Taxonomia de Odonata (Insecta), com ênfase na caracterização morfológica e biologia de larvas, na Amazônia Central, Brasil / Ulisses Gaspar Neiss.

Por: Neiss, Ulisses GasparColaborador(es):Hamada, Neusa | De Marmels, JürgDetalhes da publicação: Manaus : [s.n.], 2012Notas: xxiii, [368] p. : il. colorAssunto(s): Odonata -- Taxonomia | Insetos aquáticos | Dieta | Libélulas | Predação | Anisoptera | ZygopteraClassificação Decimal de Dewey: 595.733 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Tese (doutor) - INPA, 2012 Sumário: Odonata apresenta alta diversidade de espécies nas regiões tropicais, no entanto, ainda há grandes lacunas de conhecimento em muitos biomas, incluindo a floresta Amazônica. A maioria dos estudos realizados com Odonata na região Neotropical tem como foco os adultos, dessa forma, a taxonomia e biologia das formas imaturas permanecem pouco conhecidas, menos de 1/3 das espécies registradas para o Brasil tem suas larvas descritas. O objetivo deste trabalho foi incrementar o conhecimento sobre a taxonomia, distribuição e biologia de Odonata, com ênfase nos estágios larvais, na Amazônia Central. Para isso, durante os anos de 2008 e 2009 foram realizadas coletas em aproximadamente 150 igarapés preservados para obtenção de adultos e larvas para criação em condições de laboratório, em diversas localidades e municípios do Estado do Amazonas: Manacapuru, Manaus, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, incluindo as áreas de proteção ambiental Reserva Florestal Ducke (Manaus), Reserva Biológica do Uatumã (Presidente Figueiredo) e Parque Estadual Serra do Aracá (Barcelos). A identificação dos adultos e larvas associadas resultou em 175 espécies distribuídas em 77 gêneros, incluídos nas 15 famílias ocorrentes no Brasil, com 41 novos registros para o Estado do Amazonas, sendo 22 registros novos para o Brasil. Dimeragrion Calvert (Megapodagrionidae) é registrado pela primeira vez no Brasil, através de D. percubitale Calvert, coletada na região dos tepuis na Serra do Aracá (1.115 m alt.). Três espécies novas são descritas, incluindo um novo gênero (Coenagrionidae gen. nov. sp. nov.; Erythrodiplax sp. nov. e Gynacantha sp. nov.) a partir de adultos emergidos em condições de laboratório. Treze larvas de último estádio, até então desconhecidas, também são descritas: Macrothemis rupicola Rácenis; Mecistogaster lucretia (Drury); Megapodagrion megalopus (Selys); Misagria divergens De Marmels; Mnesarete astrape De Marmels; Mnesarete cupraea (Selys); Orthemis attenuata (Erichson); Palaemnema brasiliensis Machado; Perilestes solutus Williamson e Williamson; Psaironeura tenuissima (Selys); Staurophlebia wayana Geijskes; Uracis siemensi Kirby e Zenithoptera lanei Santos. Chaves para identificar família e gênero de larvas de último estádio conhecidas para o Estado do Amazonas e quando possível para o Brasil (exceto Libellulidae), também são propostas. A análise do conteúdo estomacal de 992 larvas de Odonata, realizada através da dissecção do intestino anterior, coletadas em diferentes substratos localizados em igarapés da Reserva Ducke e Reserva do Uatumã, revelou que Chironomidae foi a presa mais abundante (38,4%) e frequente (41%), seguido por Baetidae (13,6% e 17,8%), Leptophlebiidae (8,8% e 12%), Trichoptera (11,5% e 14,4%), Oligochaeta (5,2% e 6,7%), Simuliidae (4% e 4,7%) e Acarina (4,1% e 4,9%).
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Tese T 595.733 N416t (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 13-0015

Tese (doutor) - INPA, 2012

Odonata apresenta alta diversidade de espécies nas regiões tropicais, no entanto, ainda há grandes lacunas de conhecimento em muitos biomas, incluindo a floresta Amazônica. A maioria dos estudos realizados com Odonata na região Neotropical tem como foco os adultos, dessa forma, a taxonomia e biologia das formas imaturas permanecem pouco conhecidas, menos de 1/3 das espécies registradas para o Brasil tem suas larvas descritas. O objetivo deste trabalho foi incrementar o conhecimento sobre a taxonomia, distribuição e biologia de Odonata, com ênfase nos estágios larvais, na Amazônia Central. Para isso, durante os anos de 2008 e 2009 foram realizadas coletas em aproximadamente 150 igarapés preservados para obtenção de adultos e larvas para criação em condições de laboratório, em diversas localidades e municípios do Estado do Amazonas: Manacapuru, Manaus, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, incluindo as áreas de proteção ambiental Reserva Florestal Ducke (Manaus), Reserva Biológica do Uatumã (Presidente Figueiredo) e Parque Estadual Serra do Aracá (Barcelos). A identificação dos adultos e larvas associadas resultou em 175 espécies distribuídas em 77 gêneros, incluídos nas 15 famílias ocorrentes no Brasil, com 41 novos registros para o Estado do Amazonas, sendo 22 registros novos para o Brasil. Dimeragrion Calvert (Megapodagrionidae) é registrado pela primeira vez no Brasil, através de D. percubitale Calvert, coletada na região dos tepuis na Serra do Aracá (1.115 m alt.). Três espécies novas são descritas, incluindo um novo gênero (Coenagrionidae gen. nov. sp. nov.; Erythrodiplax sp. nov. e Gynacantha sp. nov.) a partir de adultos emergidos em condições de laboratório. Treze larvas de último estádio, até então desconhecidas, também são descritas: Macrothemis rupicola Rácenis; Mecistogaster lucretia (Drury); Megapodagrion megalopus (Selys); Misagria divergens De Marmels; Mnesarete astrape De Marmels; Mnesarete cupraea (Selys); Orthemis attenuata (Erichson); Palaemnema brasiliensis Machado; Perilestes solutus Williamson e Williamson; Psaironeura tenuissima (Selys); Staurophlebia wayana Geijskes; Uracis siemensi Kirby e Zenithoptera lanei Santos. Chaves para identificar família e gênero de larvas de último estádio conhecidas para o Estado do Amazonas e quando possível para o Brasil (exceto Libellulidae), também são propostas. A análise do conteúdo estomacal de 992 larvas de Odonata, realizada através da dissecção do intestino anterior, coletadas em diferentes substratos localizados em igarapés da Reserva Ducke e Reserva do Uatumã, revelou que Chironomidae foi a presa mais abundante (38,4%) e frequente (41%), seguido por Baetidae (13,6% e 17,8%), Leptophlebiidae (8,8% e 12%), Trichoptera (11,5% e 14,4%), Oligochaeta (5,2% e 6,7%), Simuliidae (4% e 4,7%) e Acarina (4,1% e 4,9%).

Área de concentração : Entomologia

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