Variação interanual da composição das assembléias de peixes em quatro mocri-bacias do nordeste paraense / Douglas Aviz Bastos

Por: Bastos, Douglas AvizColaborador(es):Deus, Cláudia Pereira [Orientadora] | Zuanon, Jansen Alfredo Sampaio [Coorientador] | Giarrizo, Tammaso [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n], 2013Notas: 106 f.: il., colorAssunto(s): Peixes -- Amazônia | Assembléia de peixesClassificação Decimal de Dewey: 597.0929 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2013 Sumário: A região Amazônica apresenta a maior bacia hidrográfica do mundo. Esta é formada por um incontável número de pequenos riachos, conhecidos regionalmente como igarapés. São ambientes diversos, pois percorrem configurações climáticas, topográficas, vegetacionais e biogeográficas distintas, sendo facilmente influenciados por condições locais. Essa combinação de fatores influencia a composição da comunidade de peixes, que varia de acordo com a complexidade de micro-habitats oriunda das características estruturais dos igarapés. Outro fator importante para a composição da ictiofauna, nesses ambientes, é a variação temporal. Atualmente, a maioria dos trabalhados em igarapés que levam em consideração esses aspectos foram realizados na Amazônia Central. Os igarapés da Amazônia Oriental ainda são pouco estudados e sofrem historicamente com pressões antrópicas. O presente trabalho está dividido em dois capítulos. O primeiro teve como objetivo principal avaliar a variação interanual e os fatores ambientais que influenciam as assembleias de peixes em quatro bacias do nordeste paraense. Foi possível observar que a abundância e a diversidade de espécies variaram significativamente entre os igarapés de cada bacia e entre os anos. As variáveis ambientais não tiveram uma distinção clara entre as bacias e entre os anos. No entanto, estas tiveram uma forte relação na composição da ictiofauna. No segundo capítulo é apresentada uma lista de espécies com a fauna de peixes de cinco bacias do nordeste paraense. Neste trabalho foram registradas sete novas ocorrências para a área, além de 23 espécies novas. Um número surpreendente por se tratar da porção amazônica com o mais longo histórico de colonização e com considerável acúmulo de estudos faunísticos. Essas informações são importantes para o conhecimento ictiofaunistico da região, além de servir de base para o gerenciamento e conservação das espécies encontradas em pequenos igarapés, um tipo de ambiente especialmente vulnerável a alterações antrópicas.
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Dissertação T597.0929 B327v (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível INPA.2015.19451

Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2013

A região Amazônica apresenta a maior bacia hidrográfica do mundo. Esta é formada por um incontável número de pequenos riachos, conhecidos regionalmente como igarapés. São ambientes diversos, pois percorrem configurações climáticas, topográficas, vegetacionais e biogeográficas distintas, sendo facilmente influenciados por condições locais. Essa combinação de fatores influencia a composição da comunidade de peixes, que varia de acordo com a complexidade de micro-habitats oriunda das características estruturais dos igarapés. Outro fator importante para a composição da ictiofauna, nesses ambientes, é a variação temporal. Atualmente, a maioria dos trabalhados em igarapés que levam em consideração esses aspectos foram realizados na Amazônia Central. Os igarapés da Amazônia Oriental ainda são pouco estudados e sofrem historicamente com pressões antrópicas. O presente trabalho está dividido em dois capítulos. O primeiro teve como objetivo principal avaliar a variação interanual e os fatores ambientais que influenciam as assembleias de peixes em quatro bacias do nordeste paraense. Foi possível observar que a abundância e a diversidade de espécies variaram significativamente entre os igarapés de cada bacia e entre os anos. As variáveis ambientais não tiveram uma distinção clara entre as bacias e entre os anos. No entanto, estas tiveram uma forte relação na composição da ictiofauna. No segundo capítulo é apresentada uma lista de espécies com a fauna de peixes de cinco bacias do nordeste paraense. Neste trabalho foram registradas sete novas ocorrências para a área, além de 23 espécies novas. Um número surpreendente por se tratar da porção amazônica com o mais longo histórico de colonização e com considerável acúmulo de estudos faunísticos. Essas informações são importantes para o conhecimento ictiofaunistico da região, além de servir de base para o gerenciamento e conservação das espécies encontradas em pequenos igarapés, um tipo de ambiente especialmente vulnerável a alterações antrópicas.

Área de concentração: Biologia de Água Doce e Pesca Interior.

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