Ecofisiologia de plantas jovens de Genipa spruceana Steyerm submetidas ao alagamento / Emanuele Gurgel de Freitas Melo.

Por: Melo, Emanuele Gurgel de FreitasColaborador(es):Gonçalves, José Francisco de Carvalho [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus 2008Notas: xvii, 127 f. : il. (algumas color)Assunto(s): Genipa spruceana | Ecofisiológico -- Plantas | Ecossistemas -- AlagadosClassificação Decimal de Dewey: 582.16 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2008 Sumário: Na sua maior parte a tloresta amazonica brasileira é constituída por áreas não alagadas. No entanto, cerca de 300.000 km2 são ocupadas por florestas inundáveis Porém, ações governamentais implementadas na região norte do Brasil têm incorporado mais áreas aos ocupados por florestas naturalmente inundáveis, são novas áreas que têm sido submetidas à inundação, devido à construção de hidrelétricas na região amazônica, que por sua vez vem mudado drasticamente a paisagem, pois na maioria das vezes áreas florestadas são alagadas pela construção das hidrelétricas. Estimativas da Eletrobrás sugerem que uma área equivalente a 100.000 km2 estaria sujeita a inundação se as áreas de reservatório planejadas para a região fossem criadas. Devido a isso, compreender o comportamento ecofisiológico das plantas dos ecossistemas alagados, sobretudo os provenientes de impactos ambientais devido à construção de hidrelétricas, pode ser decisivo para o entendimento de como as espécies, individualmente, irão responder as mudanças resultantes das alterações ambientais. Esta dissertação deve como objetivo investigar o comportamento ecofisiológico de plantas jovens de Genipa spruceana Steyerm e os mecanismos fisiológicos adotados por esta espécie quando submetida ao alagamento. Para isso foi analisado a porcentagem de sobrevivência e as variáveis alométricas de crescimento; determinar os teores foliares de macro e micronutrientes; determinado o desempenho fotossintético e a eficiência no uso da água e a eficiência intrínseca do uso da água; determinado os teores de pigmentos cloroplastídicos e tluorescência da clorofila a .0 alagamento do solo e a inundação total promoveram uma diminuição no crescimento em altura e número de folhas, no desempenho fotossintético, nos teores de clorofila e em parâmetros da tluorescência da clorofila a nas plantas de G. spruceana. Sendo que o alagamento parcial provoveu o desenvolvimento de lenticelas a partir de 15 dias de alagamento, sendo um mecanismo que permiti sua adaptação a tal condição. Por outro lado as plantas submetidas ao alagamento total apresentaram clorose e abscisão foliar a partir de 30 dias de alagamento, com perda total das folhas aos 60 dias. Apesar de os tratamentos parcialmente e totalmente terem afetado o crescimento e a concentração de nutrientes foliares, todos os indivíduos destes tratamentos sobreviveram aos 90 dias de alagamento. Demonstrando que está espécie está adaptadas as condições de alagamento.
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Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2008

Na sua maior parte a tloresta amazonica brasileira é constituída por áreas não alagadas. No entanto, cerca de 300.000 km2 são ocupadas por florestas inundáveis Porém, ações governamentais implementadas na região norte do Brasil têm incorporado mais áreas aos ocupados por florestas naturalmente inundáveis, são novas áreas que têm sido submetidas à inundação, devido à construção de hidrelétricas na região amazônica, que por sua vez vem mudado drasticamente a paisagem, pois na maioria das vezes áreas florestadas são alagadas pela construção das hidrelétricas. Estimativas da Eletrobrás sugerem que uma área equivalente a 100.000 km2 estaria sujeita a inundação se as áreas de reservatório planejadas para a região fossem criadas. Devido a isso, compreender o comportamento ecofisiológico das plantas dos ecossistemas alagados, sobretudo os provenientes de impactos ambientais devido à construção de hidrelétricas, pode ser decisivo para o entendimento de como as espécies, individualmente, irão responder as mudanças resultantes das alterações ambientais. Esta dissertação deve como objetivo investigar o comportamento ecofisiológico de plantas jovens de Genipa spruceana Steyerm e os mecanismos fisiológicos adotados por esta espécie quando submetida ao alagamento. Para isso foi analisado a porcentagem de sobrevivência e as variáveis alométricas de crescimento; determinar os teores foliares de macro e micronutrientes; determinado o desempenho fotossintético e a eficiência no uso da água e a eficiência intrínseca do uso da água; determinado os teores de pigmentos cloroplastídicos e tluorescência da clorofila a .0 alagamento do solo e a inundação total promoveram uma diminuição no crescimento em altura e número de folhas, no desempenho fotossintético, nos teores de clorofila e em parâmetros da tluorescência da clorofila a nas plantas de G. spruceana. Sendo que o alagamento parcial provoveu o desenvolvimento de lenticelas a partir de 15 dias de alagamento, sendo um mecanismo que permiti sua adaptação a tal condição. Por outro lado as plantas submetidas ao alagamento total apresentaram clorose e abscisão foliar a partir de 30 dias de alagamento, com perda total das folhas aos 60 dias. Apesar de os tratamentos parcialmente e totalmente terem afetado o crescimento e a concentração de nutrientes foliares, todos os indivíduos destes tratamentos sobreviveram aos 90 dias de alagamento. Demonstrando que está espécie está adaptadas as condições de alagamento.

Ärea de concentração: Silvicultura Tropical.

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