Composição florística e distribuição de epífitas angiospermas na região do rio Urucu, Coari - Amazonas / Mariana Victória Irume.

Por: Irume, Mariana VictóriaColaborador(es):Morais, Maria de Lourdes da Costa Soares [Orientadora] | Zartman, Charles Eugene [Coorientador]Detalhes da publicação: Manaus: [s.n.], 2012Notas: ca. 190 f. : ilAssunto(s): Epífitas -- Composição florística | Epífitas -- Distribuição | Urucu, rio (AM)Classificação Decimal de Dewey: 584.091 Recursos online: Clique aqui para acessar online Nota de dissertação: Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2012 Sumário: O estudo foi realizado em 1,5 ha em uma floresta de terra firme em duas áreas amostrais na Base Operacional Geólogo Pedro de Moura (BOGPM) no município de Coari-AM. O objetivo deste estudo foi de caracterizar a composição e a diversidade florística da comunidade epifítica e de suas árvores hospedeiras, a fim de determinar o arranjo fitossociológico das espécies e verificar a similaridade florística entre as áreas amostrais. Para a coleta de dados foi utilizado o método de parcelas onde foram amostrados ambientes de platô, vertente e baixio. Todas as epífitas angiospermas que estavam sobre as árvores com DAP = 10 cm foram amostradas. Foram registrados 3528 indivíduos epifíticos distribuídos em 13 famílias, 48 gêneros e 164 espécies. As epífitas ocorreram sobre 727 indivíduos forofíticos, distribuídos em 40 famílias, 123 gêneros e 324 espécies. O grupo das monocotiledôneas foi o mais representativo (68,90%), enquanto as hemiepífitas foram à forma de vida predominante (57,31%). Araceae foi à família com a maior riqueza de espécies, seguida por Melastomataceae, Orchidaceae e Bromeliaceae. As famílias mais abundantes foram Araceae, Bromeliaceae e Cyclanthaceae. Enquanto que os gêneros mais diversificados foram Philodendron Clusia, Heteropsis e Miconia. As espécies epifíticas mais abundantes foram Guzmania lingulata (Bromeliaceae) e Philodendron linnaei (Araceae), representando juntas 53,20% dos indivíduos. Na comunidade forofítica as famílias mais diversas foram Fabaceae, Sapotaceae e Chrysobalanaceae, enquanto que a mais abundante foi Lecythidaceae. Os gêneros forofíticos mais ricos foram Pouteria, Licania e Eschweilera. As espécies mais abundantes foram Eschweilera wachenheimii (Lecythidaceae), Licania micrantha (Chrysobalanaceae) e Oenocarpus bataua (Arecaceae). Um indivíduo de Guarea convergens (Meliaceae), foi o que hospedou a maior riqueza de espécies e abundância de epífita com altura total de 36 m e 45,3 cm de diâmetro. A área da JAZ foi a que apresentou a maior riqueza (78,04%) e abundância epifítica (72,53%), bem como, forofítica (74,07% e 61,89% respectivamente). Entre os três ambientes estudados, os baixios foram os mais favoráveis ao epifitismo, onde 84,14% das espécies e 48,24% dos indivíduos estiveram presentes, como também registrada a maior riqueza e abundância de forófitos (52,16% e 39,75% respectivamente). Na análise fitossociológica da comunidade epifítica, através do índice de Valor de Importância Familiar (VIF), Araceae se destacou em todos os parâmetros relacionados. Esta foi seguida por Bromeliaceae, Cyclanthaceae e Orchidaceae. Enquanto que, as famílias forofíticas que mais de destacaram quanto ao VIF foram: Sapotaceae, Lecythidaceae e Fabaceae. Na estimativa do Índice de Valor de Importância das Espécies epifíticas (VIe), dentre as 15 espécies que apresentaram o maior VIe, 11 pertencem à Araceae. No cálculo deste índice, G. lingulata e P. linnaei superaram as outras espécies significativamente em todos os parâmetros envolvidos, que juntas, perfazem 27,75% do total. No cálculo do Valor de Importância das Espécies forofíticas (VI), se destacaram E. wachenheimii, L. micrantha e E. tessmanii. A diversidade máxima estimada pelo índice de Shannon foi registrada nos ambientes de baixio, onde para as epífitas o índice foi H'= 3,40, enquanto que, para os forófitos foi H'= 4,47. A similaridade florística estimada pelo coeficiente de Morisita entre as áreas amostrais foi baixa para ambas as comunidades epifítica e forofítica. No entanto, para as epífitas, a similaridade entre os ambientes foi alta, sendo os platôs e as vertentes semelhantes, enquanto que os baixios se diferenciaram floristicamente destes.
Tags desta biblioteca: Sem tags desta biblioteca para este título. Faça o login para adicionar tags.
    Avaliação média: 0.0 (0 votos)
Tipo de material Biblioteca atual Setor Classificação Situação Previsão de devolução Código de barras
Livro Livro
Dissertação T 584.091 I71c (Percorrer estante(Abre abaixo)) Disponível 12-0548

Dissertação (mestre) - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, 2012

O estudo foi realizado em 1,5 ha em uma floresta de terra firme em duas áreas amostrais na Base Operacional Geólogo Pedro de Moura (BOGPM) no município de Coari-AM. O objetivo deste estudo foi de caracterizar a composição e a diversidade florística da comunidade epifítica e de suas árvores hospedeiras, a fim de determinar o arranjo fitossociológico das espécies e verificar a similaridade florística entre as áreas amostrais. Para a coleta de dados foi utilizado o método de parcelas onde foram amostrados ambientes de platô, vertente e baixio. Todas as epífitas angiospermas que estavam sobre as árvores com DAP = 10 cm foram amostradas. Foram registrados 3528 indivíduos epifíticos distribuídos em 13 famílias, 48 gêneros e 164 espécies. As epífitas ocorreram sobre 727 indivíduos forofíticos, distribuídos em 40 famílias, 123 gêneros e 324 espécies. O grupo das monocotiledôneas foi o mais representativo (68,90%), enquanto as hemiepífitas foram à forma de vida predominante (57,31%). Araceae foi à família com a maior riqueza de espécies, seguida por Melastomataceae, Orchidaceae e Bromeliaceae. As famílias mais abundantes foram Araceae, Bromeliaceae e Cyclanthaceae. Enquanto que os gêneros mais diversificados foram Philodendron Clusia, Heteropsis e Miconia. As espécies epifíticas mais abundantes foram Guzmania lingulata (Bromeliaceae) e Philodendron linnaei (Araceae), representando juntas 53,20% dos indivíduos. Na comunidade forofítica as famílias mais diversas foram Fabaceae, Sapotaceae e Chrysobalanaceae, enquanto que a mais abundante foi Lecythidaceae. Os gêneros forofíticos mais ricos foram Pouteria, Licania e Eschweilera. As espécies mais abundantes foram Eschweilera wachenheimii (Lecythidaceae), Licania micrantha (Chrysobalanaceae) e Oenocarpus bataua (Arecaceae). Um indivíduo de Guarea convergens (Meliaceae), foi o que hospedou a maior riqueza de espécies e abundância de epífita com altura total de 36 m e 45,3 cm de diâmetro. A área da JAZ foi a que apresentou a maior riqueza (78,04%) e abundância epifítica (72,53%), bem como, forofítica (74,07% e 61,89% respectivamente). Entre os três ambientes estudados, os baixios foram os mais favoráveis ao epifitismo, onde 84,14% das espécies e 48,24% dos indivíduos estiveram presentes, como também registrada a maior riqueza e abundância de forófitos (52,16% e 39,75% respectivamente). Na análise fitossociológica da comunidade epifítica, através do índice de Valor de Importância Familiar (VIF), Araceae se destacou em todos os parâmetros relacionados. Esta foi seguida por Bromeliaceae, Cyclanthaceae e Orchidaceae. Enquanto que, as famílias forofíticas que mais de destacaram quanto ao VIF foram: Sapotaceae, Lecythidaceae e Fabaceae. Na estimativa do Índice de Valor de Importância das Espécies epifíticas (VIe), dentre as 15 espécies que apresentaram o maior VIe, 11 pertencem à Araceae. No cálculo deste índice, G. lingulata e P. linnaei superaram as outras espécies significativamente em todos os parâmetros envolvidos, que juntas, perfazem 27,75% do total. No cálculo do Valor de Importância das Espécies forofíticas (VI), se destacaram E. wachenheimii, L. micrantha e E. tessmanii. A diversidade máxima estimada pelo índice de Shannon foi registrada nos ambientes de baixio, onde para as epífitas o índice foi H'= 3,40, enquanto que, para os forófitos foi H'= 4,47. A similaridade florística estimada pelo coeficiente de Morisita entre as áreas amostrais foi baixa para ambas as comunidades epifítica e forofítica. No entanto, para as epífitas, a similaridade entre os ambientes foi alta, sendo os platôs e as vertentes semelhantes, enquanto que os baixios se diferenciaram floristicamente destes.

Área de concentração: Biodiversidade Vegetal da Amazônia, Reprodução e Crescimento de Vegetais

Não há comentários sobre este título.

para postar um comentário.

Clique em uma imagem para visualizá-la no visualizador de imagem

Powered by Koha