Os crustáceos branquiúros e suas interrelações com os peixes do Lago Janauacá, AM - Brasil (Crustacea, Argulidae) / José Celso de Oliveira Malta.
Detalhes da publicação: Manaus [s.n.] 1981Notas: 88 f. : ilAssunto(s): Crustáceos -- Janauacá, Lago (AM) | Peixes -- Parasitas | Relação hospedeiro-parasita | BranchiuraClassificação Decimal de Dewey: 595.31 Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1981 Sumário: A fauna de crustáceos branquiúros, sua especificidade, áreas de fixação, hospedeiros naturais, sazonalidade e índices de infecção foram estudados durante o período de março de 1979 a março de 1980, na área do Janauacá, um lago da várzea da Amazônia Central. O estudo da sazonalidade revelou que ela está estritamente relacionada com o nível da água; os picos máximos de infecção, na maioria das espécies, ocorreram na estação de cheia (junho e julho) e os mínimos na seca (outubro e novembro). Entre os grandes grupos de peixes do lago Janauacá, constatamos ser os Siluriformes os que sofrem a maior pressão parasitária dos crustáceos branquiúros seguidos pelos Cypriniformes e Perciformes. Algumas espécies de branquiúros apresentaram uma grande especificidade parasitária, sendo restritas a uma única família ou a um único gênero de peixes, enquanto outras apresentaram um largo espectro de tolerância, parasitando peixes de até 4 famílias diferentes. Oito espécies de crustáceos branquiúros foram coletados parasitando os peixes do lago Janauacá: 3 do gênero ARGULUS e 5 de DOLOPS. Cada espécie apresentou uma preferência para determinada área de fixação em seus hospedeiros, podendo ser: a cavidade branquial ou a superfície externa do corpo. Durante o ciclo anual de coletas, 30 espécies de peixes foram registradas como hospedeiras naturais dos crustáceos branquiúros e 17 foram consideradas como não hospedeiras naturais, pois durante todo o período de amostragem nunca foram capturadas parasitadas por este grupo de animais.Tipo de material | Biblioteca atual | Setor | Classificação | Situação | Previsão de devolução | Código de barras |
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Livro | Dissertação | T 595.31 M261c (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 81-1534 | ||
Livro | Dissertação | T 595.31 M261c (Percorrer estante(Abre abaixo)) | Disponível | 91-0099 |
Dissertação (mestre) - INPA/UFAM, 1981
A fauna de crustáceos branquiúros, sua especificidade, áreas de fixação, hospedeiros naturais, sazonalidade e índices de infecção foram estudados durante o período de março de 1979 a março de 1980, na área do Janauacá, um lago da várzea da Amazônia Central. O estudo da sazonalidade revelou que ela está estritamente relacionada com o nível da água; os picos máximos de infecção, na maioria das espécies, ocorreram na estação de cheia (junho e julho) e os mínimos na seca (outubro e novembro). Entre os grandes grupos de peixes do lago Janauacá, constatamos ser os Siluriformes os que sofrem a maior pressão parasitária dos crustáceos branquiúros seguidos pelos Cypriniformes e Perciformes. Algumas espécies de branquiúros apresentaram uma grande especificidade parasitária, sendo restritas a uma única família ou a um único gênero de peixes, enquanto outras apresentaram um largo espectro de tolerância, parasitando peixes de até 4 famílias diferentes. Oito espécies de crustáceos branquiúros foram coletados parasitando os peixes do lago Janauacá: 3 do gênero ARGULUS e 5 de DOLOPS. Cada espécie apresentou uma preferência para determinada área de fixação em seus hospedeiros, podendo ser: a cavidade branquial ou a superfície externa do corpo. Durante o ciclo anual de coletas, 30 espécies de peixes foram registradas como hospedeiras naturais dos crustáceos branquiúros e 17 foram consideradas como não hospedeiras naturais, pois durante todo o período de amostragem nunca foram capturadas parasitadas por este grupo de animais.
Área de concentração: Biologia de Água Doce e Pesca Interior.
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