Alterações fisiológicas e bioquímicas durante a germinação de sementes de espécies da flora amazônica / Zilvanda Lourenço de Oliveira Melo.

Por: Melo, Zilvanda Lourenço de OliveiraColaborador(es):Gonçalves, José Francisco de Carvalho [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus 2005Notas: xvii, 76 f. : il. colorAssunto(s): Fisiologia vegetal -- Amazônia | GerminaçãoClassificação Decimal de Dewey: 581.1 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Tese (doutor)- INPA/UFAM, 2005 Sumário: A Amazônia apresenta um dos maiores índices de biodiversidade do mundo, no qual estão incluídas espécies vegetais com grande potencial econômico. Os estudos sobre a reprodução dessas espécies vegetais são, portanto, essenciais para atender às necessidades econômicas e sócio-ambientais que poderiam garantir, em parte, o desenvolvimento sustentado. O fato mais marcante é que, na ausência de conhecimentos e de tecnologias mais eficazes, esses recursos naturais da Amazônia vêm sendo explorados sem manejo adequado. No que concerne à biologia de sementes, pode-se afirmar que existe pouco conhecimento disponível para o manejo e análise das sementes da maioria das espécies da flora amazônica, de modo a fornecer dados que possam caracterizar seus atributos físicos, fisiológicos e bioquímicos, no sentido de aproveitar suas potencialidades integralmente. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar aspectos morfo-fisiológicos e metabólicos de espécies florestais e frutíferas da Amazônia (Dipteryx odorata e Hymenaea courbaril, Myrciaria dubia e Eugenia stipitata), bem como analisar as características da germinação e as potenciais mudanças nas rotas bioquímicas ligadas ao metabolismo primário (carboidratos, lipídios e proteínas). Os resultados dos ensaios de germinação mostraram que as espécies, mesmo apresentando alta germinabilidade, apresentaram diferenças no percentual, tempo e velocidade de germinação, sugerindo que fatores endógenos podem influenciar a germinação dessas espécies. A quantificação de carboidratos, proteínas e lipídeos, bem como a determinação dos padrões protéicos e o perfil dos ácidos graxos confirmaram que as espécies apresentam diferenças entre si tanto na quantidade de compostos orgânicos estocados quanto na mobilização dessas reservas. Esses resultados permitiram concluir que as sementes das espécies estudadas exibiram teor quantitativo e qualitativo diferenciado entre si e que estes se alteram ao longo do processo germinativo, principalmente, as reservas mais energéticas como os carboidratos e os lipídios, fazendo com que a germinação aconteça de forma mais rápida.
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Tese T 581.1 M528a (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 06-0348

Tese (doutor)- INPA/UFAM, 2005

A Amazônia apresenta um dos maiores índices de biodiversidade do mundo, no qual estão incluídas espécies vegetais com grande potencial econômico. Os estudos sobre a reprodução dessas espécies vegetais são, portanto, essenciais para atender às necessidades econômicas e sócio-ambientais que poderiam garantir, em parte, o desenvolvimento sustentado. O fato mais marcante é que, na ausência de conhecimentos e de tecnologias mais eficazes, esses recursos naturais da Amazônia vêm sendo explorados sem manejo adequado. No que concerne à biologia de sementes, pode-se afirmar que existe pouco conhecimento disponível para o manejo e análise das sementes da maioria das espécies da flora amazônica, de modo a fornecer dados que possam caracterizar seus atributos físicos, fisiológicos e bioquímicos, no sentido de aproveitar suas potencialidades integralmente. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar aspectos morfo-fisiológicos e metabólicos de espécies florestais e frutíferas da Amazônia (Dipteryx odorata e Hymenaea courbaril, Myrciaria dubia e Eugenia stipitata), bem como analisar as características da germinação e as potenciais mudanças nas rotas bioquímicas ligadas ao metabolismo primário (carboidratos, lipídios e proteínas). Os resultados dos ensaios de germinação mostraram que as espécies, mesmo apresentando alta germinabilidade, apresentaram diferenças no percentual, tempo e velocidade de germinação, sugerindo que fatores endógenos podem influenciar a germinação dessas espécies. A quantificação de carboidratos, proteínas e lipídeos, bem como a determinação dos padrões protéicos e o perfil dos ácidos graxos confirmaram que as espécies apresentam diferenças entre si tanto na quantidade de compostos orgânicos estocados quanto na mobilização dessas reservas. Esses resultados permitiram concluir que as sementes das espécies estudadas exibiram teor quantitativo e qualitativo diferenciado entre si e que estes se alteram ao longo do processo germinativo, principalmente, as reservas mais energéticas como os carboidratos e os lipídios, fazendo com que a germinação aconteça de forma mais rápida.

Área de concentração: Botânica.

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