Sociedade civil organizada : impactos no desenvolvimento sustentável na Amazônia : o caso das transnacionais / Raul Eiji Inui.

Por: Inui, Raul EijiColaborador(es):Freitas, Marilene Corrêa da Silva [Orientadora]Detalhes da publicação: 2005Notas: 237 f. : ilAssunto(s): Desenvolvimento sustentável -- Amazônia | Organizações não-governamentaisClassificação Decimal de Dewey: 303 Nota de dissertação: Dissertação (mestrado)--Universidade do Amazonas, Manaus, 2005. Sumário: Busca-se aqui entender se a contribuição da Sociedade Civil Organizada Transnacional faz diferença no Desenvolvimento Sustentável na Amazônia. Para responder essa questão, utilizando-se do método histórico de Franz Boas, ao ordenar fatos e evidências que comprovem as transformações sócio econômicas, políticas e ideológicas, os conflitos de interesse e as perspectivas dos sistemas predominantes, pode-se ter uma visão ampla dos atores, de algumas técnicas estratégicas de ação, assim como a retórica e mecanismos políticos. A partir desses registros, pode-se notar as travas que impedem o avanço desse diálogo como os gatilhos que impulsionam mudanças. Para integrar os atores com a ideologia de desenvolvimento alternativo com sustentabilidade, Hudson e Janoski mostram seus modelos de estruturas sociais nos quais a Sociedade Civil Organizada se insere entre o Estado e o Mercado. Um breve Histórico nos mostra as características do também chamado Terceiro Setor atuando entre o setor governamental e o setor privado. Entre outras denominações como entidades Filantrópicas, Ambientalistas ou Sociais, Instituições ou Fundações, as Organizações sem fins lucrativos se ordenam em diversas áreas: da pesquisa, da sociedade epistêmica, da formulação e pressão normativa a atividades executivas de transformação cultural, ativistas políticas ou mobilizadoras sociais. O histórico do termo Desenvolvimento Sustentável nos mostra a preocupação da sociedade epistêmica em debater soluções para a ideologia vigente dos meios capitalistas de produção e consumo com perspectivas catastróficas para a espécie humana. Questiona-se o reflexo da noção, de um novo conceito ou de uma utopia? A sociedade epistêmica debate a formação de um paradigma. Autores extremistas divergem entre a ecologia profunda ao reformismo das práticas capitalistas poluidoras. Atores Transnacionais - ONGs, Ativistas, Movimentos Sociais ou Ambientalistas - e Organizações Inter-Governamentais de cu..'1ho reformista, as quais buscam melhorias no sistema corrente com tecnologias inovadoras e menos nocivas: ou de cunho radical, transformistas ou utópico, os quais são adeptos a ecologia profunda e a uma cultura ambientalista orgânica, ambos, buscam alternativas à ideologia vigente para equalizarem a sustentabilidade no desenvolvimento social, econômico e político em convergência à ecologia. Essa ação, ou retórica, refletida na cultura do livre mercado tem extremos em seus históricos de sucesso ou fracasso, e de disputa em busca de seus objetivos - reais ou utópicos - como de recursos financeiros e atenção na mídia. Em paralelo às questões históricas e vigentes na mídia e na Internet, a pesquisa de lideranças em seis localidades: de Benjamin Constant a Balbina durante as oficinas de diagnóstico do Projeto Corredores Ecológicos ­ Corredor Central da Amazônia - 2º Semestre de 2004, vem demonstrar uma pequena resposta no imenso universo da Amazônia para refletir o que pensam esses líderes comunitários, agentes de governo e ONGs a respeito do termo Desenvolvimento Sustentável. Mencionam também atores que participam de projetos com suas comunidades em prol da sustentabilidade de suas culturas. A passagem por esses cenários nos dá a idéia do que se passa com essa realidade tão dramática para a dimensão global e tão drástica para a sobrevivência.
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Dissertação T 303 I61s (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 06-0260

Dissertação (mestrado)--Universidade do Amazonas, Manaus, 2005.

Busca-se aqui entender se a contribuição da Sociedade Civil Organizada Transnacional faz diferença no Desenvolvimento Sustentável na Amazônia. Para responder essa questão, utilizando-se do método histórico de Franz Boas, ao ordenar fatos e evidências que comprovem as transformações sócio econômicas, políticas e ideológicas, os conflitos de interesse e as perspectivas dos sistemas predominantes, pode-se ter uma visão ampla dos atores, de algumas técnicas estratégicas de ação, assim como a retórica e mecanismos políticos. A partir desses registros, pode-se notar as travas que impedem o avanço desse diálogo como os gatilhos que impulsionam mudanças. Para integrar os atores com a ideologia de desenvolvimento alternativo com sustentabilidade, Hudson e Janoski mostram seus modelos de estruturas sociais nos quais a Sociedade Civil Organizada se insere entre o Estado e o Mercado. Um breve Histórico nos mostra as características do também chamado Terceiro Setor atuando entre o setor governamental e o setor privado. Entre outras denominações como entidades Filantrópicas, Ambientalistas ou Sociais, Instituições ou Fundações, as Organizações sem fins lucrativos se ordenam em diversas áreas: da pesquisa, da sociedade epistêmica, da formulação e pressão normativa a atividades executivas de transformação cultural, ativistas políticas ou mobilizadoras sociais. O histórico do termo Desenvolvimento Sustentável nos mostra a preocupação da sociedade epistêmica em debater soluções para a ideologia vigente dos meios capitalistas de produção e consumo com perspectivas catastróficas para a espécie humana. Questiona-se o reflexo da noção, de um novo conceito ou de uma utopia? A sociedade epistêmica debate a formação de um paradigma. Autores extremistas divergem entre a ecologia profunda ao reformismo das práticas capitalistas poluidoras. Atores Transnacionais - ONGs, Ativistas, Movimentos Sociais ou Ambientalistas - e Organizações Inter-Governamentais de cu..'1ho reformista, as quais buscam melhorias no sistema corrente com tecnologias inovadoras e menos nocivas: ou de cunho radical, transformistas ou utópico, os quais são adeptos a ecologia profunda e a uma cultura ambientalista orgânica, ambos, buscam alternativas à ideologia vigente para equalizarem a sustentabilidade no desenvolvimento social, econômico e político em convergência à ecologia. Essa ação, ou retórica, refletida na cultura do livre mercado tem extremos em seus históricos de sucesso ou fracasso, e de disputa em busca de seus objetivos - reais ou utópicos - como de recursos financeiros e atenção na mídia. Em paralelo às questões históricas e vigentes na mídia e na Internet, a pesquisa de lideranças em seis localidades: de Benjamin Constant a Balbina durante as oficinas de diagnóstico do Projeto Corredores Ecológicos ­ Corredor Central da Amazônia - 2º Semestre de 2004, vem demonstrar uma pequena resposta no imenso universo da Amazônia para refletir o que pensam esses líderes comunitários, agentes de governo e ONGs a respeito do termo Desenvolvimento Sustentável. Mencionam também atores que participam de projetos com suas comunidades em prol da sustentabilidade de suas culturas. A passagem por esses cenários nos dá a idéia do que se passa com essa realidade tão dramática para a dimensão global e tão drástica para a sobrevivência.

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