Taxas de armazenamento de energia e fluxos de calor nos troncos em floresta de terra firme na Amazônia Central / Alessandro Augusto dos Santos Michiles.

Por: Michiles, Alessandro Augusto dos SantosColaborador(es):Gielow, Ralf [Orientador]Detalhes da publicação: São José dos Campos 2005Notas: 215 p. : il. colorAssunto(s): Calor -- Transmissão | Camada limite | Energia -- Armazenamento | Florestas tropicais -- Amazônia | MicrometeorologiaClassificação Decimal de Dewey: 551.509811 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2005 Sumário: Os termos da Taxa de Armazenamento de Energia (TAE) em um hectare selecionado em sítio de floresta de terra firme na Amazônia Central foram computados para um conjunto de dias típicos durante a estação seca. Assim, para obter a TAE em parte da biomassa aérea da floresta (troncos, ramos e liteira), as temperaturas de quatro troncos de árvores de espécies dominantes foram medidas em três níveis de altura e em diversas profundidades radiais. Para computar a TAE na parte restante da biomassa aérea (galhos, folhas e outros componentes como palmáceas e cipós) e a TAE na fração atmosférica devido às variações da temperatura do ar, mediu-se esta temperatura em diversas alturas na floresta, incluindo as mencionadas acima. Para o cálculo da TAE no ar devido às mudanças na umidade específica mediu-se, também, a umidade relativa do ar durante um experimento micrometeorológico realizado entre julho e setembro de 2003 na Estação de Manejo Florestal ZF-2, a noroeste de Manaus-AM (02°36'45" S e 60°12'40" O). Obteve-se a TAE nos troncos através de três métodos. No primeiro deles utilizam-se todas as medidas de temperatura dos troncos. Os outros dois métodos, baseados em uma solução analítica da equação de condução do calor, utilizam medidas de temperatura em uma única profundidade radial do tronco de uma árvore padrão, a qual apresenta as características médias do conjunto das 670 árvores do hectare selecionado. Os resultados do primeiro método encontram-se sistematicamente entre os dos dois outros. Um terço da TAE na floresta é devido aos troncos, enquanto outro terço é devido ao ar; finalmente o último terço é dividido entre as outras partes: liteira, outros componentes como palmáceas e cipós, ramos, galhos e folhas. Em termos horários, durante o ciclo diurno, a TAE na floresta (S) apresenta valores usualmente entre 30 e 40 W m-², mas com máximos de até 90 W m-²; outrossim, durante eventos de chuva, S apresenta mínimos de até -225 W m-². Durante a noite e em períodos de transição S pode ser uma fração bastante significativa ou mesmo exceder o saldo de radiação (Rn). Em totais diários, observaram-se valores de S entre 1 e 10% de Rn, sendo estes dependentes das condições do tempo ao longo do dia.
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Dissertação t 551.509811 M624t (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 05-0372

Dissertação (mestre)- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2005

Os termos da Taxa de Armazenamento de Energia (TAE) em um hectare selecionado em sítio de floresta de terra firme na Amazônia Central foram computados para um conjunto de dias típicos durante a estação seca. Assim, para obter a TAE em parte da biomassa aérea da floresta (troncos, ramos e liteira), as temperaturas de quatro troncos de árvores de espécies dominantes foram medidas em três níveis de altura e em diversas profundidades radiais. Para computar a TAE na parte restante da biomassa aérea (galhos, folhas e outros componentes como palmáceas e cipós) e a TAE na fração atmosférica devido às variações da temperatura do ar, mediu-se esta temperatura em diversas alturas na floresta, incluindo as mencionadas acima. Para o cálculo da TAE no ar devido às mudanças na umidade específica mediu-se, também, a umidade relativa do ar durante um experimento micrometeorológico realizado entre julho e setembro de 2003 na Estação de Manejo Florestal ZF-2, a noroeste de Manaus-AM (02°36'45" S e 60°12'40" O). Obteve-se a TAE nos troncos através de três métodos. No primeiro deles utilizam-se todas as medidas de temperatura dos troncos. Os outros dois métodos, baseados em uma solução analítica da equação de condução do calor, utilizam medidas de temperatura em uma única profundidade radial do tronco de uma árvore padrão, a qual apresenta as características médias do conjunto das 670 árvores do hectare selecionado. Os resultados do primeiro método encontram-se sistematicamente entre os dos dois outros. Um terço da TAE na floresta é devido aos troncos, enquanto outro terço é devido ao ar; finalmente o último terço é dividido entre as outras partes: liteira, outros componentes como palmáceas e cipós, ramos, galhos e folhas. Em termos horários, durante o ciclo diurno, a TAE na floresta (S) apresenta valores usualmente entre 30 e 40 W m-², mas com máximos de até 90 W m-²; outrossim, durante eventos de chuva, S apresenta mínimos de até -225 W m-². Durante a noite e em períodos de transição S pode ser uma fração bastante significativa ou mesmo exceder o saldo de radiação (Rn). Em totais diários, observaram-se valores de S entre 1 e 10% de Rn, sendo estes dependentes das condições do tempo ao longo do dia.

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