Estimativa das emissões de gases de efeito estua (CO2 e CH4) pela hidrelétrica de Balbina, Amazônia Central, Brasil / Alexandre Kemenes.

Por: Kemenes, AlexandreColaborador(es):Forsberg, Bruce Rider [Orientador]Detalhes da publicação: 2006Notas: 97 f. : il. (algumas color.)Assunto(s): Usinas hidrelétricas -- Aspectos ambientais -- Amazônia | Gases do efeito estufaClassificação Decimal de Dewey: 363.7387 Nota de dissertação: Tese (doutorado) - INPA/UFAM, 2006 Sumário: A temperatura relativamente constante e moderada do planeta se deve a interação entre alguns gases na troposfera e a radiação solar, num fenômeno natural chamado de efeito estufa. Atualmente, as emissões antrópicas de CO2, CH4 e outros gases de efeito estufa, ameaçam esse delicado equilíbrio. A construção de novas usinas hidrelétricas, que ocorre predominantemente em regiões tropicais, pode contribuir significativamente para o aumento de CO2 e CH4 na atmosfera. Esses gases podem ser produzidos ao longo da vida útil das usinas, principalmente, pela decomposição do material orgânico terrestre existente antes do alagamento na formação das represas. Uma das represas amazônicas com maior potencial para a geração de gases de efeito estufa (GEEs) e Balbina. Localizada em Presidente Figueiredo, na Amazônia Central, a represa de Balbina foi criada em 1987 e alagou uma área florestada de cerca de 3.000 km². O objetivo do presente trabalho e de estimar as emissões de GEEs a montante e à jusante da barragem de Balbina. A emissão de gases por difusão foi estimada, utilizando câmaras estáticas. A taxa de ebulição foi estimada utilizando funis invertidos submersos no reservatório, e pela diferença entre as concentrações de gases na entrada e saída das turbinas, a jusante da barragem. Um mapa batimétrico, um modelo de inundação e um mapa de habitats foram confeccionados a partir da análise de imagens de satélite e utilizados para a interpolação espacial e temporal de medidas de emissão no reservatório. A soma das emissões anuais a montante e a jusante da barragem para CH4 e CO2, foram estimadas em 485 e 2554 Gg de C de CO2, respectivamente. Também foram feitas comparações com outros reservatórios hidrelétricos amazônicos. O estudo possibilitara a avaliação da contribuição desse reservatório amazônico a poluição atmosférica global, fornecera subsídios para o planejamento de unidades energéticas e contribuirá para a adequação da matriz energética regional e nacional.
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Tese T 363.7387 K31e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 07-69

Tese (doutorado) - INPA/UFAM, 2006

A temperatura relativamente constante e moderada do planeta se deve a interação entre alguns gases na troposfera e a radiação solar, num fenômeno natural chamado de efeito estufa. Atualmente, as emissões antrópicas de CO2, CH4 e outros gases de efeito estufa, ameaçam esse delicado equilíbrio. A construção de novas usinas hidrelétricas, que ocorre predominantemente em regiões tropicais, pode contribuir significativamente para o aumento de CO2 e CH4 na atmosfera. Esses gases podem ser produzidos ao longo da vida útil das usinas, principalmente, pela decomposição do material orgânico terrestre existente antes do alagamento na formação das represas. Uma das represas amazônicas com maior potencial para a geração de gases de efeito estufa (GEEs) e Balbina. Localizada em Presidente Figueiredo, na Amazônia Central, a represa de Balbina foi criada em 1987 e alagou uma área florestada de cerca de 3.000 km². O objetivo do presente trabalho e de estimar as emissões de GEEs a montante e à jusante da barragem de Balbina. A emissão de gases por difusão foi estimada, utilizando câmaras estáticas. A taxa de ebulição foi estimada utilizando funis invertidos submersos no reservatório, e pela diferença entre as concentrações de gases na entrada e saída das turbinas, a jusante da barragem. Um mapa batimétrico, um modelo de inundação e um mapa de habitats foram confeccionados a partir da análise de imagens de satélite e utilizados para a interpolação espacial e temporal de medidas de emissão no reservatório. A soma das emissões anuais a montante e a jusante da barragem para CH4 e CO2, foram estimadas em 485 e 2554 Gg de C de CO2, respectivamente. Também foram feitas comparações com outros reservatórios hidrelétricos amazônicos. O estudo possibilitara a avaliação da contribuição desse reservatório amazônico a poluição atmosférica global, fornecera subsídios para o planejamento de unidades energéticas e contribuirá para a adequação da matriz energética regional e nacional.

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