O efeito de fatores biótico e abióticos na sobrevivência pós-dispersão de sementes e plântulas de cinco espécies arbóreas na Amazônia Central / Maria Aparecida de Freitas.

Por: Freitas, Maria Aparecida deColaborador(es):Cintra, Renato [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus 1998Notas: 67 f. : ilAssunto(s): Plantas -- Amazônia -- Propagação | Ecologia vegetalClassificação Decimal de Dewey: 581.5 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1998 Sumário: Estudos sobre dispersão de sementes, estabelecimento e crescimento de plâtulas são essenciais para entendermos os mecanismos que controlam a diversidade de espécies na Amazônia. O número de indivíduos adultos da população arbórea existente em uma certa área de floresta depende do recrutamento. A abertura natural do dossel favorece o estabelecimento e sobrevivência de um grande número de espécies, sendo que algumas são mais aptas que outras na colonização de clareiras, no tempo e no espaço. Para investigar os fatores afetando a colonização e estabelecimento de espécies arbóreas, em diferentes áreas de floresta de Terra Firme, foi utilizado um experimento multifatorial. A colonização em áreas de clareira e sub-bosque contínuo foi simulada, colocando-se sementes e plântulas experimentais na floresta. O efeito dos fatores bióticos (predação de sementes e plântulas) e fatores abióticos (abertura de clareiras, cobertura vegetal e cobertura do folhedo) na sobrevivência de sementes e plântulas foi estudado para cinco espécies de importância ecológica e econômica da floresta amazônica, o Cumaru (Dipteryx odorata - Fabaceae), o Tauari (Cariniana micrantha - Lecythidaceae), o Angelim (Dinizia excelsa - Mimosaceae), a Bacaba (Oenocarpus bacaba - Arecaceae) e o Inajá (Atallea maripa - Arecaceae). A sobrevivência de sementes e plântulas foi analisada através de análise de variância randomizada. A probabilidade de sobrevivência foi diferente para cada uma das espécies. O habitat parece não afetar a sobrevivência de sementes mas, parece afetar a sobrevivência de plântulas. A sobrevivência de sementes de A. maripa e D. excelsa protegidas de vertebrados predadores foi de 100% enquanto apenas 50% de sementes não protegidas sobreviveram. O mesmo ocorreu para O. bacaba e D. odorata mas não para Cariniana micrantha que teve a menor sobrevivência (0%). A sobrevivência de plântulas foi maior em clareiras que em sub-bosque para Dipteryx odorata e Dinizia excelsa. Oenocarpus bacaba teve uma melhor sobrevivência no sub-bosque porque esta espécie suporta uma grande variação nos níveis de luz (tolerantes de sombra).
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Dissertação T 581.5 F866e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 98-0404
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Dissertação T 581.5 F866e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 98-0405

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1998

Estudos sobre dispersão de sementes, estabelecimento e crescimento de plâtulas são essenciais para entendermos os mecanismos que controlam a diversidade de espécies na Amazônia. O número de indivíduos adultos da população arbórea existente em uma certa área de floresta depende do recrutamento. A abertura natural do dossel favorece o estabelecimento e sobrevivência de um grande número de espécies, sendo que algumas são mais aptas que outras na colonização de clareiras, no tempo e no espaço. Para investigar os fatores afetando a colonização e estabelecimento de espécies arbóreas, em diferentes áreas de floresta de Terra Firme, foi utilizado um experimento multifatorial. A colonização em áreas de clareira e sub-bosque contínuo foi simulada, colocando-se sementes e plântulas experimentais na floresta. O efeito dos fatores bióticos (predação de sementes e plântulas) e fatores abióticos (abertura de clareiras, cobertura vegetal e cobertura do folhedo) na sobrevivência de sementes e plântulas foi estudado para cinco espécies de importância ecológica e econômica da floresta amazônica, o Cumaru (Dipteryx odorata - Fabaceae), o Tauari (Cariniana micrantha - Lecythidaceae), o Angelim (Dinizia excelsa - Mimosaceae), a Bacaba (Oenocarpus bacaba - Arecaceae) e o Inajá (Atallea maripa - Arecaceae). A sobrevivência de sementes e plântulas foi analisada através de análise de variância randomizada. A probabilidade de sobrevivência foi diferente para cada uma das espécies. O habitat parece não afetar a sobrevivência de sementes mas, parece afetar a sobrevivência de plântulas. A sobrevivência de sementes de A. maripa e D. excelsa protegidas de vertebrados predadores foi de 100% enquanto apenas 50% de sementes não protegidas sobreviveram. O mesmo ocorreu para O. bacaba e D. odorata mas não para Cariniana micrantha que teve a menor sobrevivência (0%). A sobrevivência de plântulas foi maior em clareiras que em sub-bosque para Dipteryx odorata e Dinizia excelsa. Oenocarpus bacaba teve uma melhor sobrevivência no sub-bosque porque esta espécie suporta uma grande variação nos níveis de luz (tolerantes de sombra).

Área de concentração: Ecologia.

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