Respostas de herbáceas aquáticas Amazônicas ao petróleo cru de Urucu (Coari-AM) / Aline Lopes.
Detalhes da publicação: Manaus 2007Notas: xvi, 113 f. : il. colorAssunto(s): Eichhornia crassipes | Echinochloa | Fitorremediação | ãreas alagáveisClassificação Decimal de Dewey: 581.5263 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2007 Sumário: RegiSes com atividades petrolíferas, como a planície de inundação (várzea) dos rios Urucu e Amazonas, estao constantemente sob o risco de acidentes. Entretanto, os estudos sobre a toxicidade de petróleo em plantas aquáticas focam principalmente espécies marinhas e salobras. Estudos sobre o efeito da contaminaçao de águas continentais sao escassos e, em se tratando de plantas amazônicas, sao mais raros ainda. As várzeas possuem uma grande diversidade de macrófitas aquáticas que sao responsáveis pela maior parte de sua produtividade primária e servem de hábitat para diversas espécies de animais. A contaminaçao destas plantas por petróleo poderia desencadear uma série de efeitos diretos e indiretos em todo o ecossistema. A recuperaçao de áreas impactadas por poluentes exige a escolha de métodos que nao agridam as espécies vegetais predominantes. Métodos químicos e físicos, muitas vezes, podem ser mais prejudiciais que o próprio poluente, por isso a fitorremediaçao é uma alternativa promissora para recuperaçao destes ambientes. Para que seja possível a utilizaçao da fitorremediaçao na várzea amazônica é necessário que se determine a toxicidade do petróleo, especialmente nas fases críticas como a germinaçao e o rebrotamento de espécies de plantas nativas abundantes. No presente estudo foi avaliado, em casa de vegetaçao, o efeito do petróleo cru de Urucu sobre o rebrotamento e desenvolvimento de Echinochloa polystachya e Eichhornia crassipes com a finalidade de contribuir para as estimativas de danos no caso de contaminaçao da várzea por petróleo, e como uma tentativa de encontrar espécies com potencial para atuar na fitorremediaçao do ambiente aquático e terrestre contaminado. Para que os objetivos fossem alcançados foram delineados quatro experimentos, adicionando diferentes dosagens de petróleo sobre o substrato de cada uma das espécies. As duas espécies mostraram alta sensibilidade ao petróleo, porém, E. polystachya foi particularmente afetada apresentando mortalidade mesmo em tratamentos com baixíssimas dosagens como 1,5 mL petróleo 2L-1 solo. Se estes resultados se confirmarem em campo o prejuízo de um derramamento de petróleo será catastrófico, pois esta espécie é considerada fundamental para a ciclagem de carbono e nutrientes da várzea. Experimentos utilizando o plantio direto de E. polystachya em solo contaminado mostraram que esta planta tem potencial para ser utilizada para fitorremediaçao de solos com até 0,66 mL de petróleo m-2 solo. Estes resultados permitirao o desenvolvimento de métodos em campo para remediaçao com baixo custo, pois o plantio é feito por meio do colmo de plantas adultas, nao havendo a necessidade de produçao e estoque de mudas.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro | Dissertação | T 581.5263 L864r (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 08-0626 | ||
Livro | Dissertação | T 581.5263 L864r (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 08-0627 |
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Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2007
RegiSes com atividades petrolíferas, como a planície de inundação (várzea) dos rios Urucu e Amazonas, estao constantemente sob o risco de acidentes. Entretanto, os estudos sobre a toxicidade de petróleo em plantas aquáticas focam principalmente espécies marinhas e salobras. Estudos sobre o efeito da contaminaçao de águas continentais sao escassos e, em se tratando de plantas amazônicas, sao mais raros ainda. As várzeas possuem uma grande diversidade de macrófitas aquáticas que sao responsáveis pela maior parte de sua produtividade primária e servem de hábitat para diversas espécies de animais. A contaminaçao destas plantas por petróleo poderia desencadear uma série de efeitos diretos e indiretos em todo o ecossistema. A recuperaçao de áreas impactadas por poluentes exige a escolha de métodos que nao agridam as espécies vegetais predominantes. Métodos químicos e físicos, muitas vezes, podem ser mais prejudiciais que o próprio poluente, por isso a fitorremediaçao é uma alternativa promissora para recuperaçao destes ambientes. Para que seja possível a utilizaçao da fitorremediaçao na várzea amazônica é necessário que se determine a toxicidade do petróleo, especialmente nas fases críticas como a germinaçao e o rebrotamento de espécies de plantas nativas abundantes. No presente estudo foi avaliado, em casa de vegetaçao, o efeito do petróleo cru de Urucu sobre o rebrotamento e desenvolvimento de Echinochloa polystachya e Eichhornia crassipes com a finalidade de contribuir para as estimativas de danos no caso de contaminaçao da várzea por petróleo, e como uma tentativa de encontrar espécies com potencial para atuar na fitorremediaçao do ambiente aquático e terrestre contaminado. Para que os objetivos fossem alcançados foram delineados quatro experimentos, adicionando diferentes dosagens de petróleo sobre o substrato de cada uma das espécies. As duas espécies mostraram alta sensibilidade ao petróleo, porém, E. polystachya foi particularmente afetada apresentando mortalidade mesmo em tratamentos com baixíssimas dosagens como 1,5 mL petróleo 2L-1 solo. Se estes resultados se confirmarem em campo o prejuízo de um derramamento de petróleo será catastrófico, pois esta espécie é considerada fundamental para a ciclagem de carbono e nutrientes da várzea. Experimentos utilizando o plantio direto de E. polystachya em solo contaminado mostraram que esta planta tem potencial para ser utilizada para fitorremediaçao de solos com até 0,66 mL de petróleo m-2 solo. Estes resultados permitirao o desenvolvimento de métodos em campo para remediaçao com baixo custo, pois o plantio é feito por meio do colmo de plantas adultas, nao havendo a necessidade de produçao e estoque de mudas.
Area de concentração : Ecologia
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