A tribo Ingae Bentham (Mimosaceae) na Reserva Florestal Ducke, Manaus, AM / Maria das Graças Gonçalves .

Por: Vieira, Maria das Graças GonçalvesColaborador(es):Absy, Maria Lúcia [Orientador]Detalhes da publicação: Manaus 1997Notas: 355f. : ilAssunto(s): Ingeae -- Manaus (AM)Classificação Decimal de Dewey: 583.321 Nota de dissertação: Tese (doutor) - INPA/UFAM, 1997 Sumário: Este trabalho consiste no estudo taxonômico da tribo Ingeae Bentham (Mimosaceae) na Reserva Florestal Ducke, Manaus - Amazonas, realizado no período de agosto de 1993 a agosto de 1995. Este estudo constitui o primeiro para esta área. Para a tribo Ingeae, foram reconhecidos 7 gêneros, 34 espécies e 3 variedades: Inga (25) espécies, Abarema (4) espécies e (2) variedades, Calliandra (2) espécies, Macrosamanea (1) variedade, Cedrelinga, Enterolobium e Marmaroxylon, todos com apenas uma espécie. O gênero Inga foi dividido em nove secções: Secção 1. Bourgonia Bentham, com 6 espécies: Inga alba (Swartz) Willdenow; Inga cordatoalata Ducke; Inga marginata Willdenow e Inga pezizifera Bentham; Secção 2. Leptinga Bentham, com nove espécies: Inga bicoloriflora Ducke; Inga glomeriflora Ducke; Inga gracilifolia Ducke; Inga huberi Ducke; Inga lateriflora Miquel; Inga obidensis Ducke; Inga panurensis Spruce ex Bentham; Inga paraensis Ducke e Inga umbratica Poeppig & Endlicher; Secção 3. Pseudinga Bentham, com três espécies: Inga leiocalycina Bentham; Inga capitata Desvaux e Inga stipularis DC., Secção 4. Spectabilis (J.León) T.D. Pennington, com uma espécie: Inga splendens Willdenow; Secção 5. Multijugae (J. León) T. D. Pennington, com uma espécie: Inga thibaudiana DC.; Secção 6. Pilosulae (J. León) T. D. Pennington, com duas espécies: Inga chrysantha Ducke e Inga rhynchocalyx Sandwith; Secção 7. Longiflorae (Bentham) T. D. Pennington, com três espécies: Inga grandiflora Ducke; Inga longiflora Spruce ex Bentham e Inga rubiginosa (Rich.) DC; Secção 8. Inga (J.Léon) T.D. Pennington, com uma espécie: Inga edulis Martius; Secção 9. Tetragonae (Pittier) T.D. Pennington, com uma espécie: Inga macrophylla Humboldt & Bonpland ex Willdenow. Neste gênero foram restabelecidas como espécies válidas: Inga macrophylla, colocando em sinonímia, Inga bracteosa e Inga umbratica, ficando Inga brevialata como sinônimo. Para o gênero Abarema Pittier foram tratadas quatro espécies e duas variedades: Abarema adenophora (Ducke) Barneby & Grimes; Abarema cochleata var. moniliformis (Ducke) Barneby & Grimes; Abarema laeta (Bentham) Barneby & Grimes; Abarema jupunba (Willdenow) Britton & Killip var. jupunba; Abarema microcalyx (Bentham) Barneby & Grimes e Abarema piresii Barneby & Grimes. Foram consideradas, para o gênero Calliandra Bentham, duas espécies pertencentes à série Nitidae: Calliandra tenuiflora Bentham e Calliandra spinosa Ducke. Também, foram estudados os gêneros: Cedrelinga Ducke, com uma espécie: Cedrelinga cateniformis (Ducke) Ducke; Enterolobium Martius, com uma espécie: Enterolobium schomburgkii (Bentham) Bentham; Macrosamanea Britton & Rose ex Britton & Killip, com uma variedade: Macrosamanea pubiramea var. lindsaeifolia (Bentham) Barneby & Grimes e Marmaroxylon Killip, com uma espécie: Marmaroxylon racemosum (Ducke) Killip, nome atualmente válido, considerando Pithecellobium racemosum Ducke, como sinônimo. Alguns aspectos fenológicos foram observados para quinze espécies, pertencentes aos gêneros Abarema, Cedrelinga, Inga e Marmaroxylon, cujos indivíduos foram marcados aleatoriamente. As observações foram feitas mensalmente, tendo sido analisados os dados das fenofases da floração, frutificação e mudança foliar. Os resultados das fases fenológicas de floração, frutificação e mudança foliar foram determinados a partir das percentagens médias mensais de cada espécie por fenofase e calculados pelo Programa FENOLOG, desenvolvido pela Coordenação de Pesquisas em Silvicultura Tropical, CPST/INPA. A plena floração de 33,33% das espécies ocorreu na estação chuvosa entre os meses de dezembro e abril, apresentando padrão de duração intermediária para quase todas as espécies, apenas Inga edulis teve padrão de duração prolongada. A frutificação de 53,33% das espécies teve maior ocorrência também na estação chuvosa. A mudança foliar (o surgimento de folhas novas) ocorreu em 60% das espécies na estação seca entre os meses de agosto e novembro, e as folhas velhas foram observadas durante todo o ano, com baixos valores de ocorrência mensal, por isso, as espécies estudadas foram consideradas perenifólias.
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Tese T 583.321 V658t (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 00-0603
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Tese (doutor) - INPA/UFAM, 1997

Este trabalho consiste no estudo taxonômico da tribo Ingeae Bentham (Mimosaceae) na Reserva Florestal Ducke, Manaus - Amazonas, realizado no período de agosto de 1993 a agosto de 1995. Este estudo constitui o primeiro para esta área. Para a tribo Ingeae, foram reconhecidos 7 gêneros, 34 espécies e 3 variedades: Inga (25) espécies, Abarema (4) espécies e (2) variedades, Calliandra (2) espécies, Macrosamanea (1) variedade, Cedrelinga, Enterolobium e Marmaroxylon, todos com apenas uma espécie. O gênero Inga foi dividido em nove secções: Secção 1. Bourgonia Bentham, com 6 espécies: Inga alba (Swartz) Willdenow; Inga cordatoalata Ducke; Inga marginata Willdenow e Inga pezizifera Bentham; Secção 2. Leptinga Bentham, com nove espécies: Inga bicoloriflora Ducke; Inga glomeriflora Ducke; Inga gracilifolia Ducke; Inga huberi Ducke; Inga lateriflora Miquel; Inga obidensis Ducke; Inga panurensis Spruce ex Bentham; Inga paraensis Ducke e Inga umbratica Poeppig & Endlicher; Secção 3. Pseudinga Bentham, com três espécies: Inga leiocalycina Bentham; Inga capitata Desvaux e Inga stipularis DC., Secção 4. Spectabilis (J.León) T.D. Pennington, com uma espécie: Inga splendens Willdenow; Secção 5. Multijugae (J. León) T. D. Pennington, com uma espécie: Inga thibaudiana DC.; Secção 6. Pilosulae (J. León) T. D. Pennington, com duas espécies: Inga chrysantha Ducke e Inga rhynchocalyx Sandwith; Secção 7. Longiflorae (Bentham) T. D. Pennington, com três espécies: Inga grandiflora Ducke; Inga longiflora Spruce ex Bentham e Inga rubiginosa (Rich.) DC; Secção 8. Inga (J.Léon) T.D. Pennington, com uma espécie: Inga edulis Martius; Secção 9. Tetragonae (Pittier) T.D. Pennington, com uma espécie: Inga macrophylla Humboldt & Bonpland ex Willdenow. Neste gênero foram restabelecidas como espécies válidas: Inga macrophylla, colocando em sinonímia, Inga bracteosa e Inga umbratica, ficando Inga brevialata como sinônimo. Para o gênero Abarema Pittier foram tratadas quatro espécies e duas variedades: Abarema adenophora (Ducke) Barneby & Grimes; Abarema cochleata var. moniliformis (Ducke) Barneby & Grimes; Abarema laeta (Bentham) Barneby & Grimes; Abarema jupunba (Willdenow) Britton & Killip var. jupunba; Abarema microcalyx (Bentham) Barneby & Grimes e Abarema piresii Barneby & Grimes. Foram consideradas, para o gênero Calliandra Bentham, duas espécies pertencentes à série Nitidae: Calliandra tenuiflora Bentham e Calliandra spinosa Ducke. Também, foram estudados os gêneros: Cedrelinga Ducke, com uma espécie: Cedrelinga cateniformis (Ducke) Ducke; Enterolobium Martius, com uma espécie: Enterolobium schomburgkii (Bentham) Bentham; Macrosamanea Britton & Rose ex Britton & Killip, com uma variedade: Macrosamanea pubiramea var. lindsaeifolia (Bentham) Barneby & Grimes e Marmaroxylon Killip, com uma espécie: Marmaroxylon racemosum (Ducke) Killip, nome atualmente válido, considerando Pithecellobium racemosum Ducke, como sinônimo. Alguns aspectos fenológicos foram observados para quinze espécies, pertencentes aos gêneros Abarema, Cedrelinga, Inga e Marmaroxylon, cujos indivíduos foram marcados aleatoriamente. As observações foram feitas mensalmente, tendo sido analisados os dados das fenofases da floração, frutificação e mudança foliar. Os resultados das fases fenológicas de floração, frutificação e mudança foliar foram determinados a partir das percentagens médias mensais de cada espécie por fenofase e calculados pelo Programa FENOLOG, desenvolvido pela Coordenação de Pesquisas em Silvicultura Tropical, CPST/INPA. A plena floração de 33,33% das espécies ocorreu na estação chuvosa entre os meses de dezembro e abril, apresentando padrão de duração intermediária para quase todas as espécies, apenas Inga edulis teve padrão de duração prolongada. A frutificação de 53,33% das espécies teve maior ocorrência também na estação chuvosa. A mudança foliar (o surgimento de folhas novas) ocorreu em 60% das espécies na estação seca entre os meses de agosto e novembro, e as folhas velhas foram observadas durante todo o ano, com baixos valores de ocorrência mensal, por isso, as espécies estudadas foram consideradas perenifólias.

Área de concentração: Botânica.

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