Instabilidade mitótica em linhagem de Aspergillus nidulans com duplicação cromossômica / Lidia Favraud.

Por: Favraud, LidiaColaborador(es):Azevedo, João Lúcio de [Orientador]Detalhes da publicação: Piracicaba [s.n.] 1984Notas: 160 fAssunto(s): Aspergillus nidulans -- GenéticaClassificação Decimal de Dewey: 589.2 Nota de dissertação: Tese (doutor) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, 1984 Sumário: A linhagem A de Aspergillus nidulans apresenta um segmento do grupo de ligação I em duplicata, um na posição normal e o outro transposto para o grupo de ligação II; devido ao excesso de material genético a linhagem é instável produzindo dois tipos principais de setores - melhorados e deteriorados. Neste trabalho foram isolados e analisados geneticamente setores deteriorados originados espontaneamente desta linhagem. Os determinantes genéticos de deterioração dos variantes deteriorados obtidos comportaram-se como genes simples e foram localizados nos diferentes grupos de ligação, não sendo encontrados apenas nos grupos de ligação V e VIII. Nos testes de alelismo, dentre os 16 cruzamentos realizados, em apenas dois os determinantes genéticos de deterioração eram alelos. Estes resultados indicam que a distribuição dos determinantes genéticos de deterioração pelos grupos de ligação deve ser aleatória, embora se conheça alguns locais dentro de determinados grupos de ligação nos quais um número razoável de determinantes de deterioração está localizado. A importância do "background" genético na instabilidade foi observada através da introdução de marcadores genéticos diferentes na linhagem A. Correlacionou-se a presença de diferentes marcadores com a alteração na freqüência e nos tipos de setores produzidos. Foi observado que linhagens com determinadas marcas, como tiossulfato e piridoxina , apresentam menor freqüência de setores e que quanto menor a freqüência de setores apresentada pela linhagem maior e a probabilidade de surgiram setores deteriorados; a temperatura na qual eles aparecem com maior freqüência e a de 37°C. Quanto ao efeito da temperatura na instabilidade, observou-se que à 30ºC as linhagens produzem setores em uma freqüência bem baixa, não sendo possível detectar diferenças entre elas. Com a elevação da temperatura, para 37° e 40°C, aumenta a freqüência de setores produzidos; a correlação é direta e positiva, embora à temperatura de 40°C as linhagens já apresentem taxa de crescimento menor do que a 37°C.
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Tese T 589.2 F276i (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0590

Tese (doutor) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, 1984

A linhagem A de Aspergillus nidulans apresenta um segmento do grupo de ligação I em duplicata, um na posição normal e o outro transposto para o grupo de ligação II; devido ao excesso de material genético a linhagem é instável produzindo dois tipos principais de setores - melhorados e deteriorados. Neste trabalho foram isolados e analisados geneticamente setores deteriorados originados espontaneamente desta linhagem. Os determinantes genéticos de deterioração dos variantes deteriorados obtidos comportaram-se como genes simples e foram localizados nos diferentes grupos de ligação, não sendo encontrados apenas nos grupos de ligação V e VIII. Nos testes de alelismo, dentre os 16 cruzamentos realizados, em apenas dois os determinantes genéticos de deterioração eram alelos. Estes resultados indicam que a distribuição dos determinantes genéticos de deterioração pelos grupos de ligação deve ser aleatória, embora se conheça alguns locais dentro de determinados grupos de ligação nos quais um número razoável de determinantes de deterioração está localizado. A importância do "background" genético na instabilidade foi observada através da introdução de marcadores genéticos diferentes na linhagem A. Correlacionou-se a presença de diferentes marcadores com a alteração na freqüência e nos tipos de setores produzidos. Foi observado que linhagens com determinadas marcas, como tiossulfato e piridoxina , apresentam menor freqüência de setores e que quanto menor a freqüência de setores apresentada pela linhagem maior e a probabilidade de surgiram setores deteriorados; a temperatura na qual eles aparecem com maior freqüência e a de 37°C. Quanto ao efeito da temperatura na instabilidade, observou-se que à 30ºC as linhagens produzem setores em uma freqüência bem baixa, não sendo possível detectar diferenças entre elas. Com a elevação da temperatura, para 37° e 40°C, aumenta a freqüência de setores produzidos; a correlação é direta e positiva, embora à temperatura de 40°C as linhagens já apresentem taxa de crescimento menor do que a 37°C.

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