior percentagem e me menor tempo, depois de passarem pelo trato intestinal dos morcegos. Estes animais desempenham importante papel como dispersores de Piperaceae, Moraceae, Solanaceae e Guttiferae. Espécies de glossofagíneos, carolíneos e stenodermíneos promovem a polinizaçao de numerosas plantas da regiao. C. perspicillata e S. lilium, que compartilham pelos mesmos recursos, procuram nao coincidir totalmente seus horários de vôos. Conclui-se que uma mata primária transformada em secundária, tenderá a reduzir a diversidade, perdendo um pouco da sua potencialidade de equilíbrio, ficando mais instável.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Tese | T 599.4 R375e (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 07-0111 | ||
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Tese | T 599.4 R375e (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 03-0782 | ||
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Tese | T 599.4 R375e (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 00-1683 | ||
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Tese | T 599.4 R375e (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 00-1065 |
Tese (doutorado)-- INPA/UFAM, Manaus, 1981.
O trabalho desenvolvido abordou os seguintes assuntos: Inventário das espécies de morcegos existentes, apresentando uma chave para sua identificaçao; distribuiçao ecológica e freqüência das espécies coletadas; hábitos alimentares e avaliaçao da importância dos morcegos como polinizadores e dispersores de sementes; reproduçao das espécies observadas; horário de suas atividades nos diferentes habitats; estrutura das comunidades de morcegos em áreas preservadas e alteradas; análise de como as espécies mais comuns estao dividindo seus recursos alimentaes, e ainda considerar a importância dos morcegos, e avaliar suas interrelaçoes com o homem. Tendo em vista que desejávamos comparar as estruturas de comunidades de morcegos de áreas alteradas (capoeiras) e nao alteradas (mata primária), coletamos nos dois tipos de habitats. Um mil, cento e setenta e quatro indivíduos de 52 espécies diferentes foram capturados, sendo que o maior número pertenceu a família Phyllostomidae, sendo ainda, C, perspicillata e Sturnira lilium as espécies mais comuns. Quarenta e nove espécies vegetais foram encontradas fazendo parte da dieta dos morcegos da regiao, dentre as quais, 31 sao citadas pela primeira vez. Coleóptera foi a ordem mais procurada como alimento pelos morcegos insetívoros. Observou-se que a grande adaptabilidade de certas espécies de morcegos a diferentes tipos de alimentos está mais relacionada à possibilidade de conseguir alimento necessário para sua subsistência dispendendo a menor quantidade de energia possível, do que às variaçSes de recursos alimentares disponíveis devido a problemas estacionais. Sementes de Piper, Vismia, Ficus e Cecropia germinaram em maior percentagem e me menor tempo, depois de passarem pelo trato intestinal dos morcegos. Estes animais desempenham importante papel como dispersores de Piperaceae, Moraceae, Solanaceae e Guttiferae. Espécies de glossofagíneos, carolíneos e stenodermíneos promovem a polinizaçao de numerosas plantas da regiao. C. perspicillata e S. lilium, que compartilham pelos mesmos recursos, procuram nao coincidir totalmente seus horários de vôos. Conclui-se que uma mata primária transformada em secundária, tenderá a reduzir a diversidade, perdendo um pouco da sua potencialidade de equilíbrio, ficando mais instável.
Area de concentraçao: Ecologia.
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