Aspectos anatômicos das folhas de Virola Aublet (Myristicaceae) como contribuição para sua taxonomia / Marilene Marinho Nogueira Braga.

Por: Braga, Marilene Marinho NogueiraColaborador(es):Prance, Ghillean T [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus 1982Notas: 271 f. : ilAssunto(s): Folhas -- Anatomia | Virola -- BrasilClassificação Decimal de Dewey: 583.931 Nota de dissertação: Tese (doutor) - INPA/UFAM, 1982 Sumário: Este trabalho trata de um estudo anatômico parcial de folhas de Virola Aublet (Myristicaceae) do Brasil e regiões fronteiriças do Amazonas, essencialmente. Seu objetivo principal consiste no conhecimento da estrutura foliar e sua aplicação na taxonomia do gênero, que tem sido muito discutida pelos especialistas, em virtude da grande variação fenotípica observada em determinados grupos. No total, foram examinadas 45 espécies de Virola (alguns sinônimos tratados separadamente) nos seguintes aspectos: epiderme superior e epiderme inferior, em vista frontal e corte transversal da folha. Atenção especial foi dada aos pêlos (base do pêlo, pedículo de articulação, pedículo de sustentação, quando ocorrem, e ramos). Os caracteres de cada amostra foram lançados em cartões perfurados na margem, com os quais foram empregados testes de taxonomia numérica. Dois tipos básicos de estômatos permitem subdividir o gênero em dois grandes grupos (estômatos tipo "nultinervia" e estômatos tipo "elongata"), enquanto características de pêlos (séssil, séssil e pediculado e pediculado) permitem novas subdivisões. Pelo gráfico da relação das espécies com o ancestral hipotético, verifica-se que os dois tipos de estômatos (que têm espessamento basicamente semelhante aos estômatos de Gramineae e Cyperaceae, com a região polar de paredes finas) evoluíram paralelamente e que espécies com Pêlos sésseis encontram-se mais próximas do ancestral, espécies com pêlos sésseis e pediculados estão um pouco mais distrantes e espécies com pêlos pediculados acham-se no extremo oposto do ancestral. A diferenciação de pêlos sésseis para pediculados é considerada como possível responsável dos problemas taxonômicos em determinados grupos. Não foi observada nenhuma relação aparente entre a estrutura da folha e o habitat em que as espécies se desenvolvem, quando se compara em conjunto as espécies.
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Tese T 583.931 B813a (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-1072
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Tese (doutor) - INPA/UFAM, 1982

Este trabalho trata de um estudo anatômico parcial de folhas de Virola Aublet (Myristicaceae) do Brasil e regiões fronteiriças do Amazonas, essencialmente. Seu objetivo principal consiste no conhecimento da estrutura foliar e sua aplicação na taxonomia do gênero, que tem sido muito discutida pelos especialistas, em virtude da grande variação fenotípica observada em determinados grupos. No total, foram examinadas 45 espécies de Virola (alguns sinônimos tratados separadamente) nos seguintes aspectos: epiderme superior e epiderme inferior, em vista frontal e corte transversal da folha. Atenção especial foi dada aos pêlos (base do pêlo, pedículo de articulação, pedículo de sustentação, quando ocorrem, e ramos). Os caracteres de cada amostra foram lançados em cartões perfurados na margem, com os quais foram empregados testes de taxonomia numérica. Dois tipos básicos de estômatos permitem subdividir o gênero em dois grandes grupos (estômatos tipo "nultinervia" e estômatos tipo "elongata"), enquanto características de pêlos (séssil, séssil e pediculado e pediculado) permitem novas subdivisões. Pelo gráfico da relação das espécies com o ancestral hipotético, verifica-se que os dois tipos de estômatos (que têm espessamento basicamente semelhante aos estômatos de Gramineae e Cyperaceae, com a região polar de paredes finas) evoluíram paralelamente e que espécies com Pêlos sésseis encontram-se mais próximas do ancestral, espécies com pêlos sésseis e pediculados estão um pouco mais distrantes e espécies com pêlos pediculados acham-se no extremo oposto do ancestral. A diferenciação de pêlos sésseis para pediculados é considerada como possível responsável dos problemas taxonômicos em determinados grupos. Não foi observada nenhuma relação aparente entre a estrutura da folha e o habitat em que as espécies se desenvolvem, quando se compara em conjunto as espécies.

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