Estimativa de coeficiente de decomposição da serrapilheira em uma floresta de transição em Sinop-MT / Segundo Durval Pereira Rezende.

Por: Rezende, Segundo Durval PereiraColaborador(es):Lobo, Francisco de Almeida [Orientador]Detalhes da publicação: Cuiabá 2009Notas: vi, 46 f. il. (algumas color.)Assunto(s): Serapilheira -- Modelos matemáticos | Cerrados -- Sinop (MT) | Florestas tropicais -- Sinop (MT)Classificação Decimal de Dewey: 574.52642 Nota de dissertação: Dissertação (mestre)- Universidade Federal de Mato Grosso, 2009 Sumário: Tradicionalmente, a taxa de decomposição da serrapilheira é estimada a partir do método proposto por Olson (1963) que toma como suposição uma condição de equilíbrio dinâmico, considerando ser nula a taxa instantânea de variação da serrapilheira acumulada. Este trabalho teve como objetivo propor um método alternativo ao de Olson, com o emprego de um modelo de simulação por sistemas dinâmicos. Para isso, os registros da produção e do acúmulo mensais de serrapilheira entre junho de 2004 e novembro de 2007, de uma floresta de transição semi-decídua Amazônia-Cerrado, localizada a 60 km da cidade de Sinop, Mato Grosso, Brasil (11°24,75' S; 55°19,50' W, 423 msnm) foram utilizados como dados primários de análise. O valor da taxa de decomposição da serrapilheira estimado pelo modelo de simulação por sistemas dinâmicos foi de 0,75 ± 0,02 ano-1, diferindo significativamente do valor obtido pelo método de Olson (1963), que foi de 0,82 ± 0,02 ano-1. A validação da modelagem foi realizada pela análise comparativa entre a quantidade de serrapilheira acumulada simulada pelo modelo e os valores medidos, empregando-se o índice de concordância d de Willmott (1981), para o qual se obtiveram valores variando desde 0,42 até 0,95; indicando a necessidade de ajustes no modelo. Por outro lado, verificou-se também que 23,3% dos dados de três anos e 20 pontos de amostragem (60 dados ao total) não atenderam à suposição de equilíbrio dinâmico da serrapilheira acumulada, o que também compromete os valores da taxa de decomposição calculados pelo método de Olson (1963). Pelo fato do modelo de simulação por sistemas dinâmicos não exigir qualquer suposição prévia da condição da serrapilheira, este modelo parece ser a alternativa que fornecerá resultados mais aproximados da realidade.
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Dissertação T 574.52642 R467 (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2016-0604

Dissertação (mestre)- Universidade Federal de Mato Grosso, 2009

Tradicionalmente, a taxa de decomposição da serrapilheira é estimada a partir do método proposto por Olson (1963) que toma como suposição uma condição de equilíbrio dinâmico, considerando ser nula a taxa instantânea de variação da serrapilheira acumulada. Este trabalho teve como objetivo propor um método alternativo ao de Olson, com o emprego de um modelo de simulação por sistemas dinâmicos. Para isso, os registros da produção e do acúmulo mensais de serrapilheira entre junho de 2004 e novembro de 2007, de uma floresta de transição semi-decídua Amazônia-Cerrado, localizada a 60 km da cidade de Sinop, Mato Grosso, Brasil (11°24,75' S; 55°19,50' W, 423 msnm) foram utilizados como dados primários de análise. O valor da taxa de decomposição da serrapilheira estimado pelo modelo de simulação por sistemas dinâmicos foi de 0,75 ± 0,02 ano-1, diferindo significativamente do valor obtido pelo método de Olson (1963), que foi de 0,82 ± 0,02 ano-1. A validação da modelagem foi realizada pela análise comparativa entre a quantidade de serrapilheira acumulada simulada pelo modelo e os valores medidos, empregando-se o índice de concordância d de Willmott (1981), para o qual se obtiveram valores variando desde 0,42 até 0,95; indicando a necessidade de ajustes no modelo. Por outro lado, verificou-se também que 23,3% dos dados de três anos e 20 pontos de amostragem (60 dados ao total) não atenderam à suposição de equilíbrio dinâmico da serrapilheira acumulada, o que também compromete os valores da taxa de decomposição calculados pelo método de Olson (1963). Pelo fato do modelo de simulação por sistemas dinâmicos não exigir qualquer suposição prévia da condição da serrapilheira, este modelo parece ser a alternativa que fornecerá resultados mais aproximados da realidade.

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