Estudos palinológicos de produtos meliponícolas provenientes do Baixo Amazonas e da caatinga do Nordeste do Brasil / Jaílson Santos de Novais.

Por: Novais, Jaílson Santos deColaborador(es):Absy, Maria Lúcia [Orientadora]Detalhes da publicação: Manaus : [s. n.], 2013Notas: xxiii, 201 f. : il. algumas colorAssunto(s): Abelha sem ferrão | Mel | Palinologia | PólenClassificação Decimal de Dewey: 595.799 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Tese (doutor) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2013 Sumário: A presente tese teve como objetivo caracterizar, à luz da Palinologia, provisões de mel e pólen de colônias de Tetragonisca angustula (Apidae, Meliponini) situadas no Baixo Amazonas e na caatinga do Nordeste do Brasil. Foram analisadas 103 amostras (57 de mel e 46 de pólen), coletadas entre setembro 2010 e janeiro 2012 em meliponários no Baixo Amazonas, Pará, e na caatinga, Bahia, Brasil. Todas as amostras foram processadas com o emprego da acetólise e posterior identificação botânica e contagem de ao menos 500 grãos de pólen por amostra. Os méis procedentes do Baixo Amazonas caracterizam-se pelos tipos polínicos Borreria verticillata, Byrsonima, Cecropia, Clidemia, Eriope, Microtea, Myrcia, Solanum, Tapirira guianensis e Warszewiczia coccinea. Nesse méis, a concentração polínica variou entre 20.000 e 500.000 grãos de pólen em cada 10 g de mel. Os méis da caatinga caracterizaram-se pelos tipos polínicos Heteropterys, Mikania, Mimosa tenuiflora, Myrcia, Prosopis juliflora, Schinus, Senna macranthera, Solanum, Syagrus coronata e Solanum. Por sua vez, o pólen coletado no Baixo Amazonas destacou-se pelos tipos polínicos Acalypha, Byrsonima, Brosimum paraense, Borreria verticillata, Cecropia, Clidemia hirta, Davilla kunthii, Eriope, Lindackeria paludosa, Myrcia, Schefflera morototoni, Tabebuia, Tapirira guianensis e Vismia guianensis. Na caatinga, os tipos polínicos mais destacados nos potes de pólen foram Prosopis juliflora e Solanum. Poincianella pyramidalis e Senna macranthera são indicadores vegetacionais regionais. Considerando-se apenas os tipos polínicos mais representativos (10%), os méis do Baixo Amazonas e da caatinga apresentaram 23 e 16 tipos polínicos, respectivamente, enquanto que as amostras de pólen revelaram 18 e 11 tipos polínicos, respectivamente. A família Fabaceae destacou-se em todas as análises polínicas realizadas, com grande número de tipos polínicos reconhecidos. A amplitude de nicho trófico nos méis foi superior à dos potes de pólen nos dois biomas. A equitabilidade apontou, na maioria das amostras, para um uso homogêneo dos recursos florais por Tetragonisca angustula. As análises de cluster apresentaram resultados mais consistentes quando utilizados os espectros polínicos dos méis, agrupando as amostras por região geográfica. Este trabalho representa a primeira contribuição à Melissopalinologia do Baixo Amazonas.
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Tese T 595.799 N935e (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 13-0244

Tese (doutor) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2013

A presente tese teve como objetivo caracterizar, à luz da Palinologia, provisões de mel e pólen de colônias de Tetragonisca angustula (Apidae, Meliponini) situadas no Baixo Amazonas e na caatinga do Nordeste do Brasil. Foram analisadas 103 amostras (57 de mel e 46 de pólen), coletadas entre setembro 2010 e janeiro 2012 em meliponários no Baixo Amazonas, Pará, e na caatinga, Bahia, Brasil. Todas as amostras foram processadas com o emprego da acetólise e posterior identificação botânica e contagem de ao menos 500 grãos de pólen por amostra. Os méis procedentes do Baixo Amazonas caracterizam-se pelos tipos polínicos Borreria verticillata, Byrsonima, Cecropia, Clidemia, Eriope, Microtea, Myrcia, Solanum, Tapirira guianensis e Warszewiczia coccinea. Nesse méis, a concentração polínica variou entre 20.000 e 500.000 grãos de pólen em cada 10 g de mel. Os méis da caatinga caracterizaram-se pelos tipos polínicos Heteropterys, Mikania, Mimosa tenuiflora, Myrcia, Prosopis juliflora, Schinus, Senna macranthera, Solanum, Syagrus coronata e Solanum. Por sua vez, o pólen coletado no Baixo Amazonas destacou-se pelos tipos polínicos Acalypha, Byrsonima, Brosimum paraense, Borreria verticillata, Cecropia, Clidemia hirta, Davilla kunthii, Eriope, Lindackeria paludosa, Myrcia, Schefflera morototoni, Tabebuia, Tapirira guianensis e Vismia guianensis. Na caatinga, os tipos polínicos mais destacados nos potes de pólen foram Prosopis juliflora e Solanum. Poincianella pyramidalis e Senna macranthera são indicadores vegetacionais regionais. Considerando-se apenas os tipos polínicos mais representativos (10%), os méis do Baixo Amazonas e da caatinga apresentaram 23 e 16 tipos polínicos, respectivamente, enquanto que as amostras de pólen revelaram 18 e 11 tipos polínicos, respectivamente. A família Fabaceae destacou-se em todas as análises polínicas realizadas, com grande número de tipos polínicos reconhecidos. A amplitude de nicho trófico nos méis foi superior à dos potes de pólen nos dois biomas. A equitabilidade apontou, na maioria das amostras, para um uso homogêneo dos recursos florais por Tetragonisca angustula. As análises de cluster apresentaram resultados mais consistentes quando utilizados os espectros polínicos dos méis, agrupando as amostras por região geográfica. Este trabalho representa a primeira contribuição à Melissopalinologia do Baixo Amazonas.

Área de concentração : Biodiversidade vegetal da Amazônia.

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