Código de barras de DNA em espécies de Proechimys (Rodentia: Echimyidae) da Amazônia / Marco Antônio Alves Schetino.

Por: Schetino, Marco Antônio AlvesColaborador(es):Porto, Jorge Ivan Rebelo | Silva, Maria Nazareth Ferreira daDetalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2008Notas: xi, 81 f. : ilAssunto(s): Roedores | DNA mitocondrial | Proechimys | Amazônia | Sistemática molecularClassificação Decimal de Dewey: 599.32340415 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2008 Sumário: Os roedores do gênero Proechimys, também conhecidos como ratos-de-espinho, distribuem-se de Honduras, na América Central, até o Paraguai, na América do Sul. Como várias de suas espécies ocorrem em simpatria e a sistemática do gênero é problemática, dado a grande variabilidade dos caracteres morfológicos e a compreensao relativamente restrita da natureza intra e/ou interespecífica dessa variaçao, a taxonomia molecular (DNA Barcode) pode ser de grande valia. No presente trabalho foram obtidas 65 seqüências parciais (638 pares de bases) do gene mitocondrial citocromo b (cit b) e 20 seqüências parciais (600 pares de bases) do gene mitocondrial citocromo oxidase I (coI) de espécies identificadas preliminarmente como: Proechimys cf. brevicauda (grupo longicaudatus) P. cuvieri (grupo cuvieri), P. echinothrix, P. gardneri, P. cf. guyannensis (grupo guyannensis), P. simonsi (grupo simonsi) P. steerei (grupo goeldii) e Proechimys sp. (indivíduos sem identificaçao taxonômica) procedentes de coletas efetuadas em cinco Estados da bacia amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia e Pará). Adicionalmente, as seqüências obtidas foram alinhadas e comparadas com outras disponibilizadas por colaboradores do Museum of Vertebrate Zoology, Universidade da Califórnia, Berkeley e outras disponibilizadas no GenBank. O gene cit b apresentou grau de divergência genética interspecífica (10,5% a 18,13%) similar ao gene coI (9,4% a 19,4%). Após as análises moleculares e as comparaçoes com as seqüências adicionais, os 65 indivíduos foram classificados molecularmente em: P. goeldi, P. cf. guyannensis, P. gardneri, P. simonsi, P. roberti, Proechimys sp. (grupo goeldii) e Proechimys sp. "Madeira" (provavelmente uma espécie nova do rio Madeira pertencente ao grupo longicaudatus). As análises de máxima parsimônia (MP) e máxima verossimilhança (MV) de ambos os genes indicaram que há elevados valores de suporte para os clados monofiléticos terminais dos táxons analisados, sendo a maioria congruentes com as identificaçoes morfológicas preliminares. Porém, as árvores de MP falharam em demonstrar relaçoes evolutivas particularmente nos nós mais basais e vários clados internos corresponderam a regioes geográficas distintas. A exemplo do gene cit b, o gene coI utilizado no projeto DNA Barcode (Código de Barras de DNA) foi eficaz para taxonomia molecular dos Proechimys. Estes resultados serao adicionados ao banco de dados da Coleçao de Mamíferos do INPA e contribuirao para que a identificaçao dos Proechimys da Amazônia seja feita com mais segurança.
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Dissertação T 599.32340415 S327c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 11-0001
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Dissertação T 599.32340415 S327c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 11-0002

Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2008

Os roedores do gênero Proechimys, também conhecidos como ratos-de-espinho, distribuem-se de Honduras, na América Central, até o Paraguai, na América do Sul. Como várias de suas espécies ocorrem em simpatria e a sistemática do gênero é problemática, dado a grande variabilidade dos caracteres morfológicos e a compreensao relativamente restrita da natureza intra e/ou interespecífica dessa variaçao, a taxonomia molecular (DNA Barcode) pode ser de grande valia. No presente trabalho foram obtidas 65 seqüências parciais (638 pares de bases) do gene mitocondrial citocromo b (cit b) e 20 seqüências parciais (600 pares de bases) do gene mitocondrial citocromo oxidase I (coI) de espécies identificadas preliminarmente como: Proechimys cf. brevicauda (grupo longicaudatus) P. cuvieri (grupo cuvieri), P. echinothrix, P. gardneri, P. cf. guyannensis (grupo guyannensis), P. simonsi (grupo simonsi) P. steerei (grupo goeldii) e Proechimys sp. (indivíduos sem identificaçao taxonômica) procedentes de coletas efetuadas em cinco Estados da bacia amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia e Pará). Adicionalmente, as seqüências obtidas foram alinhadas e comparadas com outras disponibilizadas por colaboradores do Museum of Vertebrate Zoology, Universidade da Califórnia, Berkeley e outras disponibilizadas no GenBank. O gene cit b apresentou grau de divergência genética interspecífica (10,5% a 18,13%) similar ao gene coI (9,4% a 19,4%). Após as análises moleculares e as comparaçoes com as seqüências adicionais, os 65 indivíduos foram classificados molecularmente em: P. goeldi, P. cf. guyannensis, P. gardneri, P. simonsi, P. roberti, Proechimys sp. (grupo goeldii) e Proechimys sp. "Madeira" (provavelmente uma espécie nova do rio Madeira pertencente ao grupo longicaudatus). As análises de máxima parsimônia (MP) e máxima verossimilhança (MV) de ambos os genes indicaram que há elevados valores de suporte para os clados monofiléticos terminais dos táxons analisados, sendo a maioria congruentes com as identificaçoes morfológicas preliminares. Porém, as árvores de MP falharam em demonstrar relaçoes evolutivas particularmente nos nós mais basais e vários clados internos corresponderam a regioes geográficas distintas. A exemplo do gene cit b, o gene coI utilizado no projeto DNA Barcode (Código de Barras de DNA) foi eficaz para taxonomia molecular dos Proechimys. Estes resultados serao adicionados ao banco de dados da Coleçao de Mamíferos do INPA e contribuirao para que a identificaçao dos Proechimys da Amazônia seja feita com mais segurança.

Área de concentração: Genética, Conservação e Biologia Evolutiva.

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