Efeitos da salinidade na homeostase iônica, DL50 e fluxo iônico do tambaqui, Colossoma macropomum (Cuvier 1818) / Richard Philip Brinn.

Por: Brinn, Richard PhilipColaborador(es):Val, Adalberto Luís [Orientador]Detalhes da publicação: 1999Notas: 42 fAssunto(s): Tambaqui -- Fisiologia | Tambaqui -- Efeito do salClassificação Decimal de Dewey: 597.5 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1999 Sumário: Espécimes de Colossoma macropomum foram inicialmente expostos a diferentes níveis de salinidade, durante 24 horas, para identificação da DL50. A DL50 encontrada para esta espécie foi de 13,6 ppm. Após este processo foram escolhidos três diferentes níveis de NaCl: 5, 10 e 15 ppm e um controle (0 ppm), para o experimento de fluxo. Oito animais, em cada salinidade, foram mantidos em compartimentos com fluxo controlado independentemente, onde permaneceram durante 24 horas. Após este período de aclimatação, o fluxo foi interrompido para dar início à fase onde foi observado o fluxo iônico. Na primeira fase, os animais permaneceram por 4 horas em água com salinidade de 0 ppm. Posteriormente houve a troca pela salinidade desejada, onde permaneceram durante sete horas, sendo que na fase seguinte foi realizada a segunda troca de água, para água doce, novamente. Ao final deste período foi retirado o sangue destes peixes para avaliar o resultado da exposição às diferentes salinidades. Os animais expostos a 10 e 15 ppm de NaCl sofreram uma grande absorção de Na+ (aproximadamente 1,5 e 2,0 mEq g-1 h-1, respectivamente) e Cl- (2,5 e 3,8 mEq g-1 h-1, respectivamente) na primeira hora de exposição ao NaCl, e uma consequente ruptura de células das brânquias, devido a este influxo. Estes dois grupos demonstraram não manter sua homeostase iônica no decorrer do experimento. Os animais mantidos a 5 ppm absorveram menos que 1/4 daquela quantidade de Na+ e Cl- que o grupo exposto a 15ppm absorveu durante a primeira hora, e mantiveram sua homeostase no resto do experimento. Em concentrações abaixo de 5pp, o NaCl pode ser utilizado com um método profilático sem prejudicar a homeostase iônica desta espécie.
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Dissertação T 597.5 B858e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 01-0532
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Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1999

Espécimes de Colossoma macropomum foram inicialmente expostos a diferentes níveis de salinidade, durante 24 horas, para identificação da DL50. A DL50 encontrada para esta espécie foi de 13,6 ppm. Após este processo foram escolhidos três diferentes níveis de NaCl: 5, 10 e 15 ppm e um controle (0 ppm), para o experimento de fluxo. Oito animais, em cada salinidade, foram mantidos em compartimentos com fluxo controlado independentemente, onde permaneceram durante 24 horas. Após este período de aclimatação, o fluxo foi interrompido para dar início à fase onde foi observado o fluxo iônico. Na primeira fase, os animais permaneceram por 4 horas em água com salinidade de 0 ppm. Posteriormente houve a troca pela salinidade desejada, onde permaneceram durante sete horas, sendo que na fase seguinte foi realizada a segunda troca de água, para água doce, novamente. Ao final deste período foi retirado o sangue destes peixes para avaliar o resultado da exposição às diferentes salinidades. Os animais expostos a 10 e 15 ppm de NaCl sofreram uma grande absorção de Na+ (aproximadamente 1,5 e 2,0 mEq g-1 h-1, respectivamente) e Cl- (2,5 e 3,8 mEq g-1 h-1, respectivamente) na primeira hora de exposição ao NaCl, e uma consequente ruptura de células das brânquias, devido a este influxo. Estes dois grupos demonstraram não manter sua homeostase iônica no decorrer do experimento. Os animais mantidos a 5 ppm absorveram menos que 1/4 daquela quantidade de Na+ e Cl- que o grupo exposto a 15ppm absorveu durante a primeira hora, e mantiveram sua homeostase no resto do experimento. Em concentrações abaixo de 5pp, o NaCl pode ser utilizado com um método profilático sem prejudicar a homeostase iônica desta espécie.

Área de concentração: Biologia de Água Doce e Pesca do Interior.

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