O gênero Malvastrum A. Gray (Malvaceae) no município do Rio de Janeiro / Cornélio Ramalho Campêlo.

Por: Campêlo, Cornélio RamalhoColaborador(es):Monteiro Filho, Honório da Costa [Orientador]Detalhes da publicação: Rio de Janeiro 1976Notas: 53 f. : ilAssunto(s): Malvastrum -- BrasilClassificação Decimal de Dewey: 583.17 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1976 Sumário: Foi feita uma pesquisa nos herbários R, RB e RBR, a fim de constatar a ocorrência das espécies do gênero Malvastrum A. Gray no Brasil e principalmente no município do Rio de Janeiro e realizado um levantamento bibliográfico das espécies do referido gênero, existentes na superfície do globo terrestre. No Brasil ocorrem 7 espécies do gênero Malvastrum e no município do Rio de Janeiro 2 espécies foram encontradas: Malvastrum americanum (L.) Torr. e Malvastrum coromandelianum (L.) A. Gray. Na superfície do globo terrestre, existem aproximadamente 220 espécies deste gênero. Com a finalidade de se estudar ao vivo os caracteres morfológicos dos aparelhos vegetativo e reprodutivo das espécies M. americanum e M. coromandelianum, foi feita coleta do material botânico com vários locais do Município do Rio de Janeiro. As espécies estudadas estão bem conceituadas pela perfeita concordância dos dados obtidos em materiais frescos quando comparados com os dados de Schumann (1891). Foram coletadas flores das duas espécies contendo grãos de pólen, com a finalidade de se estudar a morfologia dos mesmos. Os grãos de pólen das duas espécies são esferoidais, de tamanho grande, de abertura colporada e colpoidorada, exina espessa, com báculos, provido de espículos grandes, forma mamilar, estremidade aguda, base larga e distribuídos sobre toda a superfície dos grãos. No M. americanum a média do diâmetro está compreendida entre 55,4 ± 0,5 micra com 95% de certeza. As estimativas das médias dos diâmetros das espécies se diferenciam estatisticamente ao nível de 0,1% de probabilidade pelo teste "t" de Student. Foram feitos ensaios de germinação das sementes e frutículos, usando ácido sulfúrico concentrado e água morna e posterior transplante das mudas para canteiros, a fim de se observar a percentagem de germinação, percentagem de pega das mudas e período vegetativo-reprodutivo das duas espécies. O aquecimento das sementes e frutículos em água morna ou escarificação com ácido sulfúrico concentrado, são técnicas recomendadas para facilitar a germinação e acelerar o início das mesma, em ambas as espécies. A percentagem de pega das duas espécies transplantadas foi de 100%. O aparecimento da primeira flor e a maturação do primeiro fruto se deu aos 50 e 62 dias, respectivamente, no M. coromandelianum e aos 135 e 150 dias, respectivamente, no M. americanum, sendo portanto, o M. coromandelianum mais precoce do que o M. americanum. A influência dos fatores ambientais (temperatura, umidade, luminosidade e fotoperiodismo), observada no Estado do Rio de Janeiro, é marcante sobre o fenômeno da antese e fechamento das flores, garantindo a polinização e conseqüentemente, a fecundação. Foram feitas observações complementares sobre: a concorrência das espécies com plantas cultivadas e possível utilização como pplantas néctar- poliníferas. Ambas as espécies são consideradas invasoras de culturas e néctar-poliníferas.
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Dissertação (mestre) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1976

Foi feita uma pesquisa nos herbários R, RB e RBR, a fim de constatar a ocorrência das espécies do gênero Malvastrum A. Gray no Brasil e principalmente no município do Rio de Janeiro e realizado um levantamento bibliográfico das espécies do referido gênero, existentes na superfície do globo terrestre. No Brasil ocorrem 7 espécies do gênero Malvastrum e no município do Rio de Janeiro 2 espécies foram encontradas: Malvastrum americanum (L.) Torr. e Malvastrum coromandelianum (L.) A. Gray. Na superfície do globo terrestre, existem aproximadamente 220 espécies deste gênero. Com a finalidade de se estudar ao vivo os caracteres morfológicos dos aparelhos vegetativo e reprodutivo das espécies M. americanum e M. coromandelianum, foi feita coleta do material botânico com vários locais do Município do Rio de Janeiro. As espécies estudadas estão bem conceituadas pela perfeita concordância dos dados obtidos em materiais frescos quando comparados com os dados de Schumann (1891). Foram coletadas flores das duas espécies contendo grãos de pólen, com a finalidade de se estudar a morfologia dos mesmos. Os grãos de pólen das duas espécies são esferoidais, de tamanho grande, de abertura colporada e colpoidorada, exina espessa, com báculos, provido de espículos grandes, forma mamilar, estremidade aguda, base larga e distribuídos sobre toda a superfície dos grãos. No M. americanum a média do diâmetro está compreendida entre 55,4 ± 0,5 micra com 95% de certeza. As estimativas das médias dos diâmetros das espécies se diferenciam estatisticamente ao nível de 0,1% de probabilidade pelo teste "t" de Student. Foram feitos ensaios de germinação das sementes e frutículos, usando ácido sulfúrico concentrado e água morna e posterior transplante das mudas para canteiros, a fim de se observar a percentagem de germinação, percentagem de pega das mudas e período vegetativo-reprodutivo das duas espécies. O aquecimento das sementes e frutículos em água morna ou escarificação com ácido sulfúrico concentrado, são técnicas recomendadas para facilitar a germinação e acelerar o início das mesma, em ambas as espécies. A percentagem de pega das duas espécies transplantadas foi de 100%. O aparecimento da primeira flor e a maturação do primeiro fruto se deu aos 50 e 62 dias, respectivamente, no M. coromandelianum e aos 135 e 150 dias, respectivamente, no M. americanum, sendo portanto, o M. coromandelianum mais precoce do que o M. americanum. A influência dos fatores ambientais (temperatura, umidade, luminosidade e fotoperiodismo), observada no Estado do Rio de Janeiro, é marcante sobre o fenômeno da antese e fechamento das flores, garantindo a polinização e conseqüentemente, a fecundação. Foram feitas observações complementares sobre: a concorrência das espécies com plantas cultivadas e possível utilização como pplantas néctar- poliníferas. Ambas as espécies são consideradas invasoras de culturas e néctar-poliníferas.

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