Demanda protéica de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) após privação alimentar / Luciana dos Santos.

Por: Santos, Luciana dosColaborador(es): Pereira Filho, Manoel [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 2007Notas: xi, 56 f. : il. colorClassificação Decimal de Dewey: 597.50413 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2007 Sumário: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da relação energia/proteína no desempenho, composição corporal e duração da hiperfagia de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum), após privação alimentar. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, sendo que 384 juvenis com peso médio e desvio padrão de 50,32 ? 0,26g foram distribuídos em 24 tanques de 310L e sorteados entre oito tratamentos com três repetições cada. Foi adotado um esquema fatorial (4x2), resultante da combinação de quatro rações isoenergéticas, com diferentes concentrações de proteínas (28,0% 32,0%, 36,0% e 40,0%PB) e dois regimes alimentares (com privação e sem privação). Metade dos peixes foi submetida ao período de privação de 14 dias seguidos com 46 dias de realimentação e o restante foi alimentado durante todo o experimento. O desempenho zootécnico dos peixes foi avaliado nos dois períodos experimentais. Ao final do período de privação alimentar houve redução na taxa de crescimento e no peso dos peixes que estavam sob o regime de restrição e aumento desses parâmetros nos peixes alimentados com as diferentes rações fornecidas. No período de realimentação também foi avaliada a hiperfagia, e a ração com 36,0%PB e 3.407 kcal/kg com relação energia digestível/proteína bruta de 9,5: 1,0 foi a mais eficiente, pois os peixes alcançaram os melhores desempenhos produtivos em termos de eficiência alimentar, ganho de peso relativo, taxa de crescimento específico e maior duração hiperfágica. As diferentes relações energia/proteína das rações tiveram como efeito a sobrecompensação de peso dos peixes do regime de restrição, que alcançou o maior peso médio final de 102,05g, próximo dos peixes que foram continuamente alimentados. A composição corporal dos peixes foi avaliada ao final do período experimental com maior deposição de proteína corporal e incremento de gordura nos peixes submetidos ao regime de restrição, quando alimentados com a ração de 36,0%PB. Desta forma, este estudo conclui que juvenis de tambaqui não aumentam suas exigências em proteína para suportar o maior crescimento durante a compensação do ganho de peso.
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Dissertação T 597.50413 S237d (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 08-0693

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2007

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da relação energia/proteína no desempenho, composição corporal e duração da hiperfagia de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum), após privação alimentar. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, sendo que 384 juvenis com peso médio e desvio padrão de 50,32 ? 0,26g foram distribuídos em 24 tanques de 310L e sorteados entre oito tratamentos com três repetições cada. Foi adotado um esquema fatorial (4x2), resultante da combinação de quatro rações isoenergéticas, com diferentes concentrações de proteínas (28,0% 32,0%, 36,0% e 40,0%PB) e dois regimes alimentares (com privação e sem privação). Metade dos peixes foi submetida ao período de privação de 14 dias seguidos com 46 dias de realimentação e o restante foi alimentado durante todo o experimento. O desempenho zootécnico dos peixes foi avaliado nos dois períodos experimentais. Ao final do período de privação alimentar houve redução na taxa de crescimento e no peso dos peixes que estavam sob o regime de restrição e aumento desses parâmetros nos peixes alimentados com as diferentes rações fornecidas. No período de realimentação também foi avaliada a hiperfagia, e a ração com 36,0%PB e 3.407 kcal/kg com relação energia digestível/proteína bruta de 9,5: 1,0 foi a mais eficiente, pois os peixes alcançaram os melhores desempenhos produtivos em termos de eficiência alimentar, ganho de peso relativo, taxa de crescimento específico e maior duração hiperfágica. As diferentes relações energia/proteína das rações tiveram como efeito a sobrecompensação de peso dos peixes do regime de restrição, que alcançou o maior peso médio final de 102,05g, próximo dos peixes que foram continuamente alimentados. A composição corporal dos peixes foi avaliada ao final do período experimental com maior deposição de proteína corporal e incremento de gordura nos peixes submetidos ao regime de restrição, quando alimentados com a ração de 36,0%PB. Desta forma, este estudo conclui que juvenis de tambaqui não aumentam suas exigências em proteína para suportar o maior crescimento durante a compensação do ganho de peso.

Área de concentração : Biologia de Água Doce e Pesca Interior

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