Avaliação do semissintético isodilapiol na expressão de genes de resistência a inseticidas em mosquitos Aedes (Stegomyia) Aegypti / Valdirley de Souza Lima

Por: Lima, Valdirley de SouzaColaborador(es):Rafael, Miriam Silva [Orientador] | Matiolli, Cleverson Carlos [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 2015Notas: x, 38 f. : il. (algumas color.)Assunto(s): Isodilapiol | Aedes aegyptiClassificação Decimal de Dewey: 19 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA, 2015 Sumário: O A. aegypti é o principal vetor da dengue e outras arboviroses no mundo. As medidas de controle vetorial são por meio de inseticidas sintéticos, que causam resistência a esse mosquito. O composto Dilapiol, encontrado em óleos essenciais da planta Piper aduncum da família Piperaceae, tem sido eficaz como bioinseticida contra A. aegypti. Neste estudo, o semissintético Isodilapiol, derivado do Dilapiol, foi avaliado quanto ao seu potencial de indução de expressão diferencial de genes de resistência a inseticida (GSTE7 e P450-12) em larvas de 3º estádio de A. aegypti. As formas imaturas foram coletadas no bairro Cidade Nova (3° 1’ 21,36’’S e 59º 58’ 5,32’’O), Manaus, AM, e encaminhadas ao Laboratório de Malária e dengue/INPA. Os imaturos completaram o seu desenvolvimento, e os adultos após cruzamento deram origem a três gerações consecutivas (G1, G2 e G3), a fim de minimizar as variantes ambientais. Os ensaios toxicológicos com o Isodilapiol tiveram início a partir de G4 (4ª geração). As larvas de 3º estádios de A. aegypti foram expostas a quatro concentrações (20, 40, 60 e 80 μg/mL) de Isodilapiol, durante 4 horas. As larvas foram congeladas em N2 líquido e armazenadas em freezer 80°C negativos. Esses tratamentos foram repetidos para formar as gerações seguintes: G5, G6 e G7. A extração e purificação do RNA total foram realizadas com o Kit de extração da Quiagen®, e a fita complementar de RNAm (cDNA), com o kit da Promega®. Os primers dos genes GSTE7 e P450-12 foram desenhados com software “Gene Runer” e Primer3. O método de qRT-PCR foi utilizado segundo o protocolo SYBR Green® Master Mix (Applied Biosystems®), adaptado para A. aegypti, e as amplificações ocorreram no termociclador ABI-7500™ Real-Time PCR System, Applied Biosystems®. Observaram-se a expressão diferencial dos genes GSTE7 e P450-12 em quatro concentrações (20, 40, 60 e 80 μg/mL) nas gerações G4, G5, G6 e G7. Porém, os picos de expressão foram maiores na concentração 20 μg/mL, e houve picos de expressão gênica em G4, G5, G6 e G7. O gene P450-12 expressou-se diferencialmente quando comparado ao GSTE-7. Logo, o gene P450-12 pode ter causado estresse oxidativo em larvas de 3º estádio de A. aegypti revelando-se um composto de potencial efeito no controle de A. aegypti, vetor da dengue.
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Dissertação T 595.77 L732a (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 2016-0501

Dissertação (mestre) - INPA, 2015

O A. aegypti é o principal vetor da dengue e outras arboviroses no mundo. As medidas de controle vetorial são por meio de inseticidas sintéticos, que causam resistência a esse mosquito. O composto Dilapiol, encontrado em óleos essenciais da planta Piper aduncum da família Piperaceae, tem sido eficaz como bioinseticida contra A. aegypti. Neste estudo, o semissintético Isodilapiol, derivado do Dilapiol, foi avaliado quanto ao seu potencial de indução de expressão diferencial de genes de resistência a inseticida (GSTE7 e P450-12) em larvas de 3º estádio de A. aegypti. As formas imaturas foram coletadas no bairro Cidade Nova (3° 1’ 21,36’’S e 59º 58’ 5,32’’O), Manaus, AM, e encaminhadas ao Laboratório de Malária e dengue/INPA. Os imaturos completaram o seu desenvolvimento, e os adultos após cruzamento deram origem a três gerações consecutivas (G1, G2 e G3), a fim de minimizar as variantes ambientais. Os ensaios toxicológicos com o Isodilapiol tiveram início a partir de G4 (4ª geração). As larvas de 3º estádios de A. aegypti foram expostas a quatro concentrações (20, 40, 60 e 80 μg/mL) de Isodilapiol, durante 4 horas. As larvas foram congeladas em N2 líquido e armazenadas em freezer 80°C negativos. Esses tratamentos foram repetidos para formar as gerações seguintes: G5, G6 e G7. A extração e purificação do RNA total foram realizadas com o Kit de extração da Quiagen®, e a fita complementar de RNAm (cDNA), com o kit da Promega®. Os primers dos genes GSTE7 e P450-12 foram desenhados com software “Gene Runer” e Primer3. O método de qRT-PCR foi utilizado segundo o protocolo SYBR Green® Master Mix (Applied Biosystems®), adaptado para A. aegypti, e as amplificações ocorreram no termociclador ABI-7500™ Real-Time PCR System, Applied Biosystems®. Observaram-se a expressão diferencial dos genes GSTE7 e P450-12 em quatro concentrações (20, 40, 60 e 80 μg/mL) nas gerações G4, G5, G6 e G7. Porém, os picos de expressão foram maiores na concentração 20 μg/mL, e houve picos de expressão gênica em G4, G5, G6 e G7. O gene P450-12 expressou-se diferencialmente quando comparado ao GSTE-7. Logo, o gene P450-12 pode ter causado estresse oxidativo em larvas de 3º estádio de A. aegypti revelando-se um composto de potencial efeito no controle de A. aegypti, vetor da dengue.

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