Estrutura de fragmentos florestais urbanos de Manaus - AM: implicações para seu manejo e conservação / Rodrigo Tacioli Serafini.

Por: Serafini, Rodrigo TacioliColaborador(es):Santos, Joaquim dos [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2007Notas: xiv, 95 f. : il. colorAssunto(s): Florestas urbanas | Manejo florestalClassificação Decimal de Dewey: 574.52642 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia- INPA, 2007 Sumário: Foram analisados dez fragmentos florestais da cidade de Manaus-AM quanto à sua estrutura florestal e sua inserção na paisagem urbana. Analisou-se a composição florestal dos fragmentos e estimativas dos parâmetros de estrutura horizontal e de parâmetros dendrométricos (área basal, biomassa acima do solo e estoque de carbono) de indivíduos arbóreos com DAP (maior ou = a)10 cm, juntamente com os históricos e condições de uso e perturbação. Foram contabilizados 3609 indivíduos com DAP (maior ou = a) 10 cm, sendo registradas 256 espécies e 51 famílias botânicas em 12 hectares amostrados (48 unidades de amostragem de 0,25 ha). O Índice de Shannon (H') calculado com os 10 fragmentos amostrados foi de 4,53. O fragmento SESC (13ha) apresentou o maior número de espécies esperadas (S) pela curva de rarefação, seguido pelos fragmentos AEROPORTO (540ha), CASTANHEIRAS (10ha), UFAM (600ha) e PARQUE DO MINDU (29ha). Os fragmentos VILLAR CÂMARA (48ha), CAMPOS ELÍSEOS (18ha), SAUIM (98ha), NÚCLEO 23 (35ha) e SESI (52ha) apresentaram os menores números esperados de espécies, respectivamente. A estrutura dos fragmentos correspondeu aos históricos e condições de uso e perturbação, revelando diferentes estágios de regeneração florestal. Os fragmentos foram avaliados como remanescentes da vegetação nativa de Manaus por apresentarem semelhanças significativas com áreas florestais de Terra-Firme da região, em relação à composição florestal e às estimativas de parâmetros estruturais. Destacaram-se as famílias botânicas Arecaceae, Euphorbiacea e Mimosaceae como as mais importantes. Demonstrou-se a importância da manutenção dos fragmentos pequenos (áreas inferiores a 100ha) por apresentarem valores expressivos de espécies exclusivas e riqueza de espécies e famílias em relação aos fragmentos grandes (áreas superiores a 100ha). Ocorreram similaridades significativas quanto à composição florestal entre os fragmentos UFAM e AEROPORTO e entre os fragmentos PARQUE DO MINDU e VILLAR CÂMARA. As estimativas médias do número de indivíduos por hectare, área basal, fitomassa fresca acima do solo e carbono considerando 30 unidades de amostragem nos dez fragmentos amostrados (IC 95%) foram respectivamente: 291 ± 35,92 indivíduos/ha, 10,81 ± 1,42 m2/ha, 196,26 ± 27,87 ton/ha e 58,88 ± 8,36 ton/ha. Os fragmentos SAIUM, VILLAR CÂMARA e PARQUE DO MINDU apresentaram as maiores estimativas de número de indivíduos por hectare (385, 368 e 345, respectivamente) e os fragmentos NÚCLEO 23 e CAMPOS ELÍSEOS as menores (169 e 195 respectivamente). Os fragmentos AEROPORTO, PARQUE DO MINDU, VILLAR CÂMARA e UFAM apresentaram as maiores estimativas de área basal (14,45; 14,29; 12,73 e 12,27 m2/ha, respectivamente), sendo que as mais baixas foram apresentadas pelos fragmentos NÚCLEO 23, SESI e SAUIM (5,82; 7,87 e 8,74 m2/ha, respectivamente). Evidenciou-se a importância do histórico de uso dos fragmentos e a necessidade de manejá-los adequadamente para garantir sua conservação e a oferta de serviços ambientes para a população do município de Manaus-AM.
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Dissertação T 574.52642 S481e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 11-0290

Dissertação (mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia- INPA, 2007

Foram analisados dez fragmentos florestais da cidade de Manaus-AM quanto à sua estrutura florestal e sua inserção na paisagem urbana. Analisou-se a composição florestal dos fragmentos e estimativas dos parâmetros de estrutura horizontal e de parâmetros dendrométricos (área basal, biomassa acima do solo e estoque de carbono) de indivíduos arbóreos com DAP (maior ou = a)10 cm, juntamente com os históricos e condições de uso e perturbação. Foram contabilizados 3609 indivíduos com DAP (maior ou = a) 10 cm, sendo registradas 256 espécies e 51 famílias botânicas em 12 hectares amostrados (48 unidades de amostragem de 0,25 ha). O Índice de Shannon (H') calculado com os 10 fragmentos amostrados foi de 4,53. O fragmento SESC (13ha) apresentou o maior número de espécies esperadas (S) pela curva de rarefação, seguido pelos fragmentos AEROPORTO (540ha), CASTANHEIRAS (10ha), UFAM (600ha) e PARQUE DO MINDU (29ha). Os fragmentos VILLAR CÂMARA (48ha), CAMPOS ELÍSEOS (18ha), SAUIM (98ha), NÚCLEO 23 (35ha) e SESI (52ha) apresentaram os menores números esperados de espécies, respectivamente. A estrutura dos fragmentos correspondeu aos históricos e condições de uso e perturbação, revelando diferentes estágios de regeneração florestal. Os fragmentos foram avaliados como remanescentes da vegetação nativa de Manaus por apresentarem semelhanças significativas com áreas florestais de Terra-Firme da região, em relação à composição florestal e às estimativas de parâmetros estruturais. Destacaram-se as famílias botânicas Arecaceae, Euphorbiacea e Mimosaceae como as mais importantes. Demonstrou-se a importância da manutenção dos fragmentos pequenos (áreas inferiores a 100ha) por apresentarem valores expressivos de espécies exclusivas e riqueza de espécies e famílias em relação aos fragmentos grandes (áreas superiores a 100ha). Ocorreram similaridades significativas quanto à composição florestal entre os fragmentos UFAM e AEROPORTO e entre os fragmentos PARQUE DO MINDU e VILLAR CÂMARA. As estimativas médias do número de indivíduos por hectare, área basal, fitomassa fresca acima do solo e carbono considerando 30 unidades de amostragem nos dez fragmentos amostrados (IC 95%) foram respectivamente: 291 ± 35,92 indivíduos/ha, 10,81 ± 1,42 m2/ha, 196,26 ± 27,87 ton/ha e 58,88 ± 8,36 ton/ha. Os fragmentos SAIUM, VILLAR CÂMARA e PARQUE DO MINDU apresentaram as maiores estimativas de número de indivíduos por hectare (385, 368 e 345, respectivamente) e os fragmentos NÚCLEO 23 e CAMPOS ELÍSEOS as menores (169 e 195 respectivamente). Os fragmentos AEROPORTO, PARQUE DO MINDU, VILLAR CÂMARA e UFAM apresentaram as maiores estimativas de área basal (14,45; 14,29; 12,73 e 12,27 m2/ha, respectivamente), sendo que as mais baixas foram apresentadas pelos fragmentos NÚCLEO 23, SESI e SAUIM (5,82; 7,87 e 8,74 m2/ha, respectivamente). Evidenciou-se a importância do histórico de uso dos fragmentos e a necessidade de manejá-los adequadamente para garantir sua conservação e a oferta de serviços ambientes para a população do município de Manaus-AM.

Área de concentração: Ciências de Florestas Tropicais.

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