Estudo quantitativo do comportamento do boto da Amazônia Inia geoffrensis (Blainville, 1817) na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Amazonas, Brasil / Yara da Rocha Camargo.

Por: Camargo, Yara da RochaColaborador(es):Silva, Vera Maria Ferreira da [Orientadora]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 1998Notas: 57 f. : ilAssunto(s): Boto (Mamífero aquático) -- Comportamento -- Reserva de Desenvolvimento Sustentável MamirauáClassificação Decimal de Dewey: 599.5 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1998 Sumário: O comportamento de uma espécie é uma resposta às condições ambientais do local onde vivem. Para quantificar o comportamento do boto (Inia geoffrensis) foram observados seis animais adultos com radiotransmissores (animais focais) na Reserva Mamirauá durante a enchente e a cheia de 1997. Seus comportamentos foram registrados por amostragens focal, por rastreamento e instantânea no final de cada cinco minutos da sessão de observação. Estas sessões realizadas em um dos períodos do dia (manhã, meio-dia ou tarde) tiveram duas horas e meia de duração e ocorreram nos habitats Boca, Lago ou Paraná. Os comportamentos deslocamento (37%), alimentar (36%) e descanso (23%) foram os mais observados. A alimentação e o descanso ocorreram mais no Lago (37,5% e 35%, respectivamente) e na Boca (44% e 42,5%, respectivamente) e o deslocamento (55%) no Paraná. A alimentação e o descanso apresentaram diferença significativa para os períodos do dia e em horários opostos. O deslocamento foi indiferente ao longo do dia. O deslocamento (47%) foi maior que a alimentação (36%) no inicio da enchente e, no final, a alimentação (52%) foi maior que o descanso (44%). O descanso foi maior (50%) que a alimentação (37%) na cheia. O comportamento dos botos está associado ao movimento e distribuição de suas presas. O uso de habitat varia com a concentração e a disponibilidade de alimento. O comportamento ao longo do dia é uma resposta à atividade diária das presas e, na enchente e na cheia está diretamente relacionado com a presença de alimento. Portanto, o comportamento desses botos reflete o quanto eles estão associados às condições ambientais do Sistema Mamirauá.
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Dissertação T 599.5 C172e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 99-0299
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Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1998

O comportamento de uma espécie é uma resposta às condições ambientais do local onde vivem. Para quantificar o comportamento do boto (Inia geoffrensis) foram observados seis animais adultos com radiotransmissores (animais focais) na Reserva Mamirauá durante a enchente e a cheia de 1997. Seus comportamentos foram registrados por amostragens focal, por rastreamento e instantânea no final de cada cinco minutos da sessão de observação. Estas sessões realizadas em um dos períodos do dia (manhã, meio-dia ou tarde) tiveram duas horas e meia de duração e ocorreram nos habitats Boca, Lago ou Paraná. Os comportamentos deslocamento (37%), alimentar (36%) e descanso (23%) foram os mais observados. A alimentação e o descanso ocorreram mais no Lago (37,5% e 35%, respectivamente) e na Boca (44% e 42,5%, respectivamente) e o deslocamento (55%) no Paraná. A alimentação e o descanso apresentaram diferença significativa para os períodos do dia e em horários opostos. O deslocamento foi indiferente ao longo do dia. O deslocamento (47%) foi maior que a alimentação (36%) no inicio da enchente e, no final, a alimentação (52%) foi maior que o descanso (44%). O descanso foi maior (50%) que a alimentação (37%) na cheia. O comportamento dos botos está associado ao movimento e distribuição de suas presas. O uso de habitat varia com a concentração e a disponibilidade de alimento. O comportamento ao longo do dia é uma resposta à atividade diária das presas e, na enchente e na cheia está diretamente relacionado com a presença de alimento. Portanto, o comportamento desses botos reflete o quanto eles estão associados às condições ambientais do Sistema Mamirauá.

Área de concentração: Biologia de Água Doce e Pesca Interior.

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