Diversidade e sazonalidade de Arthropoda nas copas de árvores das famílias Sapotaceae e Lecythidaceae na Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus, Amazonas, Brasil / José Camilo Hurtado Guerrero.

Por: Hurtado Guerrero, José CamiloColaborador(es):Fonseca, Claudio Ruy Vasconcelos da [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 1999Notas: 280 f. : ilAssunto(s): Arthropoda | Sapotaceae | LecythidaceaeClassificação Decimal de Dewey: 595.2045 Nota de dissertação: Tese (doutor) - INPA/UFAM, 1999 Sumário: Foi avaliada a diversidade, abundância (densidade), dominância e a variação sazonal e não-sazonal dos Arthropoda associados às copas de nove espécies e cinco gêneros de árvores das famílias Sapotaceae e Lecythidaceae, usando a metodologia de fumigação de copas (canopy fogging). O trabalho de campo foi desenvolvido de julho de 1995 a junho de 1996 na Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus, Amazonas, Brasil. As espécies de árvores fumigadas de Sapotaceae foram: Pouteria glomerata, Micropholis guyanensis e Ecclinusa guinanensis. De Lecythidaceae: Eschweilera romeu-cardosoi, E. wachenheimii, E. atropetiolata, E. pseudodecolorans, E. rodriguesiana e Corythophora alta. A fumigação das árvores foi realizada de madrugada (geralmente começando às 4 da manhã). Foram fumigadas 80 árvores (40 na estação seca e 40 na estação chovosa), produzindo aproximadamente 800 amostras 1m² cada. A abundância (densidade) média anual de Arthropoda para a Reserva Ducke foi de 325,3 ind./m². na estação seca, foi de 300,1 ind./m²; e na chuvosa 350,6 ind./m². Para Ec. guianensis a média de Arthropoda foi de 426,6 ind./m², M. guyanensis (308,6 ind./m²); C. alta (274,2 ind./m²); P. glomerata (312,2 ind./m²); E. rodriguesiana (604,4 ind./m²); E. wachenheimii (388,7 ind./m²); E. atropetiolata (159,1 ind./m²); E. pseudodecolorans (284,4 ind./m²) e E. romeucardosoi (337,7 ind./m²). As abundâncias para as espécies de árvore na estação seca foram: Ec. guianensis (450,7 ind./m²), M. guyanensis (306,5 ind./m²); C. alta (249,9 ind./m²); P. glomerata (250,1 ind./m²); E. rodriguesiana (331,5 ind./m²); E. wachenheimii (389,9 ind./m²); E. atropetiolata (142,7 ind./m²); E. pseudodecolorans (308,8 ind./m²) e E. romeucardosoi (244,2 ind./m²). Na estação chuvosa: Ec. guianensis (402,6 ind./m²), M. guyanensis (310,7 ind./m²); C. alta (298,5 ind./m²); P. glomerata (374,2 ind./m²); E. rodriguesiana (877,4 ind./m²); E. wachenheimii (387,5 ind./m²); E. atropetiolata (175,4 ind./m²); E. pseudodecolorans (260,1 ind./m²) e E. romeucardosoi (431,2 ind./m²). A classe Insecta sempre foi dominante dentro de Arthropoda independente do tipo de avaliação, sazonal ou não-sazonal, e da espécie, gênero ou família de árvore. Dos 36 grupos coletados, Formicidae foi em média o grupo dominante (51,7%), representando na estação seca (56,9%) e na estação chuvosa (47,3%). Porém quando Formicidae foi retirada da análise, outros grupos como Diptera, Psocoptera, Collembola e Hymenoptera (parasitas) dominaram. As percentagens de Formicidae, Thysanoptera, Hymenoptera, larvas de Diptera e Homoptera foram relativamente maiores na estação seca; as de Diptera, Psocoptera, Collembola, Acarina e Araneida foram maiores na estação chuvosa. As abundâncias (densidade) coletadas em E. wachenheimii e E. rodriguesiana foram significativamente maiores que as coletadas em E. atropetiolata na estação seca. Algumas espécies, gêneros e famílias de árvores apresentaram diferenças relativas na composição e dominância dos grupos coletados nas duas estações. Em geral, a similaridade faunística (presença-ausência) foi alta: nas famílias foi de 94,4%; nos gêneros variou de 77,1% a 91,2%; e nas espécies de 71,0% a 93,8%. Problemas com a utilização do método de coleta são comentados e algumas possíveis soluções são propostas.
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Tese T 595.2045 H967d (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 02-0551
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Tese (doutor) - INPA/UFAM, 1999

Foi avaliada a diversidade, abundância (densidade), dominância e a variação sazonal e não-sazonal dos Arthropoda associados às copas de nove espécies e cinco gêneros de árvores das famílias Sapotaceae e Lecythidaceae, usando a metodologia de fumigação de copas (canopy fogging). O trabalho de campo foi desenvolvido de julho de 1995 a junho de 1996 na Reserva Florestal Adolpho Ducke, Manaus, Amazonas, Brasil. As espécies de árvores fumigadas de Sapotaceae foram: Pouteria glomerata, Micropholis guyanensis e Ecclinusa guinanensis. De Lecythidaceae: Eschweilera romeu-cardosoi, E. wachenheimii, E. atropetiolata, E. pseudodecolorans, E. rodriguesiana e Corythophora alta. A fumigação das árvores foi realizada de madrugada (geralmente começando às 4 da manhã). Foram fumigadas 80 árvores (40 na estação seca e 40 na estação chovosa), produzindo aproximadamente 800 amostras 1m² cada. A abundância (densidade) média anual de Arthropoda para a Reserva Ducke foi de 325,3 ind./m². na estação seca, foi de 300,1 ind./m²; e na chuvosa 350,6 ind./m². Para Ec. guianensis a média de Arthropoda foi de 426,6 ind./m², M. guyanensis (308,6 ind./m²); C. alta (274,2 ind./m²); P. glomerata (312,2 ind./m²); E. rodriguesiana (604,4 ind./m²); E. wachenheimii (388,7 ind./m²); E. atropetiolata (159,1 ind./m²); E. pseudodecolorans (284,4 ind./m²) e E. romeucardosoi (337,7 ind./m²). As abundâncias para as espécies de árvore na estação seca foram: Ec. guianensis (450,7 ind./m²), M. guyanensis (306,5 ind./m²); C. alta (249,9 ind./m²); P. glomerata (250,1 ind./m²); E. rodriguesiana (331,5 ind./m²); E. wachenheimii (389,9 ind./m²); E. atropetiolata (142,7 ind./m²); E. pseudodecolorans (308,8 ind./m²) e E. romeucardosoi (244,2 ind./m²). Na estação chuvosa: Ec. guianensis (402,6 ind./m²), M. guyanensis (310,7 ind./m²); C. alta (298,5 ind./m²); P. glomerata (374,2 ind./m²); E. rodriguesiana (877,4 ind./m²); E. wachenheimii (387,5 ind./m²); E. atropetiolata (175,4 ind./m²); E. pseudodecolorans (260,1 ind./m²) e E. romeucardosoi (431,2 ind./m²). A classe Insecta sempre foi dominante dentro de Arthropoda independente do tipo de avaliação, sazonal ou não-sazonal, e da espécie, gênero ou família de árvore. Dos 36 grupos coletados, Formicidae foi em média o grupo dominante (51,7%), representando na estação seca (56,9%) e na estação chuvosa (47,3%). Porém quando Formicidae foi retirada da análise, outros grupos como Diptera, Psocoptera, Collembola e Hymenoptera (parasitas) dominaram. As percentagens de Formicidae, Thysanoptera, Hymenoptera, larvas de Diptera e Homoptera foram relativamente maiores na estação seca; as de Diptera, Psocoptera, Collembola, Acarina e Araneida foram maiores na estação chuvosa. As abundâncias (densidade) coletadas em E. wachenheimii e E. rodriguesiana foram significativamente maiores que as coletadas em E. atropetiolata na estação seca. Algumas espécies, gêneros e famílias de árvores apresentaram diferenças relativas na composição e dominância dos grupos coletados nas duas estações. Em geral, a similaridade faunística (presença-ausência) foi alta: nas famílias foi de 94,4%; nos gêneros variou de 77,1% a 91,2%; e nas espécies de 71,0% a 93,8%. Problemas com a utilização do método de coleta são comentados e algumas possíveis soluções são propostas.

Área de concentração: Entomologia.

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