Monitoramento da dinâmica da geomorfologia fluvial da reserva de desenvolvimento sustentável Mamirauá, por meio de técnicas de sensoriamento remoto / Juliana Maerschner Aguiar Peixoto.

Por: Peixoto, Juliana Maerschner AguiarColaborador(es):Nelson, Bruce Walker [Orientador] | Wittmann, Florian [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus 2007Notas: xv, 116 f. : il. (algumas color)Assunto(s): Migraçao -- Canal fluvial | Desenvolvimento sustentável -- Mamirauá (AM) | Sensoriamento remotoClassificação Decimal de Dewey: 551.483 Recursos online: Clique aqui para acessar online | Clique aqui para acessar online | Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) INPA/UFAM, 2007 Sumário: A dinâmica de migração do canal fluvial e a renovação da floresta alagada através da sedimentação e erosão de suas margens constituem importantes controles da diversidade ecológica dos corredores de rio. As diferentes unidades geomorfológicas e sua resposta a graus variados de intensidade dos processos hidrológicos determinam a dinâmica do ecossistema. Neste estudo, foram utilizadas seis imagens do sensor TM do satélite Landsat 5 entre o período de 1984 e 2005 para determinar e avaliar a dinâmica de áreas vegetadas na várzea localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, região do médio rio SolimSes. Também foi avaliado o comportamento de algumas variáveis espectrais (AFRh.J, NDVI e refletância nas bandas 3~ 4, 5 e 7) em relação aos prirn.eiros 21 anos de crescimento da vegetação de várzea. O primeiro passo foi realizar os procedimentos de pré=processamentos, como registro, correção atmosférica, transformação para valores de refletância, normalização radiométrica e máscara de nuvens. As áreas erodidas e sedimentadas foram mapeadas por meio da técnica de detecção de mudanças por subtração de imagens índice de vegetação AFRh.J, em cinco intervalos de tempo entre 1984 e 2005. As áreas de água se confundiram com áreas vegetadas nas imagens do índice AFRh.J, tomando inviável a detecção de mudanças por subtração de imagens AFRh.l com valores contínuos. As áreas de vegetação foram distingui das de solo e de água por limiares de AFRI e da banda TM 7, respectivamente. As trocas de estado - de solo ou água para vegetação (sedimentação) e de vegetação para solo ou água (erosão) - foram mapeados em imagens-mudança para cinco pares de datas seqüenciais. Não hQuve uma tendência significativa de deposição positiva ou negativa ao longo do tempo. A sedimentação e a erosão foram balanceadas, representando 51,4% e 48,6%, respectivamente, do total de áreas que mudaram. Não foram encontradas relaçSes significativas entre as taxas de erosão e sedimentação e as variáveis fluviométricas analisadas. A taxa final de mudança lateral (erosão - + sedimentação) de um trecho do canal do rio SolimSes foi 0,48% da área do espelho de água, por ano. Grande parte das mudanças e migração do canal foi atribuída a mudanças em ilhas fluviais do canal. A maior mudança foi observada nas áreas de confluência entre os rios. A área dos canais limitantes da RDSM que sofreu alguma mudança não apresentou alta dinâmica de troca de estado ao longo dos 21 anos: 95% dos pixels que mudaram de estado passaram por apenas uma mudança. A maior dinâmica de troca de estados foi observada no paraná do Aranapu.
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Dissertação T 551.483 P379m (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 09-0148

Dissertação (mestre) INPA/UFAM, 2007

A dinâmica de migração do canal fluvial e a renovação da floresta alagada através da sedimentação e erosão de suas margens constituem importantes controles da diversidade ecológica dos corredores de rio. As diferentes unidades geomorfológicas e sua resposta a graus variados de intensidade dos processos hidrológicos determinam a dinâmica do ecossistema. Neste estudo, foram utilizadas seis imagens do sensor TM do satélite Landsat 5 entre o período de 1984 e 2005 para determinar e avaliar a dinâmica de áreas vegetadas na várzea localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, região do médio rio SolimSes. Também foi avaliado o comportamento de algumas variáveis espectrais (AFRh.J, NDVI e refletância nas bandas 3~ 4, 5 e 7) em relação aos prirn.eiros 21 anos de crescimento da vegetação de várzea. O primeiro passo foi realizar os procedimentos de pré=processamentos, como registro, correção atmosférica, transformação para valores de refletância, normalização radiométrica e máscara de nuvens. As áreas erodidas e sedimentadas foram mapeadas por meio da técnica de detecção de mudanças por subtração de imagens índice de vegetação AFRh.J, em cinco intervalos de tempo entre 1984 e 2005. As áreas de água se confundiram com áreas vegetadas nas imagens do índice AFRh.J, tomando inviável a detecção de mudanças por subtração de imagens AFRh.l com valores contínuos. As áreas de vegetação foram distingui das de solo e de água por limiares de AFRI e da banda TM 7, respectivamente. As trocas de estado - de solo ou água para vegetação (sedimentação) e de vegetação para solo ou água (erosão) - foram mapeados em imagens-mudança para cinco pares de datas seqüenciais. Não hQuve uma tendência significativa de deposição positiva ou negativa ao longo do tempo. A sedimentação e a erosão foram balanceadas, representando 51,4% e 48,6%, respectivamente, do total de áreas que mudaram. Não foram encontradas relaçSes significativas entre as taxas de erosão e sedimentação e as variáveis fluviométricas analisadas. A taxa final de mudança lateral (erosão - + sedimentação) de um trecho do canal do rio SolimSes foi 0,48% da área do espelho de água, por ano. Grande parte das mudanças e migração do canal foi atribuída a mudanças em ilhas fluviais do canal. A maior mudança foi observada nas áreas de confluência entre os rios. A área dos canais limitantes da RDSM que sofreu alguma mudança não apresentou alta dinâmica de troca de estado ao longo dos 21 anos: 95% dos pixels que mudaram de estado passaram por apenas uma mudança. A maior dinâmica de troca de estados foi observada no paraná do Aranapu.

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