Fluxo de CO2 proveniente da respiração do solo em áreas de floresta nativa da Amazônia / Jadson Dezincourt Dias.

Por: Dias, Jadson DezincourtColaborador(es):Camargo, Plínio Barbosa de [Orientador]Detalhes da publicação: Piracicaba 2006Notas: 87 f. : il. (algumas color.)Assunto(s): Respiração do solo -- Florestas tropicais -- Amazônia | Fluxo de carbonoClassificação Decimal de Dewey: 574.526404 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, 2006 Sumário: O sistema climático global e o ciclo do carbono interagem intensamente, e o CO2 constitui um fator dominante na definição do clima, sendo gerado e consumido pelas plantas e pela atividade de microrganismos em ecossistemas aquáticos, terrestres e na atmosfera. Na atmosfera, esse gás contribui para o efeito estufa. Em um ecossistema de floresta tropical, grande parte da produção de CO2 é proveniente da respiração do solo, e os fluxos de CO2 na interface solo-atmosfera dependem de mudanças nas características físicas, químicas e biológicas na superfície do solo. O objetivo desse estudo foi investigar a variabilidade sazonal dos fluxos de CO2, decorrente da respiração do solo de diferentes florestas nativas da Amazônia, localizadas nos municípios de Sinop (MT), Caxiuanã (PA), Manaus (AM) e Santarém (PA), e determinar os principais parâmetros de correlação dos fluxos de CO2 do solo com a temperatura e umidade. As amostragens foram realizadas durante as estações seca e chuvosa em cada local. Os fluxos de CO2 foram medidos por meio de câmaras dinâmicas, que se baseiam na variação da concentração do gás no interior da câmara em função do tempo e foram calculados utilizando-se de equações lineares. Os valores médios encontrados para as regiões estudadas nas estações seca e chuvosa foram respectivamente: Sinop, 3,03 µmol. CO2 m-²s-¹ e 5,76 µmol. CO2 m-²s-¹ ; Caxiuanã, 5,07 µmol.CO2 mm-²s-¹ e 6,09 µmol.CO2 m-²s-¹ ; Manaus, 5,47 µmol. CO2 m-²s-¹ e 5,44 µmol. CO2 m-²s-¹ e Santarém, 2,90 µmol. CO2 m-²s-¹ e 5,64 µmol. CO2 m-²s-¹. Estes resultados demonstraram que houve variação regional e influência da sazonalidade na dinâmica do fluxo de CO2 do solo, sendo que, os maiores fluxos foram obtidos durante o período chuvoso, indicando que a disponibilidade de água e a temperatura do solo foram os principais condicionadores da produção do CO2. Foram coletadas amostras de serapilheira e raízes para estimar o estoque e a influencia sobre os fluxos de CO2 do solo, sendo estas, vias de entrada de nutrientes e principalmente de carbono para o solo. Para todas as regiões os maiores estoques foram encontrados na estação seca.
Tags desta biblioteca: Sem tags desta biblioteca para este título. Faça o login para adicionar tags.
    Avaliação média: 0.0 (0 votos)
Tipo de material Biblioteca atual Setor Classificação Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro Livro
Dissertação T 574.526404 D541f (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 07-0006

Dissertação (mestre) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, 2006

O sistema climático global e o ciclo do carbono interagem intensamente, e o CO2 constitui um fator dominante na definição do clima, sendo gerado e consumido pelas plantas e pela atividade de microrganismos em ecossistemas aquáticos, terrestres e na atmosfera. Na atmosfera, esse gás contribui para o efeito estufa. Em um ecossistema de floresta tropical, grande parte da produção de CO2 é proveniente da respiração do solo, e os fluxos de CO2 na interface solo-atmosfera dependem de mudanças nas características físicas, químicas e biológicas na superfície do solo. O objetivo desse estudo foi investigar a variabilidade sazonal dos fluxos de CO2, decorrente da respiração do solo de diferentes florestas nativas da Amazônia, localizadas nos municípios de Sinop (MT), Caxiuanã (PA), Manaus (AM) e Santarém (PA), e determinar os principais parâmetros de correlação dos fluxos de CO2 do solo com a temperatura e umidade. As amostragens foram realizadas durante as estações seca e chuvosa em cada local. Os fluxos de CO2 foram medidos por meio de câmaras dinâmicas, que se baseiam na variação da concentração do gás no interior da câmara em função do tempo e foram calculados utilizando-se de equações lineares. Os valores médios encontrados para as regiões estudadas nas estações seca e chuvosa foram respectivamente: Sinop, 3,03 µmol. CO2 m-²s-¹ e 5,76 µmol. CO2 m-²s-¹ ; Caxiuanã, 5,07 µmol.CO2 mm-²s-¹ e 6,09 µmol.CO2 m-²s-¹ ; Manaus, 5,47 µmol. CO2 m-²s-¹ e 5,44 µmol. CO2 m-²s-¹ e Santarém, 2,90 µmol. CO2 m-²s-¹ e 5,64 µmol. CO2 m-²s-¹. Estes resultados demonstraram que houve variação regional e influência da sazonalidade na dinâmica do fluxo de CO2 do solo, sendo que, os maiores fluxos foram obtidos durante o período chuvoso, indicando que a disponibilidade de água e a temperatura do solo foram os principais condicionadores da produção do CO2. Foram coletadas amostras de serapilheira e raízes para estimar o estoque e a influencia sobre os fluxos de CO2 do solo, sendo estas, vias de entrada de nutrientes e principalmente de carbono para o solo. Para todas as regiões os maiores estoques foram encontrados na estação seca.

Área de concentração: Ecologia de Agroecossistemas.

Não há comentários sobre este título.

para postar um comentário.

Clique em uma imagem para visualizá-la no visualizador de imagem

Powered by Koha