Estimativa de precipitações via sensoriamento remoto em microondas na bacia amazônica / Thiago Souza Biscaro.

Por: Biscaro, Thiago SouzaColaborador(es):Morales Rodriguez, Carlos Augusto [Orientador]Detalhes da publicação: 2006Notas: xviii, 113 fAssunto(s): Chuvas | Precipitação (Meteorologia) | Microondas | Convecção (Meteorologia) | Sensoriamento remotoClassificação Decimal de Dewey: 551.57 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre)- Universidade de São Paulo, 2006 Sumário: Neste trabalho são descritos os processos de elaboração, calibração e validação de urn algorítimo estatístico de estimativa de precipitação em microondas para a região continental amazônica. Comparações com outros algorítimos amplamente utilizados foram feitas, e mostra-se que o algorítimo desenvolvido apresenta melhores resultados sobre a região de interesse do que os algorítimos utilizados na comparação (GPROF (Kummerow et. al., 1996), GSCAT (Adler et. al. 1994) e o método de Ferraro e Marks (1995) em operação no NESDIS) quando utilizamos os dados do PR como referência. Após testes com um código de transferência radiativa em microondas que utiliza-se do método de Eddington (Kummerow, 1992), chegou-se a conclusão de que apenas os canais de 85 GHz seriam utilizados para a recuperação da precipitação sobre áreas continentais, e que os canais de 10, 19 e 22 GHz seriam utilizados para a delineação de áreas com ou sem chuva. O algoritmo tem como base o fato de que sistemas com características diferentes (como tamanho e distribuição de temperaturas de brilho) possuirão diferentes relações entre taxas de precipitação e temperaturas de brilho. Para demonstrar este fato, os sistemas foram classificados em 5 tipos diferentes, de acordo com sua área e sua distribuição de temperaturas de brilho, e as distribuição de temperaturas de brilho e taxas de precipitação foram estudadas, encontrado-se diferenças significativas entre elas. A partir do cálculo da distribuição acumulada das taxas de precipitação e das temperaturas de brilho, podemos relacionar as probabilidades de ocorrência destas duas variáveis, de modo a criarmos uma relação entre temperaturas de brilho e taxas de precipitação. As comparações com os dados do PR para um período independente e com os dados do radar de superfície S-POL mostraram-se que o algoritmo desenvolvido é mais eficiente e mais compatível com a física e a dinâmica dos sistemas observados na região de interesse do que os outros métodos.
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Dissertação (mestre)- Universidade de São Paulo, 2006

Neste trabalho são descritos os processos de elaboração, calibração e validação de urn algorítimo estatístico de estimativa de precipitação em microondas para a região continental amazônica. Comparações com outros algorítimos amplamente utilizados foram feitas, e mostra-se que o algorítimo desenvolvido apresenta melhores resultados sobre a região de interesse do que os algorítimos utilizados na comparação (GPROF (Kummerow et. al., 1996), GSCAT (Adler et. al. 1994) e o método de Ferraro e Marks (1995) em operação no NESDIS) quando utilizamos os dados do PR como referência. Após testes com um código de transferência radiativa em microondas que utiliza-se do método de Eddington (Kummerow, 1992), chegou-se a conclusão de que apenas os canais de 85 GHz seriam utilizados para a recuperação da precipitação sobre áreas continentais, e que os canais de 10, 19 e 22 GHz seriam utilizados para a delineação de áreas com ou sem chuva. O algoritmo tem como base o fato de que sistemas com características diferentes (como tamanho e distribuição de temperaturas de brilho) possuirão diferentes relações entre taxas de precipitação e temperaturas de brilho. Para demonstrar este fato, os sistemas foram classificados em 5 tipos diferentes, de acordo com sua área e sua distribuição de temperaturas de brilho, e as distribuição de temperaturas de brilho e taxas de precipitação foram estudadas, encontrado-se diferenças significativas entre elas. A partir do cálculo da distribuição acumulada das taxas de precipitação e das temperaturas de brilho, podemos relacionar as probabilidades de ocorrência destas duas variáveis, de modo a criarmos uma relação entre temperaturas de brilho e taxas de precipitação. As comparações com os dados do PR para um período independente e com os dados do radar de superfície S-POL mostraram-se que o algoritmo desenvolvido é mais eficiente e mais compatível com a física e a dinâmica dos sistemas observados na região de interesse do que os outros métodos.

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