Simulação numérica do ciclo diário de precipitação sobre a bacia amazônica durante a estação chuvosa / Claúdio Moisés Santos e Silva.

Por: Silva, Claúdio Moisés SantosColaborador(es):Dr. Saulo Ribeiro de Freitas; Ralf Gielow [Orientador]Detalhes da publicação: São José dos Campos 2009Notas: 157 fAssunto(s): Precipitação (Meteorologia) -- Variabilidade | -- Modelos matemáticos | Bacias hidrográficas -- AmazôniaClassificação Decimal de Dewey: 551.5781 Nota de dissertação: Tese (doutor) - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2009 Sumário: Ciclo diário é o modo de variabilidade do clima que responde primariamente às forçantes de superfície. Modelos numéricos apresentam deficiência em simulá-lo principalmente sobre áreas continentais durante o verão. No caso da Bacia Amazônica, mostra-se que o máximo de precipitação simulado é adiantado em cerca de quatro horas relativamente às observações. Assim, a presente pesquisa enfatiza a importância da formulação da Função de Disparo de Convecção (FDC) na simulação do ciclo diário de precipitação sobre a Bacia Amazônica. Neste sentido, implementa-se uma nova FDC na parametrização convectiva em uso no modelo regional BRAMS. Sobre a região do experimento TRMM-LBA (Rondônia, SO da Amazônia), a versão original do modelo simula o máximo de precipitação às 1400 UTC (1000 HL). Após a implementação, o máximo simulado ocorre às 1800 UTC (1400 HL), enquanto as observações de um radar banda S mostram o máximo às 1900 UTC (1500 HL). Este resultado é função de dois fatores: (i) a nova FDC é acoplada aos fluxos de calor sensível e calor latente à superfície; (ii) a parcela ascendida adiabaticamente na atmosfera apresenta as propriedades bem misturadas da Camada Limite Atmosférica, ao contrário da versão original. Assim, há uma redução da Energia Potencial Disponível para a Convecção e consequente estabilização estática da atmosfera durante o início da manhã. Verificam-se também melhorias na simulação do ciclo diário em outras áreas da bacia. Por exemplo, em regiões costeiras, onde estudos observacionais mostram o máximo de precipitação durante o período noturno e início da manhã. Além disso, o modelo consegue representar de forma mais coerente a variabilidade intrassazonal da atividade convectiva sobre a Amazônia.
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Tese T 551.5781 S586 (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 10-0122

Tese (doutor) - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2009

Ciclo diário é o modo de variabilidade do clima que responde primariamente às forçantes de superfície. Modelos numéricos apresentam deficiência em simulá-lo principalmente sobre áreas continentais durante o verão. No caso da Bacia Amazônica, mostra-se que o máximo de precipitação simulado é adiantado em cerca de quatro horas relativamente às observações. Assim, a presente pesquisa enfatiza a importância da formulação da Função de Disparo de Convecção (FDC) na simulação do ciclo diário de precipitação sobre a Bacia Amazônica. Neste sentido, implementa-se uma nova FDC na parametrização convectiva em uso no modelo regional BRAMS. Sobre a região do experimento TRMM-LBA (Rondônia, SO da Amazônia), a versão original do modelo simula o máximo de precipitação às 1400 UTC (1000 HL). Após a implementação, o máximo simulado ocorre às 1800 UTC (1400 HL), enquanto as observações de um radar banda S mostram o máximo às 1900 UTC (1500 HL). Este resultado é função de dois fatores: (i) a nova FDC é acoplada aos fluxos de calor sensível e calor latente à superfície; (ii) a parcela ascendida adiabaticamente na atmosfera apresenta as propriedades bem misturadas da Camada Limite Atmosférica, ao contrário da versão original. Assim, há uma redução da Energia Potencial Disponível para a Convecção e consequente estabilização estática da atmosfera durante o início da manhã. Verificam-se também melhorias na simulação do ciclo diário em outras áreas da bacia. Por exemplo, em regiões costeiras, onde estudos observacionais mostram o máximo de precipitação durante o período noturno e início da manhã. Além disso, o modelo consegue representar de forma mais coerente a variabilidade intrassazonal da atividade convectiva sobre a Amazônia.

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