Diversidade beta no interflúvio Purus- Madeira : determinantes da estrutura das comunidades de Marantaceae, Araceae e Pteridófitas ao longo da BR 319, Amazonas, Brasil / Fernanda Antunes Carvalho.

Por: Carvalho, Fernanda AntunesColaborador(es):Costa, Flávia Regina Capellotto [Orientador] | Salino, Alexandre [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus 2006Notas: iv, 87 f. : ilAssunto(s): Estrutura de comunidade | Marantaceae | Araceae | Pteridófitas -- AmazonasClassificação Decimal de Dewey: 581.5098113 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2006 Sumário: Compreender a distribuição das espécies ao longo de gradientes ambientais e espaciais é de extrema importância para o planejamento da conservação. Atualmente sabe-se que a heterogeneidade ambiental é um fator determinante da estrutura das comunidades biológicas. Muitos estudos sugerem a existência de grupos indicadores de padrSes de distribuição mais gerais. No entanto isso ainda é bastante controverso. Para detectar a variação das comunidades no interflúvio Purus-Madeira foram instaladas 36 parcelas de 500 m2 distribuídas em dois sítios de amostragem ao longo da BR-319 (Manaus-Porto Velho). Foram comparados os padrSes de distribuição em média e grande escala de três grupos de ervas (Pteridófitas, Marantaceae e Araceae). Análises multivariadas foram utilizadas para resumir a composição de espécies. Modelos de regressão foram utilizadas para avaliar a resposta das comunidades à fatores ambientais, geomorfológicos e à distância geográfica. Os três grupos taxonômicos responderam de diferentes maneiras aos gradientes ambientais determinados por Folhiço e silte. Apenas Marantaceae parece ser afetada pela cobertura do sub-bosque. Os resultados indicaram que o ambiente, a geomorfologia e a distância geográfica são fatores determinantes da composição da comunidade de Marantaceae e pteridófitas. Araceae respondeu apenas à distância geográfica. A proporção da variabilidade nas comunidades explicada por cada um desses fatores variou entre os grupos. Para os três grupos, as diferenças de composição florística foram melhor explicadas pela distância geográfica do que pelas condiçSes ambientais. Os resultados deste estudo indicaram que grupos indicadores de padrSes de distribuição mais gerais devem ser usados com cautela uma vez que as diferenças biológicas entre grupos são responsáveis por diferentes respostas aos fatores ambientais. Os padrSes observados indicam que diferentes espécies aparecem e desaparecem ao longo da estrada, e para conservá-las, áreas menores e mais bem distribuídas precisam ser mantidas. No entanto não é possível determinar o tamanho mínimo que essas áreas devem ter uma vez que não existem estudos sobre o efeito da fragmentação e perda de habitat para marantáceas, samambaias e aráceas nesta área.
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Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2006

Compreender a distribuição das espécies ao longo de gradientes ambientais e espaciais é de extrema importância para o planejamento da conservação. Atualmente sabe-se que a heterogeneidade ambiental é um fator determinante da estrutura das comunidades biológicas. Muitos estudos sugerem a existência de grupos indicadores de padrSes de distribuição mais gerais. No entanto isso ainda é bastante controverso. Para detectar a variação das comunidades no interflúvio Purus-Madeira foram instaladas 36 parcelas de 500 m2 distribuídas em dois sítios de amostragem ao longo da BR-319 (Manaus-Porto Velho). Foram comparados os padrSes de distribuição em média e grande escala de três grupos de ervas (Pteridófitas, Marantaceae e Araceae). Análises multivariadas foram utilizadas para resumir a composição de espécies. Modelos de regressão foram utilizadas para avaliar a resposta das comunidades à fatores ambientais, geomorfológicos e à distância geográfica. Os três grupos taxonômicos responderam de diferentes maneiras aos gradientes ambientais determinados por Folhiço e silte. Apenas Marantaceae parece ser afetada pela cobertura do sub-bosque. Os resultados indicaram que o ambiente, a geomorfologia e a distância geográfica são fatores determinantes da composição da comunidade de Marantaceae e pteridófitas. Araceae respondeu apenas à distância geográfica. A proporção da variabilidade nas comunidades explicada por cada um desses fatores variou entre os grupos. Para os três grupos, as diferenças de composição florística foram melhor explicadas pela distância geográfica do que pelas condiçSes ambientais. Os resultados deste estudo indicaram que grupos indicadores de padrSes de distribuição mais gerais devem ser usados com cautela uma vez que as diferenças biológicas entre grupos são responsáveis por diferentes respostas aos fatores ambientais. Os padrSes observados indicam que diferentes espécies aparecem e desaparecem ao longo da estrada, e para conservá-las, áreas menores e mais bem distribuídas precisam ser mantidas. No entanto não é possível determinar o tamanho mínimo que essas áreas devem ter uma vez que não existem estudos sobre o efeito da fragmentação e perda de habitat para marantáceas, samambaias e aráceas nesta área.

ãrea de concetração: Botânica.

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