Caracterizaçao palinotaxonômica das espécies de Copaifera L. (LEG. CAES.) que ocorrem na Amazônia brasileira / Flávia Crisitna Araújo Barata.

Por: Barata, Flávia Crisitna AraújoColaborador(es):Silva, Marlene Freitas da | Carreira, Léa Maria MedeirosDetalhes da publicação: Manaus 2006Notas: xviii, 149 f. : il. colorAssunto(s): Copaifera | Leguminosas -- Amazônia | Pólen -- Morfologia | Taxonomia | PalinologiaClassificação Decimal de Dewey: 583.323 Nota de dissertação: Tese (doutor) - INPA/UFAM, 2006 Sumário: Na Amazônia brasileira o gênero Copaifera L. está representado por cerca de nove espécies: C. duckei Dwyer, C. glycycarpa Ducke, C. guyanensis Desf., C. martii Hayne, C. multijuga Hayne, C. paupera (Herzog) Dwyer, C. piresii Ducke, C. pubiflora Benth. e C. reticulata Ducke. Desse total, graos de pólen de sete, C. guyanensis, C. martii, C. multijuga, C. paupera, C. piresii, C. pubiflora e C. reticulata, foram estudados quanto aos mais diversos aspectos morfológicos, como tamanho, forma, número, posiçao e caráter das aberturas, e, ornamentaçao da exina. Pelo fato de estarem taxonomicamente correlacionadas, outras cinco espécies com distribuiçao extra Amazônia brasileira também tiveram seus graos de pólen analisados, como C. officinalis (Jacq.) L., C. cearensis Huber ex Ducke var. arenicola Ducke, C. langsdorfii Desf., C. oblongifolia Mart. ex Hayne, e C. rigida Benth. As observaçoes feitas tanto em microscopia de luz, quanto em eletrônica de varredura, revelaram que os graos de pólen de Copaifera sao muito semelhantes entre si, tratando-se, portanto, de um gênero estenopolínico. Como características gerais, as espécies do gênero apresentam graos de pólen médios, isopolares, de simetria radial, 3-colporados. Variam tanto na superfície, de psilada a perfurada e na forma, de suboblata a prolato-esferoidal na maior parte das espécies. Os colpos em vista polar podem projetar-se de três formas: longicolpados, parassincolpados e sincolpados. Os mesocolpos podem ser côncavos ou retilíneos, e na maioria das vezes, em vista equatorial, expandem-se formando estruturas semelhantes a alas, denominadas aqui "aletas". A endoabertura é circular, contudo na maioria das espécies esta apresenta-se encoberta pela sexina. A exina é fina e transparente, sendo que sexina e nexina apresentam praticamente a mesma espessura. Devido ao alto grau de homogeneidade morfológica, as espécies foram divididas em quatro Subtipos Polínicos, nos quais tomou-se como base a ornamentaçao da exina, descrita em microscopia eletrônica de varredura. Os Subtipos Polínicos sao representados pelas espécies C. officinalis, C. guyanensis, C. paupera e C. multijuga, e, a fim de separá-los, uma chave polínica foi elaborada. Com base nos caracteres morfológicos dos graos de pólen, foi feita XVI uma correlaçao evolutiva entre os Subtipos analisados, sendo o Subtipo officinalis considerado o menos derivado, com a superfície psilado-perfurada, e o Subtipo multijuga, com a superfície variando de psilada a densamente perfurada, o mais derivado.
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Tese T 583.323 B226c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 08-0318

Tese (doutor) - INPA/UFAM, 2006

Na Amazônia brasileira o gênero Copaifera L. está representado por cerca de nove espécies: C. duckei Dwyer, C. glycycarpa Ducke, C. guyanensis Desf., C. martii Hayne, C. multijuga Hayne, C. paupera (Herzog) Dwyer, C. piresii Ducke, C. pubiflora Benth. e C. reticulata Ducke. Desse total, graos de pólen de sete, C. guyanensis, C. martii, C. multijuga, C. paupera, C. piresii, C. pubiflora e C. reticulata, foram estudados quanto aos mais diversos aspectos morfológicos, como tamanho, forma, número, posiçao e caráter das aberturas, e, ornamentaçao da exina. Pelo fato de estarem taxonomicamente correlacionadas, outras cinco espécies com distribuiçao extra Amazônia brasileira também tiveram seus graos de pólen analisados, como C. officinalis (Jacq.) L., C. cearensis Huber ex Ducke var. arenicola Ducke, C. langsdorfii Desf., C. oblongifolia Mart. ex Hayne, e C. rigida Benth. As observaçoes feitas tanto em microscopia de luz, quanto em eletrônica de varredura, revelaram que os graos de pólen de Copaifera sao muito semelhantes entre si, tratando-se, portanto, de um gênero estenopolínico. Como características gerais, as espécies do gênero apresentam graos de pólen médios, isopolares, de simetria radial, 3-colporados. Variam tanto na superfície, de psilada a perfurada e na forma, de suboblata a prolato-esferoidal na maior parte das espécies. Os colpos em vista polar podem projetar-se de três formas: longicolpados, parassincolpados e sincolpados. Os mesocolpos podem ser côncavos ou retilíneos, e na maioria das vezes, em vista equatorial, expandem-se formando estruturas semelhantes a alas, denominadas aqui "aletas". A endoabertura é circular, contudo na maioria das espécies esta apresenta-se encoberta pela sexina. A exina é fina e transparente, sendo que sexina e nexina apresentam praticamente a mesma espessura. Devido ao alto grau de homogeneidade morfológica, as espécies foram divididas em quatro Subtipos Polínicos, nos quais tomou-se como base a ornamentaçao da exina, descrita em microscopia eletrônica de varredura. Os Subtipos Polínicos sao representados pelas espécies C. officinalis, C. guyanensis, C. paupera e C. multijuga, e, a fim de separá-los, uma chave polínica foi elaborada. Com base nos caracteres morfológicos dos graos de pólen, foi feita XVI uma correlaçao evolutiva entre os Subtipos analisados, sendo o Subtipo officinalis considerado o menos derivado, com a superfície psilado-perfurada, e o Subtipo multijuga, com a superfície variando de psilada a densamente perfurada, o mais derivado.

Orientador substituto : Piedade, Maria Teresa Fernandez

Area de concentraçao : Botânica

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