Uso de frutos e sementes de florestas inundáveis na alimentação de Colossoma macropomum (Cuvier, 1818) (Pisces, Characidae) / Rodrigo Roubach.

Por: Roubach, RodrigoColaborador(es):Saint-Paul, Ulrich [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 1991Notas: 79 f. : ilAssunto(s): Tambaqui -- Alimentação e raçõesClassificação Decimal de Dewey: 597.5 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1991 Sumário: No presente trabalho foi avaliado a composição físico-química dos frutos e sementes de : munguba (Pseudobambax munguba), arroz (Oryza sativa), seringa (Hevea spp.) e embaúba (Cecropia sp.) de florestas de áreas inundáveis da Amazônia Central e seu efeito no crescimento, no ganho de peso e na composição corporal dos exemplares de Colossoma macropomum, em sistemas de cultivo intensivo. Com exceção dos frutos de Cecropia sp., todos os demais tratamentos com frutos e sementes proporcionaram ganho de peso aos peixes durante os 42 dias de estudo. A semente que proporcionou melhor ganho de peso (0,32 g/dia) foi a de P. munguba, provavelmente devido a quantidade de proteína presente na mesma. O desempenho dos peixes alimentados com O. sativa, (0,25 g/dia), e com Hevea spp., (0,21 g/dia), apesar de menores, podem estar relacionados a maior quantidade de energia disponível, carboidratos (arroz) ou lipídios (seringa). Portanto, acreditamos que a quantidade de proteína na dieta de C. macropomum é tão importante quanto a quantidade de energia e, quando existe um balanceamento satisfatório, o desempenho dos peixes aumenta consideravelmente, como observado no tratamento controle com ração peletizada (0,63 g/dia). Na composição físico-química dos peixes submetidos a diferentes tratamentos, observou-se uma relação entre esta e a composição dos frutos e sementes, predominando a maior quantidade de extrato etéreo nos peixes que consumiram alimentos mais energéticos.
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Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1991

No presente trabalho foi avaliado a composição físico-química dos frutos e sementes de : munguba (Pseudobambax munguba), arroz (Oryza sativa), seringa (Hevea spp.) e embaúba (Cecropia sp.) de florestas de áreas inundáveis da Amazônia Central e seu efeito no crescimento, no ganho de peso e na composição corporal dos exemplares de Colossoma macropomum, em sistemas de cultivo intensivo. Com exceção dos frutos de Cecropia sp., todos os demais tratamentos com frutos e sementes proporcionaram ganho de peso aos peixes durante os 42 dias de estudo. A semente que proporcionou melhor ganho de peso (0,32 g/dia) foi a de P. munguba, provavelmente devido a quantidade de proteína presente na mesma. O desempenho dos peixes alimentados com O. sativa, (0,25 g/dia), e com Hevea spp., (0,21 g/dia), apesar de menores, podem estar relacionados a maior quantidade de energia disponível, carboidratos (arroz) ou lipídios (seringa). Portanto, acreditamos que a quantidade de proteína na dieta de C. macropomum é tão importante quanto a quantidade de energia e, quando existe um balanceamento satisfatório, o desempenho dos peixes aumenta consideravelmente, como observado no tratamento controle com ração peletizada (0,63 g/dia). Na composição físico-química dos peixes submetidos a diferentes tratamentos, observou-se uma relação entre esta e a composição dos frutos e sementes, predominando a maior quantidade de extrato etéreo nos peixes que consumiram alimentos mais energéticos.

Área de concentração: Biologia de Água Doce e Pesca Interior.

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