Estudo observacional de jatos de baixos níveis no litoral norte e nordeste do Pará durante o período chuvoso e seco / Adriano Marlisom Leão de Sousa.
Detalhes da publicação: 2005Notas: xviii, 120 f. : il., mapasAssunto(s): Camada limite | Jatos de Baixos NívesClassificação Decimal de Dewey: 551.5098115 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre)- Universidade Federal de Pelotas, 2005 Sumário: Neste estudo descreve-se as características da estrutura vertical dos Jatos de Baixos Níveis (JBN), fenômeno próprio da Camada Limite utilizando-se para tal dados das radiossondagens de Ajuruteua Município de Bragança coletados durante os Experimentos DESMATA e CiMeLA realizados nos períodos de 08 a 22 de abril de 2002 e de 27 de outubro a 15 de novembro de 2003, respectivamente. Utilizou-se também o modelo numérico de mesoescala BRAMS para simular a estrutura espacial e temporal do JBN em resposta as forçantes físicas associadas as condições superficiais. Os resultados observacionais indicaram que os JBN ocorrem com mais freqüência durante a noite, com intensidades variando entre 8 e 10m/s localizados em torno de 600m acima da superfície, durante o período chuvoso. Dos casos ocorridos 70% localizaram-se acima de 500m e estavam direcionados de NE-E no ponto de máxima velocidade. Para o período seco a velocidade dos JBN variou de 12 e 15m/s e os mesmo estavam localizados em torno de 800m, sendo que 55% dos casos ocorreram durante a noite e 91,7% dos casos ocorreram acima de 500m. Os resultados numéricos indicaram que os JBN localizados no litoral Paraense são resultado da ação combinada de dois fatores: (1) oscilação inercial e (2) baroclinidade superficial. Estes dois fatores combinados sustentaram os JBN com intensidades entre 10 e 13m/s durante o dia e entre 14 e 16m/s durante a noite, localizados a uma altitude em média de 800m acima da superfície. O JBN simulado numericamente pelos modelos Global, ETA e BRAMS encontrava-se localizado em 850hPa, sendo sua altura superestimada em 7,7% em relação a altura observada na sondagem que foi em 920hPa. Observou-se também que o modelo BRAMS superestimou a velocidade do JBN selecionado para estudo de caso em 3%, possivelmente isso foi causado por instabilidade superficial e problemas de rugosidade no modelo.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Dissertação | T 551.5098115 S725e (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 05-0332 |
Dissertação (mestre)- Universidade Federal de Pelotas, 2005
Neste estudo descreve-se as características da estrutura vertical dos Jatos de Baixos Níveis (JBN), fenômeno próprio da Camada Limite utilizando-se para tal dados das radiossondagens de Ajuruteua Município de Bragança coletados durante os Experimentos DESMATA e CiMeLA realizados nos períodos de 08 a 22 de abril de 2002 e de 27 de outubro a 15 de novembro de 2003, respectivamente. Utilizou-se também o modelo numérico de mesoescala BRAMS para simular a estrutura espacial e temporal do JBN em resposta as forçantes físicas associadas as condições superficiais. Os resultados observacionais indicaram que os JBN ocorrem com mais freqüência durante a noite, com intensidades variando entre 8 e 10m/s localizados em torno de 600m acima da superfície, durante o período chuvoso. Dos casos ocorridos 70% localizaram-se acima de 500m e estavam direcionados de NE-E no ponto de máxima velocidade. Para o período seco a velocidade dos JBN variou de 12 e 15m/s e os mesmo estavam localizados em torno de 800m, sendo que 55% dos casos ocorreram durante a noite e 91,7% dos casos ocorreram acima de 500m. Os resultados numéricos indicaram que os JBN localizados no litoral Paraense são resultado da ação combinada de dois fatores: (1) oscilação inercial e (2) baroclinidade superficial. Estes dois fatores combinados sustentaram os JBN com intensidades entre 10 e 13m/s durante o dia e entre 14 e 16m/s durante a noite, localizados a uma altitude em média de 800m acima da superfície. O JBN simulado numericamente pelos modelos Global, ETA e BRAMS encontrava-se localizado em 850hPa, sendo sua altura superestimada em 7,7% em relação a altura observada na sondagem que foi em 920hPa. Observou-se também que o modelo BRAMS superestimou a velocidade do JBN selecionado para estudo de caso em 3%, possivelmente isso foi causado por instabilidade superficial e problemas de rugosidade no modelo.
Não há comentários sobre este título.