Desempenho natatório de tambaqui e matrinchã: aspectos ambientais e farmacológicos envolvendo o óxido nítrico / Marcio Soares Ferreira

Por: Ferreira, Marcio SoaresColaborador(es):Val, Adalberto Luís [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 2015Notas: xiv, 96 f. : ilAssunto(s): Natatório | Óxido nítrico | Matrinxã | Tambaqui (Peixe)Classificação Decimal de Dewey: 597.0929 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Tese (doutor) - INPA, 2015 Sumário: O óxido nítrico é produzido a partir da L-arginina pela enzima Sintase do óxido nítrico, sendo uma molécula sinalizadora com papel importante na homeostase cardiovascular, neurotransmissão, defesas imunológicas, vasodilatação e desempenho muscular, entre outras. A arginina, por ser a precursora do óxido nítrico, tem sido relatada como um suplemento para reduzir o estresse e aumentar o desempenho, na medida que aumentaria a perfusão sanguínea durante o exercício. Este trabalho teve como objetivo verificar se o óxido nítrico muscular atua para retardar a fadiga de peixes exercitados. Tem também como objetivo verificar se a suplementação da ração dos peixes com a arginina ou L-NAME (seu antagonista) pode interferir no desempenho natatório ou na sua resistência ao estresse do exercício. Ambas as espécies foram submetidas aos seguintes experimentos: (a) exercício incremental até a fadiga (Ucrit); (b) exercício prolongado e moderado (30 cm/s por 12 horas); (c) hipóxia com acesso à superfície da água; (d) hipóxia sem acesso à superfície da água; e (e) suplementação da ração com 1 g/Kg de ração de arginina, L-NAME ou equivalente em nitrogênio de alanina, e subsequente exposição dos animais ao exercício. Os resultados indicam que em tambaqui o óxido nítrico só se eleva na fadiga, e em matrinchã sua atuação ocorre nas fases iniciais do exercício, ajudando a retardar a fadiga por postergar a utilização intensa dos músculos brancos e o consequente acúmulo de lactato. Indicam também que a suplementação da ração com pequenas quantidades de arginina não melhora o desempenho natatório em nenhuma espécie, mas pode ajudar na recuperação do matrinchã por permitir uma melhor perfusão sanguínea, e na do tambaqui, por meio do aumento das respostas do cortisol ao exercício.
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Tese T 597.0929 F383d (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2016-0510

Tese (doutor) - INPA, 2015

O óxido nítrico é produzido a partir da L-arginina pela enzima Sintase do óxido nítrico, sendo uma molécula sinalizadora com papel importante na homeostase cardiovascular, neurotransmissão, defesas imunológicas, vasodilatação e desempenho muscular, entre outras. A arginina, por ser a precursora do óxido nítrico, tem sido relatada como um suplemento para reduzir o estresse e aumentar o desempenho, na medida que aumentaria a perfusão sanguínea durante o exercício. Este trabalho teve como objetivo verificar se o óxido nítrico muscular atua para retardar a fadiga de peixes exercitados. Tem também como objetivo verificar se a suplementação da ração dos peixes com a arginina ou L-NAME (seu antagonista) pode interferir no desempenho natatório ou na sua resistência ao estresse do exercício. Ambas as espécies foram submetidas aos seguintes experimentos: (a) exercício incremental até a fadiga (Ucrit); (b) exercício prolongado e moderado (30 cm/s por 12 horas); (c) hipóxia com acesso à superfície da água; (d) hipóxia sem acesso à superfície da água; e (e) suplementação da ração com 1 g/Kg de ração de arginina, L-NAME ou equivalente em nitrogênio de alanina, e subsequente exposição dos animais ao exercício. Os resultados indicam que em tambaqui o óxido nítrico só se eleva na fadiga, e em matrinchã sua atuação ocorre nas fases iniciais do exercício, ajudando a retardar a fadiga por postergar a utilização intensa dos músculos brancos e o consequente acúmulo de lactato. Indicam também que a suplementação da ração com pequenas quantidades de arginina não melhora o desempenho natatório em nenhuma espécie, mas pode ajudar na recuperação do matrinchã por permitir uma melhor perfusão sanguínea, e na do tambaqui, por meio do aumento das respostas do cortisol ao exercício.

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