Padrões isoenzimáticos e variabilidade genética em Anopheles (Anopheles) intermedius Chagas, 1908 e Anopheles (Anopheles) mattogrossensis Lutz & Neiva, 19911 (Diptera: Culicidae) da Amazônia brasileira / Gloria Alicia Diaz Rodriguez.

Por: Diaz Rodriguez, Gloria AliciaColaborador(es):Santos, Joselita Maria Mendes dos [Orientadora]Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 1998Notas: 107 fAssunto(s): Anopheles -- Amazônia -- Variabilidade genética | IsoenzimasClassificação Decimal de Dewey: 595.77 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1998 Sumário: Foram estudados os padrões eletroforéticos e a variabilidade genética em populações de Anopheles intermedius e Anopheles mattogrossensis do subgênero Anopheles, procedentes de Janauari (AM) e de Macapá (AP), em onze sistemas enzimáticos, em eletroforese de gel de amido e amido-agarose. Modificações na expressão gênica foram observadas durante o desenvolvimento. A esterase revelou sete regiões de atividade, sendo a EST1 presente durante todo o desenvolvimento das duas espécies; a EST2 observou-se apenas em larvas de A. intermedius e em larvas e pupas de A. mattogrossensis, com maior atividade em pupas; as EST3 e EST5 revelaram-se em todos os estágios, mostrando maior intensidade em larvas; as EST4 e EST6 foram detectadas com fraca atividade em A. intermedius durante todos os estágios, porém em A. mattogrossensis, apresentaram forte atividade em pupas e fraca em larvas; a EST7 revelou-se apenas em pupas de A. mattogrossensis, não sendo observado em A. intermedius. A leucina aminopeptidase, revelou 4 regiões de atividade, das quais, LAP1 e LAP2 foram observadas durante todo o desenvolvimento de A. intermedius, com maior atividade em larvas, e em A. mattogrossensis reveladas apenas em larvas; a LAP3 detectou-se em todos os estágios de A. mattogrossensis e somente em larvas de A. intermedius; a LAP4 foi somente observada em larvas e pupas de A. mattogrossensis, com maior intensidade em pupas. A alfa-GPD apresentou uma única região de atividade, revelada em larvas de 40 estádio velhas e a atividade é intensificada a partir do estágio de pupa. A população de A mattogrossensis mostrou maior variabilidade, com um polimorfismo de 47,1% e um número médio de alelos por loco de 1,5 ± 0,1. Enquanto que A. intermedius mostrou um polimorfismo e um número de alelos por loco mais baixo (35,3% e 1,4 ± 0,1, respectivamente). As heterozigosidades médias observada e esperada foram maiores para A. mattogrossensis (0,085 ± 0,032 e 0,087 ± 0,030), e para A. intermedius foram 0,051 ± 0,022 e 0,052 ± 0,021, respectivamente. Nos testes de G², a maioria dos locos analisados mostraram suas freqüências alélicas de acordo com o equilíbrio de Hardy-Weinberg, com exceção dos loci LAP1 (G²=7,953, P 0,01) e LAP2 (G²=6,961, P 0,01) da população de A. intermedius, e EST1 (G²=7,732, P 0,01), MDH (G²=3,943, P0,05) e PGM (G²=5,756, P 0,05) de A. mattogrossensis. A análise dos dados a partir das estatísticas F de Wright mostrou que as duas populações estão em equilíbrio, indicado pelo valor médio de Fis Fst (0,016 0,681). O valor elevado de Fst indicou que não existe fluxo gênico entre as duas populações estudadas. A distância genética estimada entre as duas espécies foi 0,683. Estes resultados são consistentes com os valores encontrados para variação interespecífica. Com base nos resultados obtidos, constatou-se um baixo polimorfismo tanto para A. intermedius como para A. mattogrossensis, quando comparadas com as espécies vetoras da malária que pertencem ao subgênero Nyssorhynchus.
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Dissertação T 595.77 D542p (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0285
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Dissertação T 595.77 D542p (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 99-0402

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1998

Foram estudados os padrões eletroforéticos e a variabilidade genética em populações de Anopheles intermedius e Anopheles mattogrossensis do subgênero Anopheles, procedentes de Janauari (AM) e de Macapá (AP), em onze sistemas enzimáticos, em eletroforese de gel de amido e amido-agarose. Modificações na expressão gênica foram observadas durante o desenvolvimento. A esterase revelou sete regiões de atividade, sendo a EST1 presente durante todo o desenvolvimento das duas espécies; a EST2 observou-se apenas em larvas de A. intermedius e em larvas e pupas de A. mattogrossensis, com maior atividade em pupas; as EST3 e EST5 revelaram-se em todos os estágios, mostrando maior intensidade em larvas; as EST4 e EST6 foram detectadas com fraca atividade em A. intermedius durante todos os estágios, porém em A. mattogrossensis, apresentaram forte atividade em pupas e fraca em larvas; a EST7 revelou-se apenas em pupas de A. mattogrossensis, não sendo observado em A. intermedius. A leucina aminopeptidase, revelou 4 regiões de atividade, das quais, LAP1 e LAP2 foram observadas durante todo o desenvolvimento de A. intermedius, com maior atividade em larvas, e em A. mattogrossensis reveladas apenas em larvas; a LAP3 detectou-se em todos os estágios de A. mattogrossensis e somente em larvas de A. intermedius; a LAP4 foi somente observada em larvas e pupas de A. mattogrossensis, com maior intensidade em pupas. A alfa-GPD apresentou uma única região de atividade, revelada em larvas de 40 estádio velhas e a atividade é intensificada a partir do estágio de pupa. A população de A mattogrossensis mostrou maior variabilidade, com um polimorfismo de 47,1% e um número médio de alelos por loco de 1,5 ± 0,1. Enquanto que A. intermedius mostrou um polimorfismo e um número de alelos por loco mais baixo (35,3% e 1,4 ± 0,1, respectivamente). As heterozigosidades médias observada e esperada foram maiores para A. mattogrossensis (0,085 ± 0,032 e 0,087 ± 0,030), e para A. intermedius foram 0,051 ± 0,022 e 0,052 ± 0,021, respectivamente. Nos testes de G², a maioria dos locos analisados mostraram suas freqüências alélicas de acordo com o equilíbrio de Hardy-Weinberg, com exceção dos loci LAP1 (G²=7,953, P 0,01) e LAP2 (G²=6,961, P 0,01) da população de A. intermedius, e EST1 (G²=7,732, P 0,01), MDH (G²=3,943, P0,05) e PGM (G²=5,756, P 0,05) de A. mattogrossensis. A análise dos dados a partir das estatísticas F de Wright mostrou que as duas populações estão em equilíbrio, indicado pelo valor médio de Fis Fst (0,016 0,681). O valor elevado de Fst indicou que não existe fluxo gênico entre as duas populações estudadas. A distância genética estimada entre as duas espécies foi 0,683. Estes resultados são consistentes com os valores encontrados para variação interespecífica. Com base nos resultados obtidos, constatou-se um baixo polimorfismo tanto para A. intermedius como para A. mattogrossensis, quando comparadas com as espécies vetoras da malária que pertencem ao subgênero Nyssorhynchus.

Área de concentração: Entomologia.

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