Parasitologia do tambaqui "curumim" Colossoma macropomum (Cuvier, 1818) (Osteichthyes: Characiformes) criado em tanques-rede sob altas densidades de estocagem no lago Paru, rio Solimões, Amazônia Central, Brasil / Aprigio Mota Morais.

Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 2005

Foi estudada a fauna parasitológica do tambaqui "curumim" (Colossoma macropomum), criado em tanques-rede no lago Paru, município de Manacapuru, Estado do Amazonas. Foram examinados 93 tambaquis no período de 22/09/2004 a 22/12/2004. Inicialmente 30 peixes foram analisados, para o conhecimento do estado de saúde antes do início do experimento. Em seguida foram analisados 63 tambaquis que estavam armazenados em três diferentes densidades de estocagem (50, 100 e 150 peixes/m³) em 9 tanques-rede com volume igual a 6m³. Para reposição das amostras retiradas foram colocados 30 peixes a mais em cada tanque, antes do início do experimento. Sete peixes foram retirados mensalmente de cada densidade, totalizando 21 peixes em cada amostragem. Através de sorteio realizado, determinou-se quais os tanques seriam amostrados por densidade a cada mês, e nos sorteios não houve repetição de tanques por plataforma. Os peixes foram transportados vivos para o laboratório onde foram necropsiados. Os parasitas encontrados foram coletados, contados, fixados e identificados. Foram encontrados parasitando a pele, brânquias e fossas nasais do tambaqui as seguintes espécies de monogenóideos: Anacanthorus spathulatus, Notozothecium janauachensis, Linguadactyloides brinckmanni, Gênero novo I e Gênero novo 2. Não houve diferença entre as densidades de estocagem e intensidade parasitária (p 0,05). Anacanthorus spathulatus foi a espécie mais abundante e que apresentou os maiores índices parasitários, com 84,7% do total de parasitas coletados.

Orientador:

Área de concentração: Biologia de Água Doce e Pesca Interior.